capítulo 15 - desastres e surpresas

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Anne narrando
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Quando tudo estava indo bem, eu escutei barulho de tiros e pessoa gritando, a luz caiu por 1 segundo e ficamos desesperado, por que isso tinha que acontecer justo agora? Droga.

- Aí meu deus, isso foi tiros? Perguntei

- eu tô passando mal, é muita coisa pra mim processar, eu acho que eu vou desmaiar. Disse Samira

- calma gente, ninguém entra em Pânico. Disse Jack

- que merda, como a gente vai sair daqui agora!? Disse Mike

- pelas escadas do hotel, no último andar da direta pra uma saída extra, vocês tem que ir agora! disse Jack.

- jack, vem com a gente. Disse Júlia.

- não dá, eu vou pegar um helicóptero encima do prédio no último andar de cima, vocês vão junto com a Anne, cuidem dela. Disse Jack

- não, por favor, eu não quero ficar sem ver você outra vez ... disse Júlia com lágrimas no rosto.

- eu vou visitar vocês assim que eu poder, agora vão rápido. Disse Jack.

E então descemos pro último andar na escada do hotel, saímos pela saída de emergência, chamamos o primeiro táxi que vimos e fomos embora, ainda bem que ninguém se feriu e as viaturas de polícias já estava a caminho, aqui não é um lugar seguro para criamos os bebês mas eu espero que lá onde eu comprei a nossa futura casa tenha segurança suficiente para cuidar de Harvey e Aurora.
No dia seguinte, fui vista-los na casa de Anne, mas sua mãe não me recebeu muito bem por eu ter meio que sequestrado a sua filha...

*A campainha toca*

- quem deve ser a essa hora, são 7:00 da manhã cara. Disse Mike

A Júlia olhou pela janela do segundo andar da casa da Anne e me viu em frente a casa deles.

-JACK!!. Gritou Júlia com muita emoção

Rapidamente ela desceu as escadas e foi ate ele com a maior empolgação do mundo, abriu a porta e deu um abraço nele, a mãe da Anne estava acordada e olhou pela janela quem era e não gostou nada da surpresa.

- jack? O sequestrador da minha filha!? Oque ele tá fazendo aqui! Ele não tinha morrido!? Disse Jennifer

- olha agora não é hora pra arrumar briga mãe, eu sei que ele fez coisas terríveis e decisões ruins mas ele mudou e me pediu em casamento ontem, e eu aceitei. Disse anne

- oque!? Você ficou maluca?! Se casar com a pessoa que te sequestrou por meses isso NÃO FAZ O MENOR SENTIDO, EU NÃO VOU DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA! Gritou a mãe de Anne

- você não PODE FAZER ESSA DECISÃO POR MIM disse Anne

De fora da casa eu ouvia o barulho de gritaria vindo da cozinha, eu claramente não entrei, mas sabia q era por minha causa e não liguei, Mike e Samira desceram para tentar acalmar a briga mas só piorava a situação.

- parem de brigar, vamos tentar entrar em um acordo gente por favor. Disse Samira

- não, eu cansei de ser oque você quer que eu seja mãe, oque você quer mas e quanto oque eu quero? Eu também quero cumprir sonhos e alcança metas que eu sempre tive vontade mas nunca fiz porque você me limitava toda hora quando eu morava com você!. Gritou Anne

- então você pode sair da minha casa por que você não é mais bem vinda nesta família NUNCA MAIS. Gritou a mãe de Anne

- n-não, p-por favor parem de brigar. Disse Júlia chorando

Anne saiu da casa chorando e correu para os meus braços, é óbvio que eu a apoiei, ela fez a decisão certa.

- esta tudo bem, eu estou aqui com você agora, tudo vai melhorar, eu prometo meu bem. Falei

- Jack.... eu não tô me sentindo muito bem, eu vou tomar um ar fresco tá? Disse Anne.

- pra onde você vai? Falei

- no cemitério, conversar um pouco com meu pai, isso me ajuda as vezes quando eu tô passando por um momento difícil. Disse Anne

- ok, eu vou mandar um a gente te seguir para te mostra uma surpresa, você vai gostar, isso vai te ajudar a animar o seu dia. Falei

- venha Júlia, me ajuda com a supresa, vc vai surtar quando ver. Falei

- tô indo Jack. Disse Júlia

Entramos no carro e fomos na loja imobiliária para comprar alguns móveis básico de uma casa comum.

Anne narrando
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Fui ate o cemitério Evergreen, onde o túmulo do meu pai estava, achei o lugar e me desmontei no choro, ajoelhei diante a lápide dele e chorei muito, até secar todas as minhas lágrimas, e tudo que eu pedia era forças para continuar já que eu estava grávida e tinha sido expulsa da família da minha mãe para sempre, e ainda tem supostos bandidos atrás da gente e eu não sei oque fazer, meu pai me ilumine e restaure minhas energias porque eu tenho que aguentar firme, eu tenho um casamento pela frente e não posso estragar tudo.

Havia um idoso chorando atras de min onde ficava o túmulo de Harper, ele foi uma lenda urbana que marcou toda a cidade com a sua história. com um momento de fragilidade minha eu fui até o senhor e perguntei:

- olá, eu sinto muito por sua perda, eu sei como dói, mas não sei lidar com a dor. Falei

- olha a dor é relativa e temporária, oque importa são as boas memórias que viverá para sempre com você, a final oque é o luto se não é o amor que persiste. Disse dipper

- você tem razão, eu devia apreciar os bons momentos que eu tive com ele enquanto estava vivo, não me lamentar porque ele se foi, eu devia ficar feliz, porque é feliz que ele me quer ver. Falei

- exatamente, nós aqui na terra só temos um final, mas as memórias vivem para sempre em nossas mentes, e sempre Estará conosco antes de nascermos até depois da nossa morte. Disse dipper

- essa foi uma das coisas mais lindas que eu já pude ouvir na minha vida, obrigada é....

- dipper, prazer.

- prazer dipper, eu sou Anne.

Nós cumprimentamos e fui embora, naquela tarde de por do sol, eu só consegui me acalmar lembrando das vezes em que meu pai me levava no parquinho quando eu tinha 5 anos de idade, ou quando ele me levava no zoológico ou quando viajamos em família, eu sempre irei e vou te amar eterno pai. ♡︎

Continua....

Entre Sangues e Segredos - VOL. 3Onde histórias criam vida. Descubra agora