Capítulo 71

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Ret💥

Deito ao lado do corpo adormecido da minha mulher, colocando sua cabeça no meu braço quando a puxo para mais perto de mim.

É tão bom chama-la assim. Saber que é minha e de mais ninguém. Deixando um beijo em sua testa me aconchego mais em seu corpo, enquanto fecho os olhos em seguida.

Mas um barulho de choro bem alto me faz abri-los imediatamente. Suspiro deixando um sorriso escapar e vejo quando a Anna se mexe em meus braços, dando a entender que irá acordar.

Anna: Está acordado, amor? - Pergunta com a voz sonolenta.

Hoje o dia foi bem puxado, não só pra mim mas pra ela também, tá ligado? Acho que por isso ela foi dormir tão cedo, após ter deixado o theozinho no quarto.

Ret: Tô sim, morena. - A olhei. - Vou ver o muleque lá, deve estar com fome. - Me afastei dela e me levantei.

Anna: Não precisa, eu posso ir lá. - Disse me olhando, enquanto coçava os olhos.

Ret: Colfoi, amor! tu tá nem conseguindo ficar com os olhos abertos. - Rir vendo ela com um olho aberto e o outro fechado.

Ela bocejou e se cobriu mais enquanto se virava de costas pra mim.

Anna: Eu não queria mesmo, só estava sendo educada mas sabia sua resposta. - Gracejou e eu revirei os olhos sorrindo.

Ret: Sua diaba! - Falei escutando a risadinha dela.

Anna: Tem leite que tirei do meu peito na mamadeira dele, está na cozinha. - Avisou sorrindo.

Ret: Jae, tou indo lá. - Deixei um tapa na bunda dela que grunhiu me xingando.

Anna: Vai logo, caralho! - Mandou e eu saí do quarto resmungando, mas eu pedi né?

Eu falei que vinha.

Fui até a cozinha e peguei a mamadeira dele, ainda escutando ele chorar.

Quando cheguei no quarto do pirralho, sorri quando me aproximei. Ele já tá com dois meses e fico admirado a cada dia que passa com esse menino, não tem como descrever a forma que venho me sentindo.

Mas resumindo tudo: Tô feliz, e pra caralho.

Peguei ele no braço e no mesmo instante ele parou de chorar e me olhou com aqueles olhinhos grandes em mim, com curiosidade em cima de mim.

Ret: Já sabe que é teu pai, né garotão? - Sorri quando ele segurou meu dedo, provavelmente esperando o leite dele. - Tá com fome? - Perguntei vendo ele me olhar com curiosidade, como se entendesse o que eu digo.

Sorri mais ainda e fui me sentar na cadeira ali no quarto, ajeitei ele no meu colo e dei sua mamadeira. Por sorte, ele pegou, o que me faz pensar é que a Anna conseguiu fazê-lo pegar no bico da mamadeira.

Ret: Sua mãe é uma preguiçosa sabia? - falei brincando enquanto ele tomava o leite dele. - Mandada só me faz de escravo. - Sorri revirando os olhos. - Mas é certo gostar de ser o capacho dela? - Perguntei como se ele fosse me responder.

To de Nave - RetannaOnde histórias criam vida. Descubra agora