Destino Inserto- Adaptação/ Clarena

Ultimo capítulo

Algum tempo depois...

Depois de algum tempo depois Clara  e Helena  não estavam mais juntas.

Clara teve que seguir o seu rumo e Helena  com tantas viagens não tinha como manter um relacionamento

Brincadeira kkkkkk

Três meses depols...

-Puta merda, Lumiar , você demorou quase duas horas comprando esses salgadinhos. -Helena  resmungou, finalmente ligando o caminhão novamente assim que a garota entrou entupida de sacolas de bobagens para digerir no caminho.

-São três longos dias, tudo bem? -Ela disse, se ajeltando entre Sol e Bruna.

Estavam indo para Carolina do Sul para o aniversário de cem anos de da vó de Helena , Lumiar  e Bru.

Amor, será que ela vai gostar de mim?-Clara  perguntou suspirando. Sua cabeça estava apolada no ombro de Helena  e sua mão estava descansando sobre a coxa de sua namorada.

-Aquela velha não gosta de ninguém. -Sol disse rindo, recebendo um cutucão de Lumiar .

-Mais respeito com a vovó. -Lumiar  disse seriamente. -Mas então, Clara. Vovó não gosta de ninguém. Aquela velha odela o mundo.

-Não se preocupe, vovó nos instrue a chamá-la de nossa “velha”. -Helena  explicou quando viu Clara  olhar com horror para o casal que estava na boléta. -E não se preocupe. Ela é melo ranzinza, mas no fundo tem um bom coração.

-Jamais, em hipótese nenhuma, toque no assunto da casa dela feder à fumo. -Bru alertou.

-Jamais diga que fumar faz mal à saúde, pois ela esfregará os cem anos dela na sua cara. -Lumiar  disse rindo.

-Jamais converse com ela sem olhá-la nos olhos, ela insultará até a sua mãe por isso. -Sol disse, pois de fato sua mãe havia sido insultada.

-E Jamals conte que já fizemos sexo. Ela, hm, gosta das tradições do século passado sobre ter relações só depois do casamento. -Helena  disse.

-Ela acredita mesmo que, hm, todas vocês são virgens?-Clara  perguntou rindo.

Todas nós, amor, Helena  disse. Já mencionei você por telefone.

-E onde a gente val transar nesses doze dias na casa dela? -Clara  perguntou no ouvido de Helena .
-Não ligo de passear no seu caminhão. -Helena  riu e mordeu o lábio inferior.

-Não se preocupe, amor. Daremos nosso jeitinho. -Helena  afirmou.

-Lumiar  e eu não conseguimos ano passado. Nunca fiquei tanto tempo na minha vida sem sexo igual daquela vez. -Sol disse, tendo noção ao que Helena  se referia.

-Ué, a noite... -Clara  foi interrompida pela risada de Bru.

-Vocês não irão dormir no mesmo quarto e, bem, fugir no meio da noite é complicado. A vovó acorda a noite inteira para ir ao banheiro e verifica os quartos.

-Mas dessa vez fingiremos ir ao shopping para ir à um motel. -Lumiar  disse sorrindo.

-Vovó adora compras, vai querer ir junto. -Bru disse e Helena  riu.

-Melhor para mim e Clara , porque aí a casa fica livre para nós.

-O vovó odeia compras. Ele não sairá de lá. -Kee disse, rindo do desespero estampado no rosto de Clara ,

Helena  Andrade, eu não vou ficar doze dias sem transar com você nem fodendo, -Clara  disse solenemente,

-Literalmente “nem fodendo” mesmo. -Bru zombou.

-A gente vai dar um jeito, tudo bem? Só não descobri qual ainda.

-Amor, eu acostumel a dormir sentindo seu cheirinho. -Clara  disse fazendo um biquinho adorável. -Como vou fazer?

-Te roubo no meio da madrugada e dormimos no caminhão.

-Vovó vai surtar, Helena . -Bru disse. -Ela não pode passar estresse.

-Droga! Eu sei. -Helena  disse bufando. – Já sei. Vamos ao mesmo tempo no shopping... -Helena  disse, olhando para Lumiar  através do retrovisor. -Mas cada casal em um shopping diferente. O casal que a vovó quiser seguir leva a Bru e o outro vai para um motel

-Isso. -Sol disse, dando soquinhos no ar. -Te amo, cunhada. -Ela disse sorrindo aliviada.

-Sou um gênio. -Helena  disse rindo.

-Minha génia branquelinha linda. -Clara  disse depositando um beijo no rosto de sua namorada. -Amor, comprei algo para você.

-Não precisava, July. -Helena  disse, vendo Clara  desembrulhar algo. -Não acredito! -Helena  disse boquiaberta ao ver do que se tratava.

-Achel na internet. -Era um boné preto que Helena  queria há tempos, mas nunca encontrava. -Agora tem um novinho em folha. -Clara  disse, colocando-o com a aba para trás na cabeça de Helena

-Como fiquei? -Helena  perguntou e Clara  sorriu.
-Linda como sempre. -A menor disse, depositando um rápido selinho nos lábios da maior, vendo os olhos Negros voltarem para a pista.

-Obrigada, amor. Eu te amo. -Clara  piscou lentamente, deixando um enorme sorriso florescer em seus lábios. Essa era a primeira vez que Saran dizia que a amava.

-Eu também te amo, Helena . Muito! -Disse, afundando sua cabeça na curva do pescoço de Helena . -Amor, me ensina a dirigir?

-Claro, July. -Helena  disse brandamente.

-Porque aí eu posso tirar minha carteira de habilitação e revezar o volante com você. Deve ser cansativo ficar aí o dia todo.

-Já acostumei, mas realmente cansa. -Helena  disse. -E para onde iria querer fazer nossa próxima viagem?

-Hmmm, deixe-me pensar... -Clara  disse, levando uma mão ao queixo. -Que tal uma viagem por al, sem rumo?-Helena  olhou para a estrada e novamente para Clara .

-Uma viagem com destino incerto, só eu, você e Lua? -Perguntou sorrindo e Clara  assentiu empolgada, ouvindo o miado de Lua, como se concordasse com tal idela. -Nada me soarla mais perfeito.

-Combinado então, Clara  disse, se inclinando e depositando um beljo nos lábios de Helena . Seu sorriso se abriu ao se dar conta de que Helena  não estava brincando, -Você está falando sério? Sairia por al comigo em uma viagem sem rumo?
-Claro que sim, Claete. Helena  disse como se fosse

Óbvio.

-Meu Deus! Para você aceitar fácil assim você já deve ter ido para lugares incríveis. -Clara  supos.

-Ela já foi mesmo, as fotos que ela manda são de causar inveja. -Lumiar  se intrometeu.

-Qual foi a viagem mais incrível que você já fez, amor? -clara perguntou curiosamente. Tentou imaginar colinas, montanhas, mas não conseguiu adivinhar qual e para onde teria sido a viagem preferida de Helena .

A maior suspirou, sentindo-se completa pela primeira vez em anos; sentindo o vento tocar sua pele e acariciar seu rosto; exatamente como seu pal disse que aconteceria: O que tivesse que vir, o destino traria.

Ela voltou a suspirar; de todas as viagens que já havia feito em sua vida, com certeza uma delas era a sua preferida. Seus olhos se desviaram alguns segundos para sua namorada, o olhar dela era pura expectativa de uma resposta plausível. Ela sorriu e finalmente respondeu:

-A viagem mals incrível que eu já fiz na minha vida foi a com destino ao seu coração. -Helena  disse, vendo Clara  morder seu próprio lábio. Seus olhos Negros se desviaram para a estrada e logo para Clara  novamente. Ela fitou aqueles castanhos com tanta intensidade que ambos os sorrisos, inevitavelmente, se abriram.
-E espero, de verdade, que essa tenha sido uma viagem sem volta.

Fim