To de Nave - Retanna

Capítulo 49

Anna Estrella ✨

Desde que descobrimos sobre o sexo o Filipe está comprando presentes pra nosso meninão, é um papai babão mesmo. O quarto está sendo reformado com as coisas de meninos, a cor eu optei por verde e azul, claro que vai ter um branco ali.

Já estava atrás do berço, banheira e outras coisas que ele vai precisar. No máximo só tenho algumas roupas, o kit de higiene dele, fraldas e entre outras coisas. Minha mãe está ajudando nisso, e falando nela, eu estou na sua casa, contando tudo pra ela sobre como anda a minha vida.

Não nos falamos todo dia por conta do meu pai, ele está mais distante ainda de mim e isso dói, porém não posso obriga-lo aceitar como estar a minha vida né?

Ellen: Estou tão orgulhosa de você, meu amor. - Ela fungou me abraçando. - Vai ser uma mãe maravilhosa.

Anna: Obrigada, mãe! É bom saber que tenho a senhora ainda. - Digo sorrindo.

Ellen: Seu pai é um bobão, mas ele te ama, porém seu orgulho é muito e sabe que ele gosta de estar na razão. - suspira. - como vai seu namoro?

Anna: Uma maravilha, já vamos fazer quase dois meses juntos, ele cuida super bem de nós dois. - Passo a mão pela a minha barriga.

Ellen: Não vou com a cara dele, mais se ele te faz feliz, me deixa feliz. - Sorri acariciando minha barriga também. -  Já escolheu o nome?

Anna: Não, o Filipe é um pau no cu, só gosta de nomes feio. - eu disse revirando os olhos.

Ellen: Olha a boca, mocinha. - me repreendeu. - eu posso ajudá-los, tenho nomes que eu usaria, mais aí é a escolha de vocês.

Anna: Pode falar, eu falo com o Filipe e entramos em um acordo. - A olhei curiosa.

Ellen: Bom, se é assim né? - Ela fez uma cara de pensativa e disse. - Tem Levi, Bryan, Miguel, gael, Theo. O que acha?

Anna: Esses são bonitos, mas Theo e Levi são mais, vou falar com o Filipe e obrigada pela ajuda mãe. - sorri a olhando carinhosa.

Ellen: Não precisa me agradecer, meu amor, estou amando estar participando da sua vida ainda. - Ela sorriu doce. - Fiz a torta que você ama, vem, vamos comer.

Ela se levantou e quando eu ia fazer o mesmo a porta se abre, revelando meu pai, um suspiro me escapou e eu disse.

Anna: Boa tarde, pai. - O olhei, ele me olhou de cima a baixo e depois se virou pra minha mãe.

Carlos: O que essa vagabunda, tá fazendo na minha casa? - Ele quis saber, visivelmente irritado.

Ellen: Carlos, por favor, ela é ainda minha filha e não se esqueça que a casa é minha também. - ela disse mantendo a casa.

Carlos: Tanto faz, espero que vá embora logo dessa casa, aqui está muito apertado pra uma vadia como você estar aqui. - ele me olhou com ódio.

Meus olhos lacrimejaram, é muito difícil escutar isso de alguém que a poucos meses atrás nem ligava pelo o que vestia. E agora? Me trata como um nada, como se eu fosse uma vadia. E tudo isso por eu estar grávida, o Filipe pode ser o que for, mais ele tá sendo mais homem do que o meu pai.