Mia Adam, cresceu cercada por luxo e dinheiro, sendo a única herdeira do chefe de uma das maiores gangues da Alemanha. Quando seu pai parte para uma viagem a negócios, Mia acaba ficando na casa do aliado de seu pai, Tom Kaulitz. Um homem sombrio, na...
Michael- Leonardo! Temos problemas em Berlim.— ele diz do outro lado da ligação.
— Já estou sabendo — respondo, enquanto organizo alguns papéis em cima da mesa.
Michael- Precisamos fazer uma viagem.
— Para quando?
Michael- Amanhã. Prepare-se — ele diz antes de desligar.
Fico em silêncio por um momento, pensando no que preciso organizar. Há tantas coisas para organizar, tantos detalhes que não posso ignorar. Minha esposa terá que me acompanhar, isso é certo. Mas então, uma preocupação mais sombria surge: Mia.
Onde vou deixá-la? Não posso deixá-la sozinha. Não agora.
Minha falta de confiança nela não é mera paranoia. Mia é um redemoinho de caos, um ímã para problemas. Confiar algo importante a ela seria como deixar uma vela acesa em um quarto cheio de gasolina.
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Eu estava no escritório, focado em meus afazeres, até alguém bater na porta.
Stella- Senhor, acho que tem alguém no portão. Deixo entrar? — perguntou Stella.
— Eu ouvi. Deixe entrar.
(...)
Leonardo- Kaulitz, precisamos conversar — ele entra sem ao menos bater na porta.
— Não sabe bater na porta? — respondi, irritado com a falta de educação.
Leonardo- Não é brincadeira, Kaulitz. Estamos com problemas em Berlim.
— Já estou ciente — voltei a me concentrar nos papéis à minha frente, tentando manter a calma.
Leonardo- Vou precisar ficar cinco meses fora.
Continuei a fingir que estava desinteressado, mas Leonardo perdeu a paciência.
Leonardo- TEM COMO LEVAR ISSO A SÉRIO?
— Abaixa o Tom pra falar comigo! — bati com força na mesa, sem levantar o olhar.
Leonardo se aproximou, lançando-me um olhar que misturava determinação e ressentimento.
Leonardo- Lembra daquele favorzinho que te fiz? Vou precisar cobrar agora.
Finalmente, levantei os olhos, curioso.
— Que favor?
Leonardo- Vou precisar deixar minha filha aqui na sua casa.
Ri sem humor, balançando a cabeça.
— Nem fudendo. Não cuido de criança.
Leonardo parecia preparado para minha reação.
Leonardo- Ela não é criança! — sua voz estava tensa. — Ela tem 20 anos.
