capítulo 3

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A noite já havia chegado e com ela a brisa fria chocante. Os vidros do caminhão estavam embaçados e Helena  só enxergava algo devido o farol que iluminava a estrada deserta. Suas irmãs não fecharam a matraca nem por um minuto sequer, bombardeando clara com perguntas Impessoais.

Foi de forma estressante que Helena descobriu que a garota, infelizmente, falava demais e deduziu que colocar quatro garotas falantes no mesmo Lugar não era, definitivamente, uma boa ideia. Bru coçou seus olhos e bocejou logo após um momento de silêncio e Helena agradeceu mentalmente por isso, já sabendo o que viria à Seguir.

-helena, será que eu poderia ir dormir?-Bruna questionou. Helena apenas assentiu estacionou assim que pôde. A enorme porta foi aberta e Lumiar e sol aproveitaram para ir também, no entanto as garotas congelaram no lugar ao lembrar de

-Droga. Não tem onde ela dormir lá atrás. -lumiar disse, fazendo Clara franzir o cenho

-Vocês dormem lá atrás? -perguntou surpresa.

Sim. Temos trés palheiros lá atrás. Aqui na frente não tem condições de dormimos todas. -lumiar Disse.

-Ela pode dormir aqui na frente comigo. Ela dorme na boléia enquanto dirijo e quando eu estacionar durmo no banco. -helena sugeriu.

-Ótimo. Então boa noite, meninas. -lumiar disse. As três se despediram, indo para caçamba do caminhão. Helena fechou a porta e reparou que clara tremia e, por esta razão, se reclinou e pegou uma blusa de frio sua, que estava na boléia e estendeu a peça para jovem logo ali.

-Tome isto. Fará ainda mais frio pela madrugada. -A mais nova aceitou e colocou a blusa em si no mesmo momento. Estava congelando de frio já tinha umas boas horas e agradeceu a mulher pelo gesto, afinal a blusa fina que estava em sua cintura no momento em que conheceu Helena havia sido posta e nem assim o frio havia ido embora.

-Quantos anos tem? -clara perguntou a sua aflorando sua curiosidade e sentiu o cheiro gostoso, que estava na blusa que Helena lhe ofereceu, adentrar-lhe os sentidos.

-Vinte e sete e você? -helena perguntou, voltando a ligar o caminhão, andando bem devagar dessa vez, pois as garotas estavam sem cinto atrás.
Vinte E cinco. -Os olhos negros da motorista se desviaram para a garota, analisando meticulosamente seus traços.

-Não parece. -Disse solenemente. Poderia, por favor, pegar a caixa de isopor onde estão os líquidos para mim? -Pediu apontando para boléia. Clara assentiu e se debruçou no banco, puxando a caixa para mais perto de si.
Os olhos de Helena foram para o belo traseiro da moça; seu vestido havia subido alguns poucos centímetros e a mais velha balançou a cabeça, desviando os olhos no mesmo instante.

-Aqui está. -clara disse, se sentando direito novamente no banco. Helena abriu a caixa com uma das mãos, sem tirar a vista da estrada e pegou algo no canto de sua porta; logo colocou sobre o seu colo e agarrou algumas pedras de gelo com sua mão. Levou o preparado até o rosto de clara e o pressionou suavemente sobre olho arroxeado.

-Mantenha ele aí. Ajudará a melhorar. -Ela disse, olhando para a estrada novamente. Os olhos castanhos encararam a caminhoneira e um pequeno sorriso brotou em seus lábios.

-Muito obrigada. -Ela pediu de forma doce, segurando o preparado em um de seus olhos. -Por tudo.

-Não tem de quê. -Proferiu batendo seus dedos no volante como se estivesse reproduzindo o som de alguma música. -Pode descansar quando quiser, dirigirei por mais algumas umas duas horas. -clara assentiu, sentindo seu corpo agradecer mentalmente, pois a moça beirava a exaustão.

Ela foi para trás e se deitou ali. Seus olhos passearam pelo lugarzinho; não era tão pequeno quanto parecia. Caberia duas pessoas ali tranquilamente, por isso as meninas usavam com acento durante o dia sem se sentir sufocada no desconfortáveis.

Clara se aninhou mais em si, ainda segurando a bolsa de gelo e logo a sua bola de pelos subiu ali com ela, dando duas voltas no próprio corpo antes de se deitar junto à clara, ronronando satisfeita.

Os olhos negros eram curiosos e vez ou outra pousava na expressão serena da garota atrás desse através do retrovisor. As duas horas passaram até que rápidas e Helena então desligou o caminhão, se certificou de trancar as portas e se virou para cla.

Ela observou os traços delicados de seu rosto, apesar dos ferimentos. Havia tempos que não via uma garota tão linda quanto aquela. Se perguntou o que ela estaria fazendo indo tão longe, se estava de carro. Alguma aventura, talvez? Visitar algum namorado? Não tinha como saber apenas Imaginando.

Retirou delicadamente a bolsa de gelo da pequena mão e a colocou no canto, fechando as cortinas para garota ter mais privacidade e apagou as luzes do caminhão, Suspirou se lembrando que havia programado para aliviar-se aquela noite, no entanto não séria capaz de fazer isso até chegarem em um hotel.

Helena percebeu que a temperatura estava realmente fria, mesmo dentro da cabine, e quando estava prestes a se cobrir com seu pequeno cobertor ouvir um murmurio lá atrás. Preocupada, a garota de olhos verdes abriu a cortina, se deparando com clara abraçando o próprio corpo. Helena morde o próprio lábio e suspirou derrotada, pegando sua própria coberta e colocando sobre o pequeno corpo ali. Como poderia ser tão trouxa por uma completa desconhecida? Deveria usar o cobertor e deixar que a garota se virasse com a blusa, contudo, não importava a carranca que vestia em seu rosto, ela sempre seria trouxa, de fato. Pensou.
Voltou a fechar as cortinas e se alinhou no próprio corpo, se deitando nos bancos da frente, que eram unidos e por isso pode se deitar tranquilamente. O banco não era tão macio quanto sua cama ali atrás, e provavelmente aquele estúpido gesto de gentileza acarretaria em uma bela de uma dor nas costas. Analisou as estrelas por alguns instantes através do vidro do caminhão e fez seu agradecimento a Deus diário antes de se entregar ao descanso

Destino Inserto- Adaptação/ ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora