CAPÍTULO 22

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JOSH BEAUCHAMPParis

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JOSH BEAUCHAMP
Paris

Começamos bem a viagem. Tivemos um vôo tranquilo e dormimos por longas horas para descansar para o que a noite nos prometia. A noite jantamos em um dos melhores restaurantes e com uma das melhores vistas possível, a comida era boa e a companhia de minha esposa ainda mais.

A conversa durante todo o jantar fluiu indo a níveis profundos e completamente aleatórios e até meio superficiais. Any conseguia conversar sobre tudo sem me fazer sentir entediado e pouquíssimas pessoas alcançaram esse feito. Ou talvez seja porque eu estou obcecado por minha própria esposa e eu tenho usado isso para esquecer qualquer outra merda que possa vir a nos atrapalhar.

Neste exato momento, depois de termos esvaziado uma garrafa de vinho que foi o suficiente para me impulsionar a consumar nossa relação, estou beijando-a como se fosse a primeira e última vez. Como se minha vida dependesse desse beijo, o que não é completamente fora da minha realidade, porque desde que conheci Any eu tenho criado uma dependência que me leva a crer de que não poderei viver sem tê-la.

Minha vida sem ela é tão apagada, ela é a luz que ilumina.

Isso me faz recordar de uma vez em que fui visitar Louise e Louis sem Any e Louise estava cantando uma canção que dizia: Tudo é novo, pois agora eu vejo...
É você a luz!

E essa letra traduz os sentimentos que eu mesmo não consigo por em palavras. Ela é a luz e eu sou a escuridão, ela me espanta, mas quando ela diz que eu também sou luz acaba por me atrair e cativar.

É exatamente isso. Any me cativou.

Ela é a responsável da minha dependência.

Tu se torna eternamente responsável por tudo aquilo que cativas.

É como diz na obra do pequeno príncipe: e haverá alguém, que venha um dia e te ofereça uma galáxia inteira, quando você só esperava um único planeta.

Filmes infantis tendem a falar muito mais com a gente do que muitos filmes adultos. Esses que parecem os mais simples e inocentes são aqueles que mais te tocam sem que você perceba.

Eu demorei para os entender, mas agora que estou vivo compreendo cada palavra e o quão profundas elas são.

Eu levo meus dedos para o zíper na parte traseira do vestido longo que Any usa, então o deslizo para baixo a desnudando ao meu olhar concentrado em cada um de seus movimentos. O vestido caiu aos seus pés relevando seu corpo curvílineo e esguio. Eu tinha dado um passo para trás para que ela pudesse sair da peça, então agora volto a me aproximar depois de avaliar seu corpo seminu.

𝗨𝗠 𝗢𝗖𝗘𝗔𝗡𝗢 𝗘𝗡𝗧𝗥𝗘 𝗡𝗢́𝗦 | BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora