4‐ na balada (parte 1)

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Soo era meio tímido e isso o incomodava um pouco. Se não fosse sua amizade com o Luciano (o extrovertido que o adotou como seu introvertido, como o brasileiro gostava de falar) ele provavelmente não conversaria com metade de seus amigos.

No momento a timidez não estava atrapalhando apenas a fazer amigos, mas também a "paquerar".

Tinha um homem muito bonito o olhando há um tempinho, mas Soo não sabia muito bem como agir além de trocar olhares.

Até que uma dessas trocas de olhares foi interceptada por um certo loiro intrometido.

-Ele é muito bonito mesmo. Por que você não foi falar com ele ainda? - O francês disse se aproximando de Soo.

-Eu tenho medo de falar com pessoas que eu não conheço. - Soo falou, um pouco envergonhado de sua timidez.

-Não precisa ficar com medo. Você só tem que chegar nele já seduzindo. - Francis falou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha do coreano. - Vou te ajudar com alguns conselhos. - Se afastou falando animado.

Antes que o loiro pudesse continuar ele foi interrompido por uma risada de um certo croata.

-Soo, você vai pegar conselhos de paquera com o Fran? - Drazen perguntou com deboche.

-É claro que ele vai. Com quem mais ele pegaria conselhos sem ser comigo. O rei da sedução.

-Você é o rei da sedução é? - Drazen perguntou olhando nos olhos do francês.

-Sou. - O loiro retribuiu o olhar.

-Então que conselhos você tem pra dar pra ele?

-Primeiro o olhar. Tem que manter um olhar provocativo, junto dele uma frase provocativa também. E com o corpo...

-Ficar se insinuando que nem uma puta? - o maior completou claramente implicando com o loiro, que apenas o respondeu com um sorriso safado.

Nesse momento Soo se sentiu meio que "sobrando" ali, os amigos podiam ser meio... intensos as vezes. Até que Luciano, que já estava escutando aquela conversa há um tempo decidiu se intrometer:

-Vocês estão só confundindo a cabeça do menino. - Luciano falou para Drazen e Francis. E então voltou sua atenção para Soo. - Olha, Soo, pra chegar em alguém precisa ter uma malemolencia, sacou? E lançar um passinho legal no funk ajuda.

O argentino, bufou e revirou os olhos, chamando a atenção de Luciano.

-Como se ficar dançando essas músicas fosse chamar a atenção de alguém. - Martín disse com desdém.

-Ah sim, porque ficar de canto com essa cara de cu parte muitos corações, né ? Loiro azedo.

-Cala a boca, boludo!

-Soo, a verdade é que pra conquistar alguém você só precisa ser você mesmo. - Agora era a vez de Catalina se intrometer. - Você é um rapaz lindo e muito gentil, qualquer um vai se apaixonar por você. - Ela direcionou um sorriso gentil ao coreano, que sorriu em agradecimento pelo elogio.

Eles continuaram dando "conselhos" para o coreano sobre "chegar chegando", mas não muito, ser safado, mas não muito e sobre malemolencia (seja lá o que aquilo tudo queria dizer).

Até que Catalina achou uma amiga.
Bem, não era uma amiga, era "a amiga", aquela amiga com quem ela estava conversando

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Maria estava radiante, sorrindo o tempo todo. Tinha certeza que suas bochechas estariam doendo depois. Ela estava se sentindo uma adolescente tola apaixonada, mas não tinha como não ser desse jeito.

Não tinha como não se sentir bem na presença da outra. Não tinha como não sorrir quando ela sorria...
Ah que sorriso! Ah que mulher!

Ela sabia que tinha que ser sincera com a outra, mas tinha medo. Não medo de ser julgada, não medo de perdê-la, apenas medo de não ter mais aquele relacionamento calmo e confortável que ela tinha com a outra.

Em todo esse tempo que passou fora, ela sentiu tanta vontade de voltar e pedir Catalina em namoro.

Mas agora ela tinha que se acalmar, pois logo a pessoa por quem ela tinha todos esses sentimentos estaria em sua frente e ela não poderia simplesmente se declarar.

Ela encontrou Catalina. Ver de novo aquela paixão antiga depois de tanto tempo era uma sensação indescritível. Como pode Catalina continuar tão linda? Tão incrível? Tão aaaaa

-Veneeee!!!

-Linaaa!!!

Elas se abraçaram. O abraço ainda encaixava tão bem, o cheiro ainda era tão bom, o conforto, a sensação de lar que uma passava pra outra ainda estava lá.

-Eu tava com tanta saudade. - Catalina disse ainda nos braços da outra.

- Eu também. - Vene disse sorrindo.

Depois de um tempo perdidas no olhar uma da outra, um pigarrear de Martín fez com que elas voltassem à realidade.

-Ah! Desculpa. Gente essa é a Maria, minha amiga da época de faculdade. - Catalina começou as apresentações. - e Vene esses são Martín, Luciano, Soo, Drazen e Francis.

-Prazer gente. Podem me chamar de Mari ou Vene também. - Vene disse estendendo a mão para cumprimentar os amigos de Lina.

-Achei que só eu pudesse te chamar de Vene. - Lina disse baixo perto do ouvido da amiga após os cumprimentos trocados, com uma voz que quase enlouqueceu a pobre mulher. A única que resposta que Vene conseguiu dar foi um sorriso com as bochechas coradas. - E esse quem é? - Catalina disse, ainda muito próxima de Vene, se referindo ao homem que estava acompanhado a venezuelana.

-Ah esse é o Kaito, meu amigo.

O homem fez um aceno com a cabeça cumprimentando todos e no exato momento em que Soo percebeu que ele era o mesmo homem com quem trocara olhares, quase teve um treco.

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•897 palavras kjkkkkk. Perdão galera

•alguém sentiu minha falta? (se puderem fingir q sim meu ego agradece)

•perdão real gnt. A escrita tá mais ou menos, o roteiro desinteressante e a frequência das postagens inexistente, mas..... vou continuar postando pq sim

• depois que essas desgraças d vestibulares passarem eu vou dar uma concertada nos capítulos (a escrita vai ficar menos ruim, vai ter musiquinha nos capítulos e os carai) depois do dia 10 eu tô livre (espero)

•espero que gostem

•boa sorte aí nas coisas das vidas d vcs e pá. Se alguém mais tiver fazendo vestibular boa sorte no vestibular.

Um Casamento, Várias MentirasOnde histórias criam vida. Descubra agora