Capítulo 47

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A porta da sala do conselho abriu e Monterys entrou por ela, Aegon estranhou, seu filho devia está morto e não aqui.

— Aconteceu alguma coisa? — Ele escutou Luke perguntando ao filho primogênito.

— Sim, a sua filha maluca conseguiu escapar e foi embora no dragão dela e sabemos para onde ela foi — Aegon sentiu o equilíbrio de seu corpo ir embora, se ele não tivesse sentado teria desmaiado e caído no chão, era claro que Lynara seria estúpida pra voar Pedra do Dragão.

— Ela foi sozinha? e como isso pode ter acontecido — Seu marido se aproximou do filho.

— Sim, ela apareceu no Fosso dos dragões sozinha — Monterys disse.

— Temos que fazer alguma coisa, não podemos deixar ela com eles — Aegon falou desesperado, ele sabia que sua filha não sobreviveria nas mãos de Jacaerys, ele não se importava que ela também era filha dele, que ela carregasse suas cores e sangue.

Ele mataria a filha deles.

— Nos iremos Aegon, não vou deixar nossa filha nas mãos deles, só que precisamos de um plano primeiro — Ele queria gritar e protestar e ir atrás de Lynara de uma vez, só que ele sabia que Luke estava certo.

Aegon prometeu a Rickon que não faria nada de ruim a Aenys, só que agora ele não pode se dar o luxo de não usar o sobrinho como isca.

— Eles tem algo nosso, e nós temos algo deles — Aegon falou fazendo todos olhares para ele — Se Lynara não voltar até amanhã, iremos usar Aenys.

Luke balançou a cabeça assentindo, seu marido nunca diria não pra ele.

Se sua filha não fosse devolvida bem, Aenys também não iria.

Rickon se sentou ao lado de Aenys na cama, seu primo e também namorado ainda dormia sedado por causa do leite de papoula para o ferimento feito por Lynara, ele não queria acreditar que sua irmãzinha que ele tanto amava havia se tornado alguém horr...

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Rickon se sentou ao lado de Aenys na cama, seu primo e também namorado ainda dormia sedado por causa do leite de papoula para o ferimento feito por Lynara, ele não queria acreditar que sua irmãzinha que ele tanto amava havia se tornado alguém horrível e cruel, só que essa era a verdade, ela era alguém horrível e cruel que é capaz de ferir sua própria carne, assim como seu pai Aegon, ele feriu próprio irmão Assim da pior maneira possível, ele tirou o direito de seu tio de ser pai, seu pai e sua irmã tinha isso em comum, eles ferem aqueles que deviam amar.

Ele também sabia que seu tio não era uma pessoa boa, afinal ele participou do assassinos de Aeron junto com o marido, seu irmão era bebê inocente, e eles não exitaram em o matar da pior forma, ele não sente pena de seu Tio, ele não merece, não depois de Aeron, assino ele não concorda com seu pai Aegon.

Rickon se pergunta se alguém da sua família é normal e não é uma assassina? Cregan era uma boa pessoa? Ele teria sido um bom pai pra ele? teria o amado como Luke o amou? são tantas perguntas que Rickon nunca teria a respeito, pois Cregan estava morto a muito tempo e nada vai mudar essa realidade, a única coisa que ele tem é que esperar Aenys acordar para o informar que Aemond fugiu para Pedra do Dragão.

Horas depois Aenys finalmente acordou, doía em Rickon ver seu Alfa nessa situação.

— Por que você está aqui? — Aenys perguntou.

— Para ver você, isso é não é óbvio — Rickon subiu na cama e segurou na mão pálida do Targaryen.

— Você não devia está aqui Rickon, nossas famílias vão entrar em guerra, você não pode ficar cuidando do inimigo.

— Você não é meu inimigo, você é o amor da minha vida Aenys, não importa as coisas que aconteça, eu amo você — Rickon beijou suavemente os lábios do outro homem.

— Eu também te amo Rickon, só que precisamos fazer uma escolha e você sabe disso — Aegon colocou a mão em bochecha e fez um carinho.

— Eu não vou trair meus irmãos e meus pais Aenys, nem mesmo por você — Rickon se inclinou para o toque quente de Assuntos — Só que não vou participar dessa guerra vou para Winterfell com meus irmãos, e só voltarei depois que tudo acabar, e eu quero que você venha comigo — Ele diz baixinho.

— Eu não posso abandonar meu pai aqui, não depois de tudo que Lynara fez.

— Seu pai fugiu, ele partiu ontem, junto com Aegon, o filho de Rhaenyra — Rickon interrompeu Aenys.

— Ele me deixou sozinho aqui? — Aenys perguntou com a voz embargada.

— Bom.... a resposta é óbvia Aenys — Ômega colocou a mão na perna de Aenys — Pense no convite que eu te ofereci.

Lynara nunca sentiu tanta dor como agora, as dores das facadas não eram nada comparado isso que estava sentindo, ela sentia ser queimada de dentro para fora, a morte teria sido muito melhor, agora ela estava aqui refém de Jacaerys e Aemond, ela co...

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Lynara nunca sentiu tanta dor como agora, as dores das facadas não eram nada comparado isso que estava sentindo, ela sentia ser queimada de dentro para fora, a morte teria sido muito melhor, agora ela estava aqui refém de Jacaerys e Aemond, ela colocou sua família em perigo.

Tudo doía, ela sequer conseguia dormir por causa das dores.

— Vejo que você acordou — A voz de Jacaerys chamou sua atenção, ele olhava pra ela com satisfação no rosto, ele não estava sozinho, um Meistre estava ao seu lado — Examine ela.

O homem veio até ela e começou a cutucar suas queimaduras, ela sentia como se estivesse sendo queimada de novo.

— Pare, está doendo — Ela pediu ao homem, ele não olhou pra ela, olhou diretamente para Jacaerys.

— Você tem algum diagnóstico? — Seu pai perguntou ao velho.

— Se ela não for tratada vai perder o braço e a perna, e as cicatrizes vão ser permanente sem tratamento.

— Você pode ir, ela não vai ser tratamento nenhum — Jacaerys ordenou o homem e foi embora.

— Você não pode fazer isso comigo, eu preciso de tratamento, seu Bastardo maldito — Ela gritou, Jacaerys avançou sobre ela e apertou seu queixo com força.

Lynara sentiu como se fosse morrer a qualquer segundo, a dor era insuportável.

— Eu posso fazer o que quiser com você, eu só não te matei por que meu filho está em Porto Real com eles.

— Eu também sou sua filha — Ela gritou como se sua vida dependesse disso, com Jacaerys se afastou de perto dela.

— Não, você não é minha filha, você é um maldito erro que eu cometir — Jacaerys falou antes de ir embora, deixando ela sozinha naquela cela.


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