Gatinho (pt. 3)

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KKKKKKKK acabei de perceber q vcs estão começando a ler desse cap, mas a ordem certa é pt. 1, 2 dps 3. Eu postei os 3 de uma vez, dsclp

ent, só leia esse cap se já tiver lido o 1 e o 2!

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     Desde que se lembra, o loiro nunca pôde confiar em ninguém, simplesmente por ter nascido do jeito que é. Ele tem que estar sempre fugindo, sempre brigando, e ninguém quer um adolescente briguento, ou um humano-meio-gato.

     Quando achou que podia acreditar em alguém, conheceu ElQuackty e Osito, que, ironicamente, são filhos de membros do governo. Ele acreditou neles e foi traído, e quando menos esperou, os dois estavam o jogando contra parede.

     "E aí, gatinho?" — Osito diz

     — você não pode me chamar assim. — Cellbit se solta, mas Elquackity entra no banheiro e o tranca — o que vocês querem?

      — deixa ele.

     — que?

     — vamos, gatito. Sei que é esperto. Eu gosto de você, então fique comigo e eu vou te proteger.

     — como fez antes? Não, obrigado, falou patinho.

     — ESPERA!

     — para de gritar, maluco.

     — ah, é verdade. Gatos não gostam de barulho.

     — por que você está falando de mim como se eu fosse realmente um gato? É só um apelido.

     — ah, é? — ElQuackity manda algo por celular e um estalo alto é escutado de fora, Cellbit se assusta

     — deixa eu ir embora, se não eu quebro os dois como quebrei o sorinho.

     Mais alguns estalos, são fogos. Fogos de artifício. O som é alto demais, Cellbit se agacha colocando o peito contra os joelhos, puxando a toca com força a fim de abafar o som. Cucurucho tenta o chutar mas o loiro desvia e revida, puto.

     O pato não gosta do que vê, mas ri de forma sinistra. Ele coloca um som com batida mexicana e conecta na caixa de som escondida atrás de si.

     — vê se ele não tem abafadores.

     — NÃO ENCOSTA EM MIM! Quackity, isso é ridículo! Me deixa sair!

     — você está chorando?

     — como você sabe? — ignorou a pergunta, queria saber como havia descoberto que não era humano

     O pato ri:

     — seu guapito me contou.

     Seus ouvidos doem como no dia e ele pode sentir o calor molhado em suas bochechas, ele segura firme a toca e sente vontade de chorar. Lembra como o chutaram, agarraram e o machucaram até perder a graça, quando Forever entrou no banheiro e sacudiu seu corpo zonzo, dizendo algo que não entendia.

     Roier foi atrás no dia seguinte, mas o loiro não o deixou chegar perto e quando Forever viu isso, não deixou também.

     E Cellbit o evitou por tanto tempo, que quando finalmente parou, tudo que podia fazer era dizer coisas terríveis, cogitando não se atirar no pescoço do mexicano e arranca-lo fora.

     E nunca foi realmente culpa dele, Roier se preocupou com ele e teve que se sentir mal por todo esse tempo por algo que não era culpa sua, por algo que Cellbit jogou nas cotas dele.

     — Cellbo!? — Mike chama

     Quando Cellbit olha para cima depois de só se encolher no sofá em posição fetal, vê Forever agarrando o colarinho da camisa de Roier e Pac e Mike logo ao lado.

     — Espera! — Cellbit tira a mão de Forever

     Quando tudo aquilo aconteceu?

     — a Baghera chegou. — o loiro avisa e Forever solta o moreno o jogando contra o sofá, em seguida abrindo a porta para a irmã

     — e aí, baghs? — Forever tentar não soar irritado e falha miseravelmente

     — Heeey guuys!! — "guys" soa propositalmente como "gays". Ela olha em volta e a cena parece caótica, como se alguma discussão de família estivesse ocorrendo, mas ela deixa de analizar a favela e sorri estridente ao ver o mexicano — uuhhhh. Parece que algo está acontecendo, hm? — ela ziguezagueia seu olhar entre Cellbit e Roier com um sorrisinho malicioso

     — não! — os brasileiros, com exceção de Cellbit, negam

     — oh Cellbo, quer que eu fique? — Forever pergunta

     — ei, algo aconteceu? — Baghera se senta no sofá deixando a mochila ao lado, pronto para ativar o modo amiga-conselheira

     Baghera balança a cabeça, confusa junto dos outros na sala quando Cellbit termina de falar.

     — não, cellbit, eu tive alguma culpa, sim. — Roier diz triste

     — não, não, não. Quer dizer que, Roier fez algo terrível para Cellbit e foi por isso que vocês terminaram, mas você acabou de descobrir que foi sem querer e porque o evitou, agora se sente mal por ter o tratado mal?

     Cellbit assente com a cabeça.

     — mas... vocês ainda se gostam?

     Os dois se entreolham em choque, e após poucos segundos fazem uma careta e negam intensamente.

     — que!? Eu nunca ficaria com esse cara! — Cellbit diz na defensiva

     — hey! Você já ficou com esse cara!

     — sim, muito mau gosto, aliás.

     — claro, ficou com o Quackity!

     Todos na sala dão um pulo.

     — NÃO! Eu não- o que- do que você ta' falando!?

     — vamo' ever. Eles se resolveram. — Baghera chama por seu irmão que assente e deixa os dois na sala brigando, os moços saem também, ainda baqueados pela informação de Quackity

Gatinho? - Guapoduo AUOnde histórias criam vida. Descubra agora