Capítulo Quatro

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• Lembrando que essa é uma fanfic que se passa no universo ABO •

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• Lembrando que essa é uma fanfic que se passa no universo ABO •

• Não vai ter filhote no buxinho do Zaza 😔. Nessa ele é estéril •

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Naquela manhã Zayn acordou muito mais tarde do que geralmente costumava.

O ômega se levantou perto do meio-dia, se sentindo cansado ao extremo, e parte disso, para ele, se devia por conta exclusiva do Deus da lua; já que desde que optou pela interrupção dos cios o seu ciclo como lobo havia se atrofiado. Todavia, nos dias de cultivo a ele o animal em si se coçava por uma corrida através da floresta. E que culpa tinha?

Os anciões o haviam dito!

E, agora, já faziam quase... quase quatro anos.

Um suspiro lamentoso esvaiu de si.

Zayn pressionou a boca com preguiça porque tinha que se levantar, mas não queria nem um pouco e seu lobo compartilhava o sentimento consigo, o que os levou a passar parte da manhã e da tarde assim, entre os lençóis macios de algodão.

Suava um pouco, claro, com a pele corada e os lábios partidos em busca de ar. O sol esquentava a casa de assoalho de madeira e isso aquecia ainda mais o seu corpo já bastante febril; foi aí que decidiu que bastava e que o que precisava mesmo era um banho gelado, mas infelizmente a água que caia sobre si pouco fez para aplacar a sua pele em chamas. Zayn grunhiu, amolecido pelo mal-estar.

O ômega vestiu só um short ao sair, molhando o piso que o alfa havia polido na semana anterior. Liam era caprichoso com a casa deles.

E foi só quando pensou nele que teve que se escorar no batente da porta. Não.

- ..., mas- o que? - com a testa ensopada, respirou fundo. Não estava no cio, sabia disso, então devia ser outra coisa. A lua estava cheia e como sempre, naquela época do ano, aparecia no céu bem ao lado do sol, no meio da tarde.

Tão próxima como nunca estivera.

Zayn desceu a escada aflito, se sentou no chão da sala com a porta pro jardim completamente escancarada. A brisa fresca não foi capaz de reter aquela quentura e a cada hora que passava a noite se aproxima mais, causando em si uma completa irracionalidade.

O jeito como os vínculos eram estimulados naquele período de tempo parecia quase cruel, não tinha controle algum de si mesmo ou dos seus desejos carnais, afinal, a natureza entendia que se a mordida foi dada era porque almas haviam se encontrado. Antes, Zayn também pensava desse jeito.

Mas, não mais. O ômega subiu e entrou no seu banheiro outra vez, lavando-se como se aquilo pudesse parar. Sentia a consciência longe ao passo que seus olhos escureciam. Quando se deitou, exausto ao ponto de ignorar completamente o calor já insuportável, fechou os olhos e, quem o visse agora, podia dizer que havia desmaiado.

Meu ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora