Pablo Escobar era um cara que jamais ficaria sem aliados. Ele era basicamente uma Hidra, se você cortasse uma cabeça, nascia mais duas no lugar.
E com os cartéis menores, que formavam o cartel de Medellín, não havia tratados de confiança. Os cartéis faziam o que era preciso para se manterem em pé e vivos.
Peña e Murphy iriam passar um tempo em Medellin, iniciaram o dia em La Catedral colhendo evidências. Depois se dirigiram para a Agência Central, uma antiga academia de polícia que foi transformada em uma base, que seria fortemente usada na caçada por Pablo Escobar.
Isso lhe traria um pouco de paz na embaixada já que assim, você não tinha contato com eles, tão frequentemente. E você podia jurar que os dois já estavam com saudades de você, já que agora para sair em operações as solicitações eram feitas diretamente para o Coronel.
O maior inimigo da polícia na captura por Pablo era o próprio povo. Ele usava as crianças e o povo como escudo e proteção, em troca de dinheiro e pequenos serviços para as comunidades.
Pensando nisso, o presidente da Colômbia ofereceu em rede nacional, uma recompensa de 1,4 milhões para quem fornecesse informações, não só em Medellín ou Bogotá, ou na Colômbia, mas no mundo inteiro. Qualquer um que estivesse sendo procurado pensaria que estava fodido. Mas Pablo não era qualquer um. E isso só abriu precedentes para que ele iniciasse um show.
Essa recompensa oferecida pelo Presidente, particularmente, dobrou o trabalho de todos. Já que muitas ligações chegavam, mas sem nenhum fundamento. O telefone tocava o dia inteiro.
Pablo criou um esquema e começou a trabalhar com a mídia, mexendo com a cabeça da população colombiana, se colocando em um lugar de vítima.
O cara era um gênio. Era tão ardiloso, que fazia com que a população esquecesse todas as mortes e sangue que estava escorrendo nas mãos dele. E muita gente acabava tendo pena e compaixão de Pablo, o narcotraficante. Poderia ser irônico, se não fosse trágico.
***
O presidente George Bush tomou algumas providências. Ofereceu apoio apropriado do exército americano. Quando o presidente Bush diz "apoio apropriado" vale a pena lembrar que estávamos falando de um homem que tinha sido chefe da CIA.
Pra começar você ganhou um novo chefe, o embaixador Arthur Crosby. Um cara da marinha especializado em questões latino-americanas e contraterrorismo. Em compensação, para a alegria de Murphy e Peña, eles também ganharam uma Chefe, Messina. O que você ainda não tinha noção se ela facilitava ou infernizava mais ainda sua vida, dado ao mal humor da dupla de agentes.
Você teve que ir até Medellín para uma reunião com a nova equipe, e também para conhecer a base que havia sido direcionada para a operação contra o cartel de Pablo Escobar. E também teve a oportunidade de conhecer os novos membros no avião a caminho de Medellin.
Quando você chegou a Medellín, se deparou com um cenário muito mais aterrorizante do que você imaginava. Quanto mais Escobar se sentia ameaçado, pior as coisas ficavam.
Assim que chegaram a Medellin seu novo chefe convocou uma reunião entre todos vocês.
Quando Peña entrou na sala, você já estava lá, ao lado de Crosby. E estranhamente, você ficou feliz em vê-lo. Talvez por ele ser um rosto conhecido, não se sabe a natureza do sentimento.
Mas onde estava Murphy?
Peña demorou os olhos em você, você sentia os olhos dele acompanhando seus movimentos. Mas você estava focado em manter a atenção nas palavras do seu novo chefe. Foi uma dádiva não ter sido remanejada junto com Noonan, sinal de que seu trabalho tem sido observado.
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Be my Assistant - JAVIER PEÑA
FanfictionO narcotráfico engole todos que estão ao seu redor, e desde que você chegou a Colômbia, você tem sido engolida pelo trabalho que os cartéis geram diariamente. A rotina no cargo de Assistente do Embaixador, não colabora para que você estabeleça víncu...