Capítulo 6

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Ana

Uma semana depois, cheguei ao meu novo escritório com a barriga cheia de nervosismo do primeiro dia.

O prédio era tão alto quando eu vim para minhas entrevistas?

Eu estava na entrada da frente, olhando para o arranha-céu,sentindo-me tão pequena quanto uma formiga. Ainda estava escuro, mas como dizia o velho ditado, 'Nova York nunca dorme',
então o quarteirão estava quase tão iluminado quanto ao meio-dia.Pessoas de terno já estavam correndo ao meu redor, embora fosse um pouco antes das seis da manhã.

Eu queria chegar cedo, mas agora que estava aqui, talvez fosse um pouco cedo demais. Eu pensei em voltar para o café onde eu tinha parado para tomar minha dose de cafeína no caminho do
metrô. Talvez eu pudesse me sentar à mesa e assistir alguns vídeos no TikTok para passar o tempo até às sete,mas então um homem passou correndo por mim. Eu não pensei muito até que ele parou alguns passos depois e recuou.

- Ana?

Eu pisquei. - Christian?

Ele arrancou um fone de ouvido de uma orelha e me olhou de cima a baixo. - Você veio trabalhar tão cedo?

- Hummm... sim, eu pensei que seria bom começar cedo.

Meu novo chefe olhou para o relógio. - São cinco e cinquenta.

- Acho que eu estava um pouco ansiosa.Ele sorriu. Porra, ele realmente era bonito. Eu sempre tive uma fraqueza por um homem que vestia bem um terno, mas hoje ele estava vestido com roupas de corrida - short preto e uma camisa Under Armour de mangas compridas que abraçava o corpo. Sua testa estava úmida de suor, e seu pescoço grosso brilhava sob as luzes do teto.

- O escritório não abre até às sete.

- Oh. Vou pegar um café ou algo assim.

Christian olhou para o copo grande na minha mão. - Por que eu não te mostro onde fica seu escritório, e você pode se localizar.

- Oh, não. Tudo bem. Não quero interromper sua corrida.

- Era minha última volta de qualquer maneira. - Ele inclinou a cabeça em direção à porta. -Vamos.

No saguão, Christian parou no balcão de segurança.

- Olá, Joe. Esta é Ana Steele. Dra. Anastasia Steele. Ele se virou para mim e piscou. - Tenho certeza de que o RH enviará a papelada para pegar seus cartões de entrada ainda hoje. Só pensei em apresentá-la e dizer-lhe para não esquecer a parte do Doutora antes do nome dela.

- Sem problemas, chefe.

Christian estendeu a mão para eu andar primeiro em direção ao elevador. Esperei até que estivéssemos fora do alcance da voz para dizer qualquer coisa.

- Você sabe, eu não sou uma idiota que exige ser chamada de Dra. Eu não poderia me importar menos com o título. Você estava apenas sendo difícil naquele dia e trouxe à tona um lado meu.

As portas do elevador abriram, e Christian as segurou e sorriu. - Que lado seria esse? Seu lado vadio?

Eu pisquei. - Você acabou de me chamar de vadia no meu primeiro dia de trabalho? Acho que já descobri a raiz dos seus problemas de funcionários estressados aqui no escritório. Este
trabalho vai ser mais fácil do que eu pensava.

Christian sorriu. - Eu nunca afirmei que não era parte do problema. Seu trabalho é fazer com que as pessoas aprendam a lidar com isso.

- Ou... você poderia agir de forma mais profissional.

O ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora