Algo doce

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Tudo ainda estava nas caixas pela sala de estar, ocupando os cantos da lareira até o sofá.
-Ainda bem que tudo chegou inteiro. Callie tirava algumas caixas do caminho até a escada e se sentava no segundo degrau olhando nos olhos de Arizona.

-Oque? Acha que esqueceram alguma coisa? Ela perguntava tentando decifrar os olhos que a observavam atentamente.

-Tudo está certo. Foi o tempo da morena levantar e puxá-la para um beijo profundo. Seus lábios passavam com firmeza pela boca delicada da loira, tirando seu batom nude.

-Mãe estou com fome, tem alguma coisa na gela.. Eca. Aquele momento não duraria muito pois Sofia saia da cozinha carregando um pacote de salgadinhos, fazendo a cara mais repulsiva do mundo para a cena.

-Fala serio piralha. Dava um tapinha na testa da menina antes de virar novamente para Arizona lhe dando um selinho.

-Vocês parecem as meninas mais velhas da minha escola. A menina encarava as mães abrindo o pacote de bolinhas de queijo, antes de Arizona pegar de suas mãos.

-Nada disso mocinha, temos comida de verdade em algum lugar dessa casa, e somos bem mais legais que as meninas mais velhas da sua escola. Pegava o pacote e ia em direção a cozinha pensando no que iria cozinhar.

Ela havia achado um pacote de macarrão e tinha um pouco de molho dentro da geladeira, estava perfeito. Callie colocava a mesa ela terminava de cozinhar o jantar, olhando para a mesa ela via a morena e sua filha rindo de algum vídeo bobo, aquela visão deixava Arizona derretida, a forma com que a morena sorria novamente mesmo depois de toda a confusão que estava sua vida. Aquela viagem não poderia ter sido mais especial, agradecia a todos os deuses por ter aceitado a companhia das duas durante a ida ao japão.
-Está pronto. Ela avisava desligando a panela e levanto até a mesa.

No jantar se podia ouvir risadas, e histórias engraçadas enquanto a massa a bolonhesa era comida rapidamente por elas. Callie que sujava sua boca com o molho aproveitava a toalha grande da mesa e a concentração de Sofia na conversa com a mãe para passar uma das pernas pelo tornozelo de Arizona. A loira se assusta com o toque e encara a cara sapeca que a latina fazia em sua direção. Com os pratos vazios e os olhos de Sofia pesando de sono, elas tiram a louça da mesa e colocam a pequena na cama no quarto de hóspedes. Após uma história e um par de beijos de boa noite voltavam para a cozinha procurando alguma coisa doce. No caminho das escadas, Callie passava seus braços na cintura da loira agarrando seu corpo menor.
-Tem certeza que tem alguma coisa doce aqui dentro. A morena estava procurando dentro da geladeira com seu corpo empinado para trás, sabia do efeito que causava em Arizona e queria testar um pouco de seus limites.

Ela estava terminando de secar os pratos e se virava para responder a pergunta quando se depara com o quadril robusto que se movia enquanto tateava as coisas dentro da geladeira, com a visão privilegiada se aproxima colocando as mãos no fim das costas morenas como para se apoiar e ver quais eram as opções que lhe eram oferecidas. O corpo de Callie estava quente mesmo com ar frio vindo do refrigerador.
-Não temos muita opção por aqui. Arizona fazia uma voz descontente passando a mão pelos quadris da morena.

-Sabe que isso não é um problema. Callie fechava a porta gelada, puxava a gola da blusa social da loira beijando seu pescoço pulsante. -Isso aqui já está doce o bastante, não quer correr o risco de desenvolver uma diabetes não é Dr. Robbins? Provocava desabotoando o início da blusa mordendo sua clavícula.

-Não me provoque Calliope. Há pegava com força beijando seus lábios com desejo fazendo a morena soltar um gemido abafado.
Callie se livrava da blusa de botões que a loira usava deixando seu sutiã vermelho que contrastava com sua pele clara à mostra. Ela suspende Arizona e a coloca sem cuidado na bancada, pressionando com força seu corpo contra o dela, fazendo escapar alguns suspiros da boca inchada .

As mãos desciam rapidamente até o centro quente da loira enquanto ela cuidava de tirar a blusa que deixava o contato das duas mais difíceis. Elas não paravam de se beijar mesmo estando cada vez mais sem ar, até que Arizona para o beijo passando o cabelo castanho do rosto da morena, admirando o rosto com traços fortes que estava corado e suado.
-Ainda me deve aqueles cinco minutos, lembra? Contornava a boca da latina com seus dedos a puxando para um beijo cheio de luxúria.

-Como poderia me esquecer, só que pagarei com juros. Tirava a loira de cima da bancada fazendo o caminho até a escada com ela agarrada em sua cintura.

Cuidadosamente ela sobe os degraus e conduz com passos rápidos e desajeitados até o quarto da loira. Arizona só percebe que havia chegado na cama quando sente o peso de Callie sobre ela. A morena termina de tirar suas roupas e faz um caminho com beijos até bem perto de seu centro, ela olha para cima e observa a loira se contorcer na cama em busca de mais contato. Sem muitos rodeios ela beija e aperta carinhosamente o centro que queimava de prazer, Arizona tentava controlar seus gemidos e espasmos musculares segurando nos lençóis mais quando Callie ameaçava introduzir dois dedos em seu interior ela não aguentou e soltou um grito abafado pela boca da morena que subia rapidamente até seus lábios. As estocadas passaram de um ritmo devagar ao frenético levando o corpo da loira ao ápice. Arizona arranhava as costas da morena enquanto rebolava em seus dedos ágeis. Não demorou muito para Callie sentir um líquido quente inundar sua mão, ela levava os dedos a boca provando o gosto da loira que tinha a respiração rápida. Ainda com seu corpo trêmulo Arizona tira a calça jeans que Callie usava e passa a mão entre sua calcinha totalmente encharcada e seu centro que pulsava de ansiedade.
-Tudo isso para mim? Beijava seu colo indo em direção aos seus mamilos rijos e sugando cada um deles sentindo o coração acelerar com seus movimentos.

Sem conseguir responder, Callie suspira alto com os movimentos rápidos da loira que colocava seus dedos dentro da latina. Após dar a devida atenção aos seios fartos da morena, ela desce os lábios até seu centro sugando todo o líquido que saia entre seus dedos. Lá fora amanhecia quando as duas finalmente adormeceram entrelaçadas.


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