Amelie 🍄
AVISOS DE GATILHOS ‼️‼️‼️‼️
1. Tentativa de Abuso sexualSe você não gosta desse tipo de assunto, peço para que pule essa parte.
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Hoje eu não queria vir trabalhar. Pensei em uma centena de desculpas para não vir, mas a verdade é que preciso do dinheiro e as aulas começam na segunda-feira, então são meus últimos dias em período Integral.
Quando as aulas voltarem, só poderei trabalhar algumas noites e aos fins de semana, sem exceder as horas permitidas para estudantes durante o ano letivo.
Já se passou 1 semana desde a última vez que vi Thomas, ele não me procurou mais e nem mandou mensagem. Não nos trombamos mais e agradeço a Deus por isso.
Não vou mentir estou sentindo falta dele, e o que eu não estou entendendo é esse sentimento. Acho que pelo fato dele ter sido o primeiro garoto que me tocou, estou sentindo falta. Mais só isso.
Já recebi 3 reclamações dos meus chefes só hoje. Tivemos que dar um hambúrguer de graça para um cliente depois de eu ter entregado o pedido errado.
Tiro o boné do McDonald's e o coloco no armário. Penso em trocar de camisa, mas nem tento; estou com preguiça de ir ao banheiro, trocarei quando chegar em casa.
- Dia ruim? - dou um pulo pelo susto.
André um colega de trabalho para ao meu lado.- Que susto- falo colocando a mão no peito.
- Tá tão na cara assim que estou em um dia ruim ? - pergunto.
- Infelizmente sim- André responde.
Suspiro cansada.- Vai passar é apenas um dia ruim, Tchau André- falo passando por ele.
Andar para casa nunca foi tão deprimente quanto hoje. O som dos carros passando na avenida, as luzes alaranjadas dos postes iluminando parcialmente as ruas.
É como se o ambiente tivesse sido moldado de acordo com meu humor. Já é quase meia-noite, mas não me preocupo, o índice de criminalidade é baixo nesta área e minha casa não é tão longe.
Para chegar mais rápido ao meu bairro, decido cruzar um beco para cortar caminho. Está escuro e vazio, e meu conhecimento dos índices de criminalidade desta área não levou em conta as pessoas que vêm a esse lugar escuro para usar ou vender drogas.
Minhas pernas ficam paralisadas quando vejo três homens altos debaixo da ponte. A distância entre nós é bem pequena, pois a escuridão serviu de camuflagem e eu não os tinha visto até quase estar frente a frente com eles.
- Procurando alguma coisa, lindinha? - diz um deles com uma voz grossa, tossindo um pouco.
Meu coração bate desesperadamente, minhas mãos suam.
- Não, eu não... Não.
- Está perdida?
- Eu p-peguei o caminho errado - gaguejo, e um deles ri.
- Se quiser passar por aqui, vai ter que dar alguma coisa em troca.
Balanço a cabeça.
- Não, vou pelo outro lado. - Dou um passo para trás e nenhum deles se mexe. Será que me deixarão ir? - Por favor, me deixem ir.
Estou prestes a me virar e ir embora quando meu celular toca, Merda!
Apressada e trêmula, tiro o aparelho do bolso e o coloco no silencioso para guardá-lo outra vez, mas é tarde demais.
- Ah, esse celular parece ser muito bonito. Não acha, Pedro?
- Parece mesmo, acho que seria um bom presente de aniversário para minha filha.
Tento correr, mas um deles agarra meu braço e me arrasta para a escuridão do beco. Grito o mais alto que posso, mas ele cobre minha boca e segura meu cabelo, mantendo-me quieta.
- Shhh! Calma, lindinha. Não vamos fazer nada com você, só passa o celular.
Lágrimas escorrem dos meus olhos. O homem cheira a álcool.
- O celular. Agora! - exige outro deles, mas não consigo me mexer.
O medo me paralisa, quero mexer minha mão e pegar o aparelho, mas não consigo.
O terceiro homem emerge das sombras, segurando um cigarro entre os dentes e com uma cicatriz no rosto.- Está no bolso, segurem ela.
Não me toquem!
Grito, mas só murmúrios podem ser ouvidos, a voz abafada pela mão do homem que está me segurando.
O cara com a cicatriz vem até mim e coloca a mão no bolso da minha calça, lambendo os lábios.
Quero vomitar. Por favor, alguém me ajuda. Ele pega meu celular e o observa.
- Bonito, e parece novo. Vai ser um bom presente. - Ele o entrega ao outro homem, seus olhos doentios ainda presos no meu rosto. - Você é muito linda. - Seu dedo enxuga minhas lágrimas. - Não chora.
- Posso deixar ela ir? Já pegamos o celular - pergunta o que está me segurando.
O que agora está brincando com meu celular responde:
- Sim, Pedro, agora pode.
Juan me encara e seus olhos descem para meu corpo. Não, por favor, não.
O cara me solta, mas Juan me agarra e me puxa em direção a ele por trás, tapando minha boca novamente.
Consigo sentir meu coração na boca, palpitando sem controle. Não consigo respirar direito, não consigo me mexer.
Socorro!
(.....)
Meu Deus alguém ajuda ela 🥺
Bye bye 👋.
Megan Rodrigues.
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Loving the wrong person
RomanceAmelie Garcia uma garota de apenas 17 anos tem uma vida resumida em: Estudar, trabalhar e curtir seus dois melhores amigos. Porém sua vida muda completamente quando um garoto chamado Thomas Carter se muda para uma casa em frente a sua e se torna se...