𝚃𝚛𝚎̂𝚜

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📍 S/n

"O que é isso tudo?" Olhei para o Lucas, a mesa estava arrumada, com um jantar extremamente cheiroso.

"Gostou?" Parou do meu lado. Ele estava com um cheiro bom, como se tivesse acabado de sair do banho, com os cabelos molhados e uma bermuda do Grêmio.

"Eu não acredito que você fez tudo isso, não é possível." Ele sorriu.

"Eu tenho muitas habilidades, uma delas é cozinhar, sente-se." Puxou a cadeira. "Gosto de cozinhar, principalmente para quem eu gosto." Me encarou. "Eu tava pensando, eu acho que a gente pode se tornar grandes... É amigos, sabe?"

"Nós já somos amigos." Se sentou na minha frente. "Sério, eu não acredito que foi você que fez tudo isso, pode me contar a verdade."

"Eu tô falando sério." Lucas pegou o prato que estava na minha frente e começou a servir. "Eu devia levar você para a Argentina, conhecer minha mãe ela ia te adorar."

"Eu aceito o convite." Colocou o prato na minha frente. Um risoto com camarão, e algum creme que eu não conseguia decifrar o que era.

"Eu comprei um vinho, na verdade eu pedi um conselho pro Suarez, ele disse que não tinha responsabilidade para beber, mas eu disse que ia estar você." Abriu o vinho. "Eu espero que você goste disso tudo que eu fiz."

Olhei para ele.

Lucas estava me encarando com um sorriso, o que deixava aquele charme ainda maior era que, se isso fosse um encontro, ele passaria esse encontro todo sem camisa.

"Posso te ajudar a limpar aqui antes da gente subir para a seção." Juntei meu prato logo pegando o dele.

"Ou a gente pode arrumar depois, eu tô louco pra essa seção." Encarei ele."De fisioterapeuta, sabe?" Assenti.

Subimos até seu quarto e logo na porta dava pra sentir o cheirinho bom amaciante.

"Lucas." Encarei ele. "Você é dono de casa." Ele riu. "Ou você tem empregada que faz tudo isso?"

"O empregado sou eu! Minha mãe sempre dizia Se quer morar sozinho, precisa saber arrumar a própria casa." Deitou cama. "Sinto falta dela." Começou a abaixar seu short.

Mas que porra?

"Desde que eu vim pra cá, só nos falamos por celular, não é a mesma coisa." Me encarou.

"É foda." Me ajeitei, começando a pegar as coisas dentro da mini mala que eu carregava. Por qual motivo ele ficou apenas de cueca? Sendo que no CT ele faz até de camiseta? Posso julgar mesmo sendo a casa dele?

"Me conta um pouco sobre você." Fechou os olhos quando toquei sua coxa.

"Eu nasci em Esteio, mas quando fiz 17 anos comecei a trabalhar como estagiária e com 18 tive que alugar um apartamento do lado da arena, pra ficar mais fácil. Terminei a escola e agora estou quase me formando na minha graduação de fisioterapeuta." Sorriu.

"Você é inteligente, tem cara de ser inteligente." Ficou um tempo em silêncio. Notei uma certa inquietação sua.

"Tá tudo bem?"

"Posso te fazer outra pergunta?" Assenti.

"Você namora?" Neguie "Mas já namorou?"

"Uma vez só, mas me arrependo até hoje por esse relacionamento." Olhei pra ele. " Ele era um babaca, só isso que você precisa saber."

"Acha que eu tenho alguma chance com você?" Se sentou.

"Eu preciso que fique deitado." Tentei deitar ele.

"Em S/n? Eu tenho chance com você? Se eu não tiver, o que preciso saber pra ter."

"Tem uma regra da diretoria, não é permitido nenhuma relacionamento entre jogadores e o pessoal de fora. Não posso responder essa pergunta, até por que não teria como a gente ficar juntos."

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Sem revisão.

Espero que estejam gostando ❤️🙃

🍄 𝗜́𝗡𝗧𝗜𝗠𝗢𝗦 • 𝗟𝘂𝗰𝗮𝘀 𝗕𝗲𝘀𝗼𝘇𝘇𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora