Passados alguns dias, eu ainda não estava em mim.
Colocava a pulseira todos os dias, tinha as flores num vaso e um grande sorriso na minha cara.
Eu ainda me sentia mal por causa do Hayes mas tenho uma grande curiosidade de saber quem é este "X" e porque é que me está a mandar estes presentes todos.
- Sam? Estás a ouvir? Sam! - oiço alguém chamar. Pisco os olhos várias vezes e olho para o meu lado direito, vendo a Mikaela e a Anna a olharem para mim sérias.
- Sim.
- O que é que eu disse, então? - a Mikaela cruza os braços e cerra os olhos.
- Estás a ouvir? - respondo. Ela revira os olhos e continua a falar com a Anna.
- Nós estávamos a falar sobre quem seria o "X" - esclareceu.
- Oh. Alguma sugestão? - pergunto.
- Eu acho que é o Gilinsky - a Anna fala.
- Achas?! Eu nunca mais o vi, e acho que ele voltou para Nebraska.
- Então quem mais poderia ser, Sam?
- Não sei, não quero atirar os foguetes antes da festa.
- Deixa, nós vamos descobrir, nem que tínhamos de investigar as impressões digitais da carta.
...
A Anna, que tinha de sair com os pais, e a Mikaela, que combinou uma saída com o Nash, acabaram de sair da minha casa. Suspirei.
Sentei-me no sofá da sala e olhei para a televisão, agora apagada.
De repente comecei a pensar nas palavras que o Hayes me disse.
Sam... - começa.
Eu e o Cam fizemos as pazes.
Foi uma aposta, Sam. Só isso.
Abanei a cabeça negativamente e uma pequena lágrima caiu do meu olho esquerdo.
Eu amo-te
Foram as últimas palavras antes de algumas lágrimas caírem dos meus olhos. Subi os meu joelhos para junto do meu corpo e chorei ainda mais até ser interrompida pelo telemóvel.
Fungo e limpo as minhas lágrimas com as costas das mãos s atendo a chamada.
- Es-estou? - gaguejo, sem querer.
- Sam, querida? Estiveste a chorar? Está tudo bem?
- Mãe... Preciso de falar contigo, urgentemente.
- Mas está tudo bem? Sam, estás a preocupar-me...
- Não, não está tudo bem. Achas que consegues vir cá hoje, depois do trabalho?
- Posso ir agora, filha. Adoro-te e até já.
- Adeus, mãe - despeço-me. Deixo o telemóvel cair ao meu lado e encosto a cabeça no sofá ao mesmo tempo que fecho os olhos calmamente.
...
A campainha toca. Instantaneamente abro os olhos e, de seguida, esfrego-os com as costas da minha mão.
O meu irmão vai abri a porta e entra a minha mãe, visivelmente preocupada.
- Sam? Querida? Está tudo bem? - pergunta assim que se põe a minha frente.
- Bem, eu tenho de ir à casa do Nash. Adeus meninas - o Cam intervém. Eu e a minha mãe acenamos e ele sai de casa.
- Eu tenho muito para te contar - começo.
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My brother's best friend
Teen FictionSam odeia Hayes mas será que Hayes odeia Sam ? Lê para descobrir.