Coroa de Sangue e Ruínas ✤ Livro 2 de A Rainha de Sangueprata

CAPÍTULO · XXXVIII

Hola povo. Cá estou ❤️ era pra eu ter postado mais cedo, mas tive um compromisso e só cheguei em casa agora a pouco. Porém, nunca é tarde pra soltar um capítulo [disse uma sábia: vulgo eu]

Esse capítulo se trata de: mimosss ✨ não vou dizer de quem, vocês vão ter que ler aí [mas assim, vocês querem um spoiler? hehehe pode ser que tenha algo a ver com um tal trisal em formação aí... 👀 de nada sei] ~foge

Bora lá pro capítulo.
Boa leitura!

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CAPÍTULO 38
𝑅𝑒𝑖𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒𝑝𝑟𝑎𝑡𝑎

❤️‍🔥

   Assim que April soube que o ritual tinha acabado e a rainha estava de volta à fortaleza, ela procurou por Skyler para saber notícias de Riverlim, mas como não a encontrou pelo salão, quem a informou sobre o retorno da sangue verde foi a comandante Voss.

Não muito tempo depois, Arleen Maddox apareceu acompanhada de Nerin Blevengrest e outras bruxas do clã, e a Matriarca de Sangue Verde anunciou para todas as bruxas presentes que o ritual tinha sido um sucesso e que Riverlin estava descansando no momento. April teria ficado irritada por não saber antes, mas não era como se ela já não esperasse ser deixada de fora; era óbvio que Arleen tinha feito de propósito. Ela até mesmo esperou para ver se a matriarca teria ao menos a consciência de procurá-la para dizer alguma coisa, mas isso não aconteceu. April concluiu que era esperar demais de alguém como ela.

April pensou em ir até Arleen Maddox, mas como já estava impaciente, ela resolveu seguir direto para o quarto de Riverlin. No entanto, para piorar ainda mais o humor dela, Riverlin não estava lá. Assim, April deixou aquele andar em passos rápidos e seguiu para o andar inferior, onde ela sabia que ficava o quarto da matriarca Maddox. Não para sua surpresa, haviam duas guerreiras de guarda na porta, e elas a barraram assim que ela se aproximou.

— Ninguém pode entrar. Ordens da Matriarca — informou uma das bruxas, sem sequer dirigir o olhar para ela.

— Vocês sabem quem eu sou?

— Não sabemos e não estamos interessadas.

April tentou não se deixar abalar pelo descaso delas.

— Como ainda estou de bom humor, me permitam dizer. Meu nome é April Trezagot. Riverlin é minha parceira. E eu vou entrar nesse quarto nem que eu tenha que abrir a garganta de vocês. Quem sabe assim vocês calam a boca e saiam da minha frente.

— Ah. Então é você. — As bruxas trocaram um olhar irônico. — Como foi que a Matriarca disse mesmo?

— Algo do tipo: "Ninguém está autorizado a entrar nesse quarto enquanto Riverlin não acordar. Exceto por aquela bruxa lá. Se uma tal de sangue negro de um tal Clã Trezagot aparecer por aqui, deixem ela entrar. Do jeito que ela é mal educada, vai querer criar caso e eu não quero que ela me perturbe essa noite".

— É, algo assim. Mas acho que foi com um pouco mais de desprezo — a outra zombou.

— Mais beirando o nojo, eu diria. O que é bem compreensível.

April respirou fundo e puxou todos os seus demônios pela coleira, tentando não pular na garganta delas de verdade. Mas de nada adiantaria criar caso ali, afinal, elas eram apenas as cadelinhas de Arleen Maddox. Se ela tivesse que degolar alguém, com certeza seria aquela velha intragável. Em vez disso, April sorriu.