Parte Trinta - Liv

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Oficialmente a fanfic acaba aqui, MAS TEMOS UM EPÍLOGO!

Deixei a música tema da fanfic no final, escutem, por favor, ela é a tradução de muitas coisas que vi no Bruce e na Olivia (e Linkin Park é minha banda favorita também)

Obrigada de coração a todos que acompanharam até aqui.

Nos vemos em Keys to The Kingdom!

~

Depois de o Charada ser levado pelos policiais e de o corpo de Carmine Falcone ser levado para o necrotério, os agentes se voltaram para o apartamento do causador daquela confusão e estava abarrotado de gente. Ninguém gostou muito de ver os dois entrando ali na cena do crime, e para não irritar ninguém da perícia, Liv prendeu os cabelos ruivos em um coque frouxo, só pra quebrar o galho.

– Ô, tenente, esses dois vão comprometer a cena! – um dos policiais reclamou para Gordon.

– Deixe-os, estão aqui pra ajudar. Não se esqueça de remover aquela coisa dali – ele pediu a Liv, apontando para o quidente.

Enquanto o Batman observava tudo com um olhar mais clínico, realmente investigando, ela estava ali mais como uma curiosa, tentando entender o que estava vendo. Um monte de registros contábeis que, de acordo com um perito, estavam rabiscados com coisas sem nexo.

– Temos resultado da identidade – uma agente entrou, chamando a atenção deles. – Edward Nashton, trabalha na KTMJ, perito contábil.

– Contador?

– Precisa ver isso – Batman chamou Gordon, com um dos vários livros de Nashton em mãos.

– ''Sexta-feira, 16 de julho'' – ele começou a ler. – ''Minha vida foi uma charada cruel que eu não consegui resolver, sufocando minha mente, sem saída, mas hoje eu vi uma única palavra neste fichário localizado na mesa ao meu lado. Renovação. A promessa vazia que me venderam quando eu era uma criança naquele orfanato. Bastou olhar pra dentro para finalmente entender. Minha vida inteira me preparou para isso. O momento em que eu saberia a verdade, em que eu poderia revidar e expor as mentiras deles. Se quiser que as pessoas entendam, realmente entendam, não pode simplesmente dar as respostas. Tem que confrontá-las, torturá-las com perguntas aterradoras assim como me torturaram. Agora eu sei o que devo me tornar''.

O vigilante, assim como Liv, encaravam uma gaiola onde um animal se debatia, agitado - talvez irritado, tentando sair.

– Esse rato não gosta de você – Gordon disse a ele.

– Não é um rato.

– Então, psicopata não, sociopata – Liv suspirou. – Com coragem suficiente pra pegar um morcego e engaiolar só por provocação.

Gordon acendeu uma lanterna para ver o que tinha dentro da gaiola, o trio percebendo um último cartão para o Batman. O vigilante cuidadosamente abriu a gaiola, estendendo a mão para pegar o cartão, vendo que havia outro objeto de metal preso a ele.

– Um cinzel? – um dos agentes indagou.

– É a arma do crime – disse Batman. – Ele matou Mitchell com isso. A lâmina coincide com a marca no piso do prefeito – abriu o cartão.

Lia-se: ''Só para você'', e no interior ''minha confissão''.

– ''Minha confissão''? – Gordon pegou o cartão. – Mas que confissão? Ele já admitiu que matou o Mitchell.

– Isso ainda não acabou.

– Ele tá postando muita merda online – um dos homens da perícia comentou enquanto analisava o notebook do Charada. – Tem 500 seguidores, esquisitos. O último post foi ontem à noite. Um vídeo. Tem muitas visualizações, mas precisa de senha.

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