Fighting Myself

Parte Vinte e Cinco - Bruce

Acordou com um espasmo chutando o ar, resultado de um pesadelo. Assustado, abriu seus olhos, verificando onde estava, respirando aliviado ao perceber que estava em seu quarto, em sua cama. Liv estava deitada, dormindo em seus braços e segurando seu torso, o rosto tranquilo contra seu peito. Passado o susto, Bruce se virou um pouco para beijar sua testa, e Olivia respondeu se aninhando em seu pescoço.

– Bom dia – sussurrou. – Eu acho.

O relógio na mesinha de cabeceira marcava 3h da manhã, então aquele não passou de um cochilo. Seus dedos se enfiaram nos cabelos dela, fazendo um preguiçoso cafuné.

– Não quero sair da sua cama hoje...

– Isso pode ser arranjado – ele sorriu de canto. – Como se sente?

– Tô com um problemão.

– Que problema? – começou a se preocupar.

– Tô com tesão, Bruce – o fez rir sem jeito. – Tive sonhos indecentes com um certo vigilante...

– É mesmo? – riu pelo nariz. – Quem é meu concorrente?

Liv o soltou e deslizou sobre a cama, se enfiando sob os lençóis para deitar de bruços entre as pernas dele, beijando suas coxas para atiçá-lo e não demorou para que ele relaxasse...

Somente para se tensionar por inteiro quando sentiu as mãos dela segurarem seu membro para lambê-lo e o levando à boca lentamente.

Não demorou para que ele afastasse os lençóis para ver o que ela estava fazendo, e a forma como o encarou enquanto o devorava apenas o deixou mais duro. Bruce levou a mão direita aos cabelos dela para afastá-los de seu rosto e vê-la melhor, mas logo estava segurando-os com mais força, sua respiração se acelerando.

– Pobre Bruce, tão indefeso... – ela o provocou sorrindo. – Parece até que eu tiro proveito de você...

Ele riu com a provocação, se sentando e deixando-a confusa, mas quando ele segurou Liv pelos ombros e a jogou deitada na cama, ela logo entendeu que suas palavras tiveram o efeito que queria, porque ele não se conteve quando inverteu posições e colocou suas coxas sobre os ombros, levando a língua para a boceta dela.

Liv já estava molhada quando começou a chupá-la - ela não tinha mentido sobre o sonho, aparentemente - e com todas as coisas que tinham acontecido recentemente atrapalhando suas escapadas furtivas, ele faria aquelas horas antes do amanhecer valerem a pena.

– Vocês estão aqui? – a porta do quarto se abriu subitamente, no que Olivia deu um grito por instinto, puxando o lençol sobre eles. – Oh.

Bruce, que já estava com a cara escondida entre as pernas de Liv, não tentou se esconder, porque não tinha para onde correr, sem contar que Selina não tinha como não entender exatamente o que estava rolando ali no momento.

A porta se fechou tão rápido quanto se abriu e Liv se desvencilhou dele para levantar da cama.

– Puta merda – procurou por roupas em algum lugar, pegando uma camiseta preta do Nirvana que ele tinha largado na poltrona ao lado da cama. – Eu deveria ter trancado a porta.

– Não se preocupe, foi só um acidente – saiu da cama, procurando por sua calça jeans.

– Poderia ser a Anni ou o Jay – ela se irritou. – Não quero traumatizar ninguém com esse tipo de coisa!

Quando pegou o celular dentro do bolso, percebeu 30 ligações perdidas, de Selina e Alfred, e suspirou, mostrando a tela para Liv.

– Ah, cacete – ela bufou.