O narcotráfico engole todos que estão ao seu redor, e desde que você chegou a Colômbia, você tem sido engolida pelo trabalho que os cartéis geram diariamente.
A rotina no cargo de Assistente do Embaixador, não colabora para que você estabeleça víncu...
Você acorda pela manhã, sentindo as mãos de Javier puxar seu corpo para mais perto do corpo dele, sentindo o peito quente dele aquecer suas costas nuas, enquanto os lábios dele dançam sobre a pele das suas costas. Você se pressiona contra ele já duro, deslizando sobre o seu meio já molhado, com partes dele em você da noite de ontem.
Javier ama a ideia de ter partes dele em você. Você é dele.
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"Bom dia" o sussurro no seu ouvido.
"Hmmm, que horas são?" Você pergunta ainda de olhos fechados, rouca.
"Cedo" a voz dele pela manhã poderia vir a se tornar seu som favorito.
Você morde os lábios. Javier desliza dentro de você facilmente. Ele geme. Passando a mão sobre seu abdômen, sua mão encontra a dele, vocês entrelaçam os dedos.
"Posso me acostumar com isso"
"É melhor que se acostume"
Javier te fode lentamente, diferente dessa vez. É calmo, atento, intenso. Você sente ele preencher você e se demorar dentro de você como se ele pertencesse a você. Como se ele tivesse necessidade de estar dentro de você, sem querer se separar de você.
Vocês voltam juntos para a base. Seguindo caminhos diferentes, quando já estão caminhando pelos corredores.
Você vai pro seu quarto, trocar de roupa, se arrumar melhor. E depois volta para sua mesa, onde encontra um acúmulo de serviço.
Passa a manhã distraída tentando colocar tudo em ordem, enquanto algumas pessoas, colegas de trabalho, passam para te cumprimentar e perguntar como você está.
Javier não está na mesa dele. Mas você está focada em seu trabalho. Não conversaram sobre o que vocês tem, como vocês ficam, ou o que aquilo significava. Você supôs que seria um passo muito grande para o Agente Peña.
E você não estava muito preocupada. Tinha muitos relatórios para fazer. Precisava se inteirar dos assuntos. Estava tudo uma bagunça.
***
Depois de deixar você no corredor dos dormitórios, com um beijo em sua têmpora. Javier começa a repensar se essa proximidade de vocês é algo que ele deveria realmente manter. Ele não queria algo sério. Mas parece que se sentia no dever de estar com você, depois que você foi resgatada. Era como se, ele fosse responsável e quisesse te recompensar pelo que você passou.
Mas também havia algo que ele não identificava, e tentava reprimir. Algo que ele não queria nomear. Ele gostava de você. Sempre quis você. Mas não queria você no meio dessa bagunça que era a vida dele. Você estaria em risco. Você já estava em risco. Ele tinha muitas coisas para pensar ao invés de focar na sua segurança. Não poderia desempenhar o trabalho dele, se estivesse preocupado com você. Você era um distração para ele. E ele não podia se dar ao luxo de ter distrações.
