Apenas, nós.

Capítulo Onze: Chō.

Dois anos já juntos, eu e Kageyama, estávamos em uma ótima relação, conversávamos quando algo não nos agradava. Chō, por sua vez, amava a companhia de Tobio. De manhã cedo, ela o acordava com um pulo que dava na cama, eu podia ouvir suas risadas de pestinha, enquanto Tobio reclamava de dor, apenas brincando.

— Hina! - ele me grita do quarto — O que!? - grito da cozinha — Nossa filha está me matando, faça algo, vai deixar o amor da sua vida morrer!? — eu não estava acostumado com isso, em relação a ele falar, (nossa filha;nossa casa;nossa cama, a gente) mas não me sentia desconfortável, me sentia feliz e coisas como essas me davam uma felicidade tão grande em meu peito.

Apenas rio e vou até eles — Chō, por que você é assim, você já está pesada e realmente machuca o velhinho aqui — toco no ombro de Tobio, ele me olha incrédulo — Velho, Hina!? Por que você me trata assim - diz ele, limpando lágrimas falsas — Eu amo você e você diz essas coisas — reviro os olhos com seu drama. — Temos que nos arrumar, vamos visitar a vovó. — digo a pegando no colo — Meu Deus, como você tá pesada — tento carregá-la, porém, falho — Papai, você não deve falar uma coisa dessa pra uma dama. — diz ela, emburrada. Kageyama pega-a do meu colo e a beija na bochecha — Vamos minha garota.

— Shoyo! - minha mãe abre a porta e me abraça — Bom dia, mãe - a beijo no rosto — Feliz Aniversário, eu amo muito você - com os olhos contentes ela agradece e Chō vai para dar um abraço na mesma — Vovó! Feliz aniversário!! - animada ela dar vários beijinhos pelo o rosto da avó — Obrigada minha netinha preferida! Eu comprei um presente pra você

— A senhora é a aniversariante e quem ganha presente é a Chō - Tobio diz rindo — Já pedi pra não me chamar de senhora - Mamãe abraça Kageyama e ele a retribui — Porém, trouxemos um presente também - ele entrega-a, animada e grata ela sorrir gentilmente — Muito obrigada, Tobio - ela chega perto do ouvido dele e sussurra algo bem baixinho. Apenas ignoro, mamãe sempre falava coisas que deixavam Kageyama vermelho, mas estranhamente ele apenas riu e concordou com a cabeça.

— Cadê Natsu, mãe? - indago, colocando as comidas na mesa — Ela disse que vai demorar - Natsu não era de demorar quando se tratava do aniversário da nossa mãe. — Eu vou ligar pra ela - tiro o celular do bolso, porém, minha mãe impede — Não precisa, Shoyo. Ela vai vim, não se preocupe - minha mãe queria me transmitir calma, mas quem não estava calma, era ela.

— A titia não vem, Papai? - Chō olha pra mim como olhos entristecidos — Ela já está chegando. Sabe como sua tia anda bastante ocupada. - Chō se dar por vencida e concorda com a cabeça.

Já chegando na hora dos parabéns, ligo escondido pra Natsu, quando ouço a companhia tocar — Deixa, eu abro - Tobio toca em meu ombro e apenas rezo para que fosse ela. — Me desculpem a demora o trânsito estava horrível - Natsu chega com várias sacolas de compras — Tiiiiiiiia!! - Chō pula em seus braços — Quem é a minha sombrinha preferida!? - ela enche o rosto de Chō de beijos — Achei que você não viria, tia - seu semblante decai — Eu nem devo, hoje é o aniversário da vovó, só me desculpem o atraso tá!? - Chō sorrir e concorda com a cabeça — Filha você chegou - minha mãe abraça ela — Desculpa a demora - em compensação eu trouxe presentes — Não precisa, filha, ter nossa toda família unida, já mais do que o suficiente - ela acaria o rosto de Natsu.

— Tsukkishima e o Yamaguchi não chegaram? - ela indaga — Eles estão morando em Tóquio, provavelmente, chegam daqui alguns minutos - Kageyama diz, levando as bebidas ao centro da mesa. Minha mãe puxa a barra da camisa de Kageyama para ele chegar mais perto de seu rosto e ela sussurra algo. Chamo Chō para vim comer, já que ela estava brincando no quarto e a mesma não responde, minha mãe me chama de volta para o quintal — Chō, filha, vem comer! — Tobio responde no lugar dela — Ela tá aqui comigo, já estamos indo. Minha mãe arruma a cadeira principal, que somente os mais velho da casa podia sentar — Mãe esse lugar é seu, eu não posso de me dar o luxo - sem dizer nada, ela me obriga a sentar na cadeira e me vira em direção a porta que dava acesso à casa. Kageyama vem em minha direção e o vejo seu rosto vermelho — Tobio? - indago tentando ver seu rosto melhor — Shoyo - ele limpa a garganta — Hinata Shoyo - nessa hora pude ver que Natsu tirava o celular da bolsa e apontava a câmera para nós — Sim!? - nervoso respondo.