Capítulo 23

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Assim que cheguei ao destino que pretendia fui direta a zona da higiene. Peguei em várias embalagens de papel higiénico e fui direta para a caixa de pagamento.

- O que é que tu pensas que estás a fazer? - alguém pergunta. Viro-me para trás e vejo a Anna.

- Anna! Olá - digo atrapalhada. Ela ainda não sabe a verdade do Hayes e não sei como será a reação dela. Conhecendo-a a reação deverá ser choque...

- O que é que estás a fazer? - torna a perguntar colocando as suas compras no braço esquerdo e pondo o braço direito na sua anca.

- Na-nada - gaguejo. Não sei mesmo mentir.

- Tu estás a gaguejar, ou seja, estás a mentir - ela conhece-me muito bem, demasiado até - por isso eu vou repetir. O que é que estás a fazer?

- Sabes o tão adorado Hayes Grier? O meu "suposto" namorado - faço aspas com os dedos na palavra "suposto" - o idiota que eu odiava e agora odeio mais?

- Suposto?! Ele não é o teu namorado? - interrompe-me - Odeias mais?!

- Já não é e sim odeio mais por uma simples razão. Mas ele ainda não sabe que eu sei a verdade.

- Verdade?! Estou confusa por isso tens que me dizer muita coisa.

- Eu sei. Podemos ir falar na minha casa? Acho que este local não é o mais adequado.

- Claro, deixa-me só pagar isto e passar por casa para deixar as compras - diz. Eu assinto e ela dirige-se para a caixa. Paga as suas compras e vamos diretas para a sua vivenda.

- Afinal o que aconteceu? - começa a minha melhor amiga já fora do supermercado.

- Tudo começou quando eu ia comer e alguém bateu à porta - começo a explicar mas sou novamente interrompida pela rapariga.

- Quem foi? - pergunta curiosa.

- A Mikaela - respondo calmamente.

- O quê?! - passa-se por completo - Pode-se dizer que ela é ligeiramente mais simpática do que as outras mas continua a ser do grupo da outra.

- Eu sei mas ela é melhor do que pensas - afirmo. Ela assente e tira as chaves da mala porque já tínhamos chegado a casa dela.

A rapariga roda a chave na fechadura e abre a porta.

- Podes me dar uma ajudinha com as compras? - pediu assim que nos dirigimos para a cozinha.

- Claro - respondi e ela sorriu em agradecimento.

...

Após termos arrumado as compras todas no sitio certo fomos diretas para a minha casa. Já tinha contado a história toda à Anna e ela simplesmente ficou em choque, como eu esperava.

- Os meus pensamentos eram completamente diferentes em relação ao Hayes.

- Nem acredtio que me apaix... - digo até ver a rapariga que me tinha contado a verdade à pouco tempo no jardim da minha casa. Mikaela.

- Olá meninas - sauda a morena de aparelho.

- O que fazes aqui novamente? Quer dizer ainda tens alguma coisa para me dizer? - digo não parecendo mal educada.

Abro a porta e dou sinal para que as raparigas entrem na minha casa, sentando-se de seguida.

- Não mas tenho uma pequena ideia - sorri de forma maliciosa.

- Ideia?! - eu e a Anna dizemos em coro.

- Ideia para a vingança - sorri de forma que os elásticos de cor preta do seu aparelho sejam visiveis nos seus dentes.

- Vingança? Estou a gostar da ideia... - admito.

- Ainda bem porque eu tenho uma ideia genial para a vingança que não envolve papel higiénico - fala e eu arregalo os olhos com a última afirmação dela.

- Agora andas a seguir-me? - pergunto zangada.

- Não mas a Anna disse-me - responde calmamente.

- Quando?!

- Agora mesmo ao ouvido - fala a minha melhor amiga.

- Isto está a tornar-se bastante estranho... Mas conta lá a tal vingança - incentivei. Espero que seja uma vingança suficiente boa para o rapaz nunca mais me fazer uma coisa destas.

Olá,

Queria pedir-vos desculpa pelo atraso mas as minhas ideias estão a esgotar-se.

Eu sei que está pequeno mas é só para dividir isto em duas partes porque a próxima parte vai ser bastante interessante, espero.

Espero que tenham gostado e até breve.

Bye :)

- ika

My brother's best friendOnde histórias criam vida. Descubra agora