Capítulo 81

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Ret💥

As coisas na boca tava indo tudo bem, desde que aquela tempestade passou, as coisas estão voltando ao normal. A minha proteção contra a Anna e o Theo ainda mais, não confio eles sozinhos naquela casa, principalmente com aqueles poucos homens.

O bom pra mim é que a Anna concordou em deixar alguns homens segui-las de longe, principalmente quando o Theo tá com ela ou com a minha mãe.

O importante é ter eles dois bem.

Saindo de uma das minhas bocas aqui, chego na minha salinha e suspiro irritado. As coisas voltaram ao normal, mas parece que tenho que dá outra lição pra ver se eles aquietam o rabo.

Mt: Consegui o dinheiro, fiz aqueles pau no cu me passar o dinheiro. - Falou jogando um bolo de dinheiro em cima da minha mesa.

Ret: Ainda bem, eles acham que podem comprar as drogas e não pagar? Se fuder, mermão. - Falei irritado.

Mt: Eu disse que eles não pagassem quem iria resolver era você, não deu 10 minutos e já estavam com o dinheiro. - Comentou.

Ret: Tem que ser assim, a pessoa da mão e quer o braço todo. - Revirei os olhos. - mudando de assunto, o VH vai tomar de conta essa noite, tu fica ligado nos restos dos pagamentos, falo? O Dn saiu pra uma missão fora do morro e eu preciso de você. - Avisei.

Mt: Pode deixar, eu fico ligado nisso. Ah e os outros vapores? - Perguntou.

Ret: Eles já sabem as funções dele, troquei alguns de posições e coloquei mais alguns no lugar deles. - Falei.

Mt: Jae, vou ter que ir, tenho que cobrar mais, principalmente porque amanhã tem os pagamentos da casa.

Ret: Sobre esse aí, o L7 vai ficar encarregado, parece que as pessoas adoram esse imbecil. - Balancei a cabeça, sorrindo. - melhor ainda.

Mt: Jae, vou indo.

Avisou e saiu em seguida, me deixando com os dinheiros dos pagamentos das drogas, maconha e etc. Tinha que arrumar o dinheiro aqui na gaveta pra não deixar uma bagunça, principalmente porque vou ter que pagar os vapores.

Após ajeitar tudo, saio da salinha e subo na moto, tinha que almoçar em casa e depois ver as coisas do carregamentos que vai chegar hoje mesmo.

Ainda bem que não tá atrasando mais.

(...)

Ret: Ei mãe, tá mó bom esse almoço viu. - Elogiei levando uma colherada do arroz, feijão e o bife a milanesa. Tinha aquele, como é o nome... Mandoca, mandi, mandioca frita. Isso aí mesmo, mandioca frita.

Cris: É claro fui eu que fiz.

Anna: Realmente Cris, sua comida tá maravilhosa. - Falou comendo também.

O Theo tava dormindo no bebê conforto ao lado dela.

Cris: Já que fiz o almoço aqui, tenho que ir buscar a Bea na escola. - Avisou.

Sim, é mesmo a Bea geralmente larga cedo nas segundas, vai entender.

Ret: Se quiser mando um dos vapores ir buscá-la. - Falei a olhando.

Cris: Não, é bem capaz da sua irmã mandar eles levarem pra casa de uma amiga, ou até mesmo usar seu nome como desculpa. - Negou com a cabeça.

Ret: A senhora que sabe.

Anna: Mudando de assunto gente, semana que vem é o natal.

Cris: É verdade, tenho que comprar a roupa da Bea ela tá aperriando muito. - lembrou.

Anna: Podem comprar lá na minha loja, tem roupas que acho que ela vai amar. - Disse.

Cris: Eu vou comprar lá mesmo, pra que comprar em outras lojas se tem da minha nora? - Riu, e a Anna acompanhou.

Ret: Tava pensando em fazer um baile em comemoração ao natal, mas dias antes, porque no dia quero comemorar com vocês. - Disse terminando de comer, peguei a cerveja e tomei um gole.

Anna: Isso é ótimo! Acho que é bom, tirar um pouco a tensão do morro.

Cris: Vocês fazem esses bailes e eu nunca vou. - Resmungou.

Ret: Claro que não, já basta o Roger de olho na senhora, imagine os outros homens. - Neguei rapidamente com a cabeça.

É sério, minha mãe é velha mas ela é muito bonita, nem parece que tem essa idade, apesar de já ter quase 50 anos.

Cris: Mas tu me respeita muleque, já visse eu dando moral pra esses bandidos? Pela amor de Deus. - Me bateu na cabeça.

Ret: Não tou dizendo a senhora, mas esses cara não ligam se dão moral ou não. - Me defendi.

Anna: Mas sua mãe tem que se divertir, Filipe. - Me olhou.

Cris: Isso mesmo, acha que nasci só pra limpar tua cueca suja? - Me olhou também.

Ret: Claro que não, só tou dizendo. - dei de ombros.

Cris: Mas de qualquer forma, não tem como a Bea é um capeta e deixar com outras pessoas é mesmo que não, e outra se você for, tenho que ficar com meu netinho. E o Roger pode me fazer companhia. - Sorriu pra gente.

Anna: Bom, se não for incomodar a senhora.

Cris: E desde quando meu neto me incomoda? Vá se divertir minha filha, você precisa, principalmente pelas coisas que passou. - Disse e levou sua mão até o braço dela, sorrindo.

Amo essa amizade que minha mãe tem com a Anna, a Anna perdeu duas mães e ganhou mais uma em troca. Porque minha mãe a trata como filha, e não é por nada não, ela a trata melhor do que eu.

Anna: Obrigada, nem sei o que faria se não tivesse a senhora aqui. - Sorriu doce, acariciando a mão dela.

Minha mãe sorriu pra ela novamente e depois disse se levantando.

Cris: Tenho que ir agora, e você não chegue tarde viu? Tem que passar mais tempo com seu filho, perde essa fase dele é muito ruim. - Me repreendeu com o olhar, antes de me dá um beijo na bochecha e na da Anna. - Amo vocês. - em seguida foi embora.

Anna: Sua mãe é uma comédia, amo ela. - riu.

Ret: Ela gosta é de me repreender, toda hora, não posso fazer nada. Sou um anjo, pô. - Reclamei, vendo a Anna rir.

Anna: Anjo é o theo que é alheio as coisas que acontece ao seu redor, você é um capetão. - riu.

Ret: Fique zombando de mim, depois não aguenta quando desconto de outra forma. - A olhei malicioso.

Anna: Misericórdia homem, o menino tá aqui. - bateu no meu braço.

Ret: Qual é a do meu braço? Toda hora bate no coitado. - Resmunguei e levei

To de Nave - RetannaOnde histórias criam vida. Descubra agora