capítulo 38

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-Heleninha, faz massagem? Estou com dores nas costas. -Clara  pediu. Todas ainda se encontravam na cozinha, a única diferença era que agora Sol fazia tranças em Bru.

-Depois de ontem... -Lumiar  zombou, engolindo as palavras ao ver a expressão séria de sua irmã. Ela não gostava de brincar com Helena  sobre isso, a garota era bem reservada, mas quem mandou ela arrumar para Lumiar  uma cunhada tão legal que gostasse de falar abertamente tanto quanto ela?

-Pode ser depois? Tenho que ir avisar o Guilherme que a peça chegou. -Helena  perguntou e Clara  assentiu, dando um selinho na garota antes de vê-la sair.

-Vou ir preparar o almoço, hoje é meu dia. -Bru disse assim que Sol terminou e todas assentiram animadas, menos Clara  que havia acabado de comer.

-Agora vamos namorar um pouquinho? -Sol perguntou manhosa e Lumiar  sorriu, assentindo.

-Tchau ex-siririqueiras. -Lumiar  disse, agarrando a mão de Sol e a arrastando dali.
Clara  voltou a se espreguiçar e caminhou até a porta da cozinha, a que dava para os fundos da casa, e cerrou levemente os olhos ao ver que o sol era forte. Seu olhar se dispersou entre os vasos vazios dali, prontos para serem preenchidos por novas flores e um sorriso brotou em seus lábios.

O céu estava bastante azulado e o verde da cerca que separava as casas batia na altura do peito de Clara . A menina arfou quando sentiu seu corpo ser empurrado contra a parede e logo se virou, vendo Helena  a prensar ali.

-Então quer dizer que fica compartilhando nossa vida sexual com as meninas, hm? -Helena  murmurou, vendo Clara  mordeu seu lábio inferior.

-Algo que se envergonhe? -Clara  provocou.

-Absolutamente não. Qualquer um morreria para estar em meu lugar. -Ela confessou.

-Desculpe. -Clara  pediu baixinho, se livrando da brincadeira, Sabia que Helena  era mais reservada e não gostava de expor sua vida sexual. Para falar da amorosa já era um problema, na verdade. A menor arfou sentindo as mãos de Helena  escorregarem para sua bunda e apertarem a região antes de puxá-la para cima. Clara  enlaçou suas pernas ao redor de Helena  ao sentir beijos por seu pescoço e fechou os olhos. – Helena ... a porta.

-Tranquel. -Helena  disse, pressionando seu corpo contra o de Clara -Mas se derem a volta na casa poderão nos ver. -Clara  assentiu e ouviu o barulho da porta da casa vizinha se abrir. Seu sorriso se abriu e ela esfregou de propósito sua Intimidade na barriga de Helena , vendo a maior o olhar para baixo com cara de safada e apertar sua coxa.

-Olá, vizinha! -Clara  fez questão de gritar assim que a mulher saiu de sua casa. A mulher sorriu desconcertada antes de se pronunciar.

-Olá, vizinhas. O que fazem de bom nesta manhã ensolarada?

-Exercícios matinais. -Clara  respondeu e piscou para a mulher. -Se é que me entende.

-Clara ! -Helena  repreendeu baixinho e apertou sua coxa.

-Bem, desfrutem. Preciso ir, com licença. -A mulher disse, trancando a casa e saindo às

Pressa.

-Por que fez isso? -Helena  perguntou.

-Para da próxima vez que ela pensar em elogiar as suas coxas, lembrar que você está comigo. -Clara  disse e Helena  riu.

-Você está com ciúmes?

-Eu?-Clara  gargalhou. -Não mais. Quem deve ter ficado com ciúmes foi ela.

-Você é impressionante, -Helena  disse rindo e preensando mais Clara  na parede cor creme. Clara  riu e adentrou sua mão na nuca de Helena  sentindo a maior voltar a apertar sua bunda.

Destino Inserto- Adaptação/ ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora