Capítulo 25.

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Eu agradeço a todos vocês que chegaram nessa reta final firmes e fortes, vão estar lendo isso próxima a virada do ano, ou ainda no final da noite do dia 30, eu agradeço a cada voto de vocês e todas as interações e bom final de capítulo.

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Lalisa havia avisado os outros alfas, meter a polícia nisso seria burrice, Lalisa sabia resolver isso, a medida que nós aproximávamos da cidade da minha avó Lalisa pisava mais no acelerador e seus dedos se apertavam no volante.

Vi o carro de Taehyung e Lalisa também e parou o carro o impedindo de passar, ela saiu do carro e atirou no vidro do carro dele, ele acabou se assustando, mas fugir seria burrice, Lalisa tinha um bando muito unido e eles estavam carros atrás do nosso.

Ela andou até a janela do lado onde ele estava e fez um sinal para ele abaixar o vidro, o carro de Lalisa estava parado na frente do dele, ele só conseguiria sair de lá dando ré ou passando por cima do carro dela.

-Eu sei que você está metido nisso, me diga.. você prefere me mostrar onde ela está escondida com meu filhote ou morrer sem ao menos implorar por piedade?

-Lalisa.. ela me forçou a isso, eu não tenho culpa.

Lalisa riu alto e acertou o rosto dele, Bambam parou o carro e andou até o carro de Taehyung o tirando de dentro.

-Cara, você se meteu com meu sobrinho, isso não tem perdão não, onde você achou que iria chegar fazendo um bebê de refém?

Bambam o agarrou pela camisa e o jogou no porta bala de seu carro e o trancou lá dentro.

-Vamos logo, continua a dirigir, hoje sai tiro em todo mundo que tentar me impedir.

Bambam disse e entrou no carro dele, Lalisa entrou de volta no carro e Jisoo estava apavorada, ri de sua expressão facial, chegava a ser engraçado se ela não estivesse quase mijando nas calças.

Lalisa voltou a dirigir seguindo as coordenadas e parou perto de um rio, sai do carro e vi a manta que levaram Gael jogada na água, mas algo me dizia que era apenas uma forma de nos despistar, peguei a arma no banco de trás e saí andando por aquela rua, eu a conhecia, era onde Jina se escondia da nossa mãe.

A rua estava escura o suficiente, liguei a lanterna do meu celular e andei por aquela rua, Jisoo correu na minha direção e agarrou o meu braço.

-Eu vou com você, se algo acontecer vamos estar juntas.

Concordei com a cabeça e continuamos andar, o choro de Gael ficou nítido aos meus ouvidos, segui o barulho do choro dele e entrei em algumas casas abandonadas.

-Taehyung você demorou demais, esse garoto tá morrendo de fome.

Era a voz da minha irmã, engatilhei a arma e tampei a boca de Jisoo para ela não gritar, minha irmã saiu de um cômodo sozinha e Gael continuava a chorar desesperadamente.

-Oi irmãzinha, pensei que iria demorar pra mim te encontrar novamente.

Ela dizia sorrindo, a arma estava escondida atrás de mim e ela nem imaginava.

-Cadê o meu filho?

-Aquele bastardo? Ele tá por aí.

Ela disse dando os ombros.

-Ele não é um bastardo.

-Claro que é, ele é fruto de uma traição.

-Não houve nenhuma traição.

-Claro que houve, você pegou algo que pertencia a mim e eu peguei o que pertencia a você, uma troca justa você não acha?

-Você nem amava ela, pelo contrário..

-O que você sabe sobre o amor? Você nunca foi amada, Jennie, ninguém nunca gostou de você, você sempre foi um peso pra nossa família, sempre concordei com a mamãe quando ela dizia que você era um peso e inútil, você não sabe nem se proteger, foi por isso que você sempre apanhou quieta.

Segurei Jisoo e respirei fundo.

-Você acha que Lalisa te ama? Ama nada, ela só está com você porque vocês tem um filho juntos, e porque você se parece comigo, mas não é a você que ela ama.. você sabe, se eu inverter os papéis e entregar o bebê a ela dizendo que você tem os mesmos problemas que nossa mãe—

Não a deixei terminar de falar e atirei em seu ombro a fazendo cair.

-Não acho que você é a melhor pessoa pra falar de amor, sua vida toda foi uma mentira, a verdade é que a nossa mãe só gostava de você porque o nosso pai de odiava por ser um monstro igual a ela, animais se identificam com animais, você e gananciosa, Jina, você quer tudo pra si, a palavra dividir nunca estará no seu dicionário porque você é egoista, eu jurei a mim mesma que se você toca-se um dedo no meu filho eu mesma te mataria.

-Você não tem coragem.

-Eu tenho todos os motivos do mundo pra te matar, eu odeio você e não consigo te ver mais como minha irmã, todos esses anos você vem me enfernizado, você criou essa competição na sua cabeça, mas você sempre foi burra, você sempre foi a filha burra, a filha mal falada, a filha mal educada, eu consegui ser melhor que você sem ao menos tentar, você se meteu com o meu filho, um pedaço meu que nunca deveria ter sido arrancado, você perdeu a sanidade mental.

-Sim, eu perdi, mas foi culpa tua, foi tudo culpa sua!

Ela usou o tom de alfa comigo, mas não me abalava tanto, descarreguei a arma atirando no rosto dela várias vezes, eu estava cega de ódio, Jisoo gritou várias vezes e acredito que já sabiam onde estávamos.

O corpo de Jina estava sem vida, segui o choro de Gael e larguei aquela arma no chão, ele estava em sua cadeirinha, o peguei no colo e o abracei, não deveriam ter se metido com o meu filho.

Gael se acalmou mas ele ainda estava com fome, me permiti chorar, eu nunca pensei que ela chegaria naquele nível, tirei Gael dali e arrastei Jisoo, ri de como ela ficou assustada e ela apoiou a cabeça em meu ombro observando Gael.

Eu mataria quantas pessoas forem necessárias para mantê-lo bem, ele é uma parte de mim que não pode ser arrancada, saímos daquela rua escura e percebi que Lalisa estava sentada na beira do rio chorando enquanto alguns alfas agrediam Taehyung.

Me sentei ao lado dela e a entreguei Gael.

-Foi apenas uma forma de nos distrair e conseguiu enganar você direitinho.

Disse e soltei uma risada nasal apoiando minha cabeça no ombro dela, ela merecia o mundo e eu a daria se fosse possível.

-Onde ela está?

-Morta, eu descarreguei o pente de arma na cara dela, agora ela não volta mais, ao menos se voltar dos mortos.

-O que fazemos com ele?

-O jogamos no rio e se ele for bom nadador ele sai vivo.

Rosé riu e bateu em minhas mãos e andou até eles, Lalisa olhava Gael admirado, eles tinham essa conexão que era linda, desde que Gael nasceu ela o olha assim, Gael é uma parte nossa, e ninguém poderia negar isso.

-O que você fez com minha filha?

Minha mãe gritou enquanto apontava a arma na minha direção, ri por a arma estava sem nenhuma bala e me levantei, andei até ela e peguei a arma batendo na cabeça dela e a mesma caiu desmaiada.

-A matei, e é isso que irei fazer com quem cruzar o meu caminho.

{...}

Fim.

X - Jenlisa ABO. Onde histórias criam vida. Descubra agora