ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 05

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Tri

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Tri...

Tri...

Tri...

— Bruna...

Tri...

Tri...

— Bruna, porra!

Tri...

Tri...

Tri...

— Acorda caralho! — Sinto algo fofo voando na minha cara.

Acordo totalmente assustada e confusa, sem entender absolutamente nada.

Quer merda de barulho era aquele? E o que jogaram em mim?

— Teu celular garota, ele tá tocando. — A voz de Yasmin se faz presente ao fundo.

Logo reconheço o toque chato do meu celular, que no início eu amava, mas de tanto ouvir enjoei.

O peguei na escrivaninha ao lado da cama, sem nem ver quem estava ligando, mas sabia que poderia ser meu pai.

— Alô? — Atendo sem nem abrir os olhos.

— Tá com esse celular enfiado aonde? No teu cu? Liguei mais de três vezes, porra. — Ah, era a Beatriz.

— Fala.

— Tô aqui embaixo, libera minha entrada.

— Tá fazendo o que aqui? — Abri os olhos devagar.

— Tu me chamou pra ficar na piscina hoje, esqueceu?

— Chamei, mas é de tarde.

— E cê acha que é que horas? Seis da manhã? — Sinto o deboche em sua voz.

— Sei lá, umas nove horas. — Passei a mão na testa, os olhos em um ponto fixo com a mente ainda processando.

— São meio-dia, Bruna! — Quase gritou do outro lado e arregalei os olhos sentando na cama.

— Como é? — Afastei o celular e olhei o horário. — Cacete, é meio-dia.

— Pois é, bela adormecida. Agora vem liberar minha entrada, quero botar meu biquíni e pegar meu sol em paz.

— Eu te falei que as meninas estão aqui? — Pergunto realmente em dúvida.

Felina | Amores do acaso 01Onde histórias criam vida. Descubra agora