Capítulo 1.

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{...}

-Quanto mais eu tento mais problema me aparece, o que eu vou fazer com você, hein?

Encarei aquele rosto sereno daquela mulher que cujas documentações ela se chamava Jennie Kim, não tinha motivos para matá-la, não tenho um aparelho que apaga a memória, se não, eu não estava com dor de cabeça. Me levantei da cama e olhei uma última vez antes de sair do quarto.

-Senhora..

-Não, preciso de um momento pra pensar.

Andei até o meu escritório e liguei meu iPad, lendo o próximo artigo "Hoje na tarde de sexta feira, dia 8 de setembro, um corpo de uma mulher ainda não identificada foi encontrado em uma plantação, de acordo com a perícia, verdade que a jovem não tinha nenhum documento no bolso, um carro foi encontrado perto da plantação, acredita que seja da vítima. A perícia afirma que ela morreu as 3 da tarde, mas não tem o horário exato, quantas informações mais recentes atualizamos vocês de tal brutalidade."

-Que pena dessa jovem.

Neguei com a cabeça me lembrando de tudo o que ela me fez passar, tudo bem me trair mas roubar o meu dinheiro pra se drogar, isso eu não aceitei, se fosse algum tipo de necessidade, eu entenderia, mas ver a mulher que me jurou amor por todos esses meses se drogando enquanto transava com 2 homens é muito pra mim.

Sempre me alertaram sobre ela, mas eu estava cega e quando o ódio cega eu resolvo da pior forma possível, a polícia nem se tentasse me acharia, minha cabeça não pesa por matar alguém, eu poderia ter a deixado ir mas ela sabia muito.

Escutei uma batida na porta e 3 segundos depois Rosé entrou em disparada, ela sempre batia na porta e mesmo sem permissão ela entrava, ela tem sorte de ser meu braço direito, seu braço estava arranhado e logo me levantei e fui até ela.

-O que aconteceu com você?

-Nada demais, controle aquela gatinha que você trouxe, ela tem unhas afiadas.

Coloquei minha mão na testa e respirei fundo.

-Tem uma caixa de primeiros socorros na estante, cuide disso.

Deixei um beijo na testa dela e quando iria sair do meu escritório, Rosé segurou minha mão e me fez a olhar.

-Tenha calma com ela, ela só está assustada, lembre-se, ela não é a irmã dela.

Dei um sorriso fraco e me soltei, andei até o quarto que ela estava e parei na porta, ela tentou pular a janela, bati na porta roubando a atenção dela.

-Sai daí, você não vai conseguir fugir daqui, Jennie.

-Eu não queria ter visto aquilo, me deixa ir embora, por favor, eu imploro!

-Não posso te deixar ir, pelo menos ainda não, você precisa me passar confiança, não vou fazer nada com você.

-É sério, me deixa ir..

Seus olhos lacrimejaram e senti uma fincada no coração pela primeira vez, eu me senti mal por ela estar chorando e provavelmente de desespero, tentei me aproximar mas ela se encolheu, ela parecia estar tão sensível, me afastei e voltei para a porta.

-Ok.. podemos fazer um contrato.

-Qualquer um que me deixe viva!

-Você terá que ficar aqui por 3 meses, o tempo que desenvolverá confiança em mim, e depois desses período se eu ver que você está sendo sincera eu te deixo ir, não vou te forçar a fazer nada que não queira, só terá que ficar aqui.

Ela parou pra pensar por alguns segundos e assentiu com a cabeça.

-Tudo bem, não tenho outra opção mesmo.

-Ótimo, foi mal pelo vidro quebrado..

Disse e cocei minha nuca, ela saiu de perto da janela e se sentou na cama um pouco mais calma.

-Você ficou desacordada por algumas horas, já está na hora do jantar, não vou te manter presa nesse quarto, você pode explorar a casa, mas com limites.

Disse e ela me olhou nos olhos, senti meu corpo se arrepiar, acho que são os sentimentos pela irmã que é idêntica a ela.

-Não estou com fome, mas obrigada.

Ela respondeu neutra, dei um sorriso mínimo pra ela e me retirei do quarto. Respirei fundo e desci as escadas, Rosé logo se sentou e arrumou sua postura, Jennie era uma ômega, isso a fazia diferente de sua irmã, Jina sempre me mostrou ser uma ômega, mesmo que não agisse como uma, mas isso era apenas um detalhe.

-Ouch.. a gatinha não te machucou..

-Rosé ela te feriu porque você usou seu tom de alfa, até eu ia ficar em pânico.

Jimin falou sentando na mesa enquanto fazia seu prato.

-Foi sem querer, ela ficou tão.. você tinha que ver Lalisa, ela sentada no chão tampando os ouvidos chorando, aí quando fui me aproximar dela me arranhou.

-Boa noite família.

Meu irmão Bambam dizia entrando na sala de jantar, ele se sentou e eu o olhei da cabeça aos pés.

-Cadê sua namoradinha, milagre não a ver por aqui, não me diga que ela está no banho.

-Jina está morta.

O silêncio daquele local ficou desconfortável, me sentei na cadeira da ponta da mesa e servi meu prato.

-Ela não vai descer pra jantar?

-Ela disse que não está com fome, mas peço a empregada pra levar algo pra ela mais tarde.

-Ela quem?

-A coitada da irmã da Jina, coitada, ela estava no local errado e na hora errada.

Taehyung disse e logo foi se sentando ao lado do meu irmão.

-Espera, desde quando ela tinha uma irmã?

-Eu fiz a mesma pergunta pra Rosé, aquela mulherzinha nunca nos informou que tinha uma irmã.

Minnie disse e bebeu um pouco de seu vinho.

-Na verdade, ela disse que a irmã estava morta.

Jungkook lembrou.

-Que horror, a irmã dela parece ser tão bobinha e elas são idênticas, em questão de face, mas só de face mesmo, porque aquela ômega ali tem seios fartos.

Rosé sorriu e todos da mesa a olharam sem entender.

-Que foi, na hora que aquela gatinha veio pra cima de mim eu vi, ok? Não sou nenhuma tarada.

-Sua sapatona!

Disse e joguei o guardanapo nela.

-Ei!!

Ela resmungou e logo em seguida rimos.

{...}

Continua..

X - Jenlisa ABO. Onde histórias criam vida. Descubra agora