𝗛𝗬𝗣𝗘𝗕𝗢𝗬 !MINSUNG.

6. "Ainda te amo!"

O dia começava um tanto tranquilo, e ansioso para os dois garotos, Jisung estava na universidade cedo, a mais de duas horas, e nem se quer os coordenadores habiam chegados, apenas o porteiro que ainda foi cordial em abrir e deixá-lo entrar, estava completamente nervoso,e para se acalmar foi até o ginásio, entrando pelo buraco esguio da porta dos fundos, que precisava de concerto.

Foi se ajeitando como se soubesse mesmo que Minho apareceria, foi no vestiário trocando se roupa, e chegando a cada 5 segundos se seu cabelo estava bom, estava disposto a ser corajoso e cintar tudo o que tem pra falar, estava em pânico com os próprios pensamentos.

Estava ajustando a rede para ficar baixinha, da sua altura, com o corpo todo suado, escorregava na quadra lisa em imeras tentativas de um ataque perfeito, a cada ataque errado, ele se pós mais nervoso ainda, começou a se preocupar com o jogo passado também, enchendo sua cabeça mais ainda, dês de quando errou o último ponto contra a universidade rival, ficou com medo de decepcionar seu professor novamente em algum próximo jogo, mesmo com que estivesse distante de amistosos futuros, e agora com a mente preocupada com Minho, não sabia o que faria da vida.

Com os joelhos ralados, estava deitado no chão, numa tentativa de descanso, mas o ar parecia mais pesado, rolou pelo chão caçando sua garrafinha de água, e escutou a porta principal ser aberta, rapidamente enxugou rapidamente seus olhos cansados, e um tanto inchados, mesmo que as coisas relacionadas ao jogo já tivessem sido resolvidas, ele ainda pensava no que mais poderia acontecer em relação a Minho, o tempo todo estão criando coisas novas especulações apenas para complementar a relação dos dois, relaxou por ter escutados menos murmurinhos com a chegada triunfante do Jeongin, foi ai que também caiu boatos – era bem visivel – como o Yang olhava e tratava, tentou esquecer isso quanto conversava com Felix por mensagem.

Pulava cansado para o próximo ataque, tendo uma otima recepção para si mesmo, corendo almentando a velocidade constantemente, no trajeto derrubava gotinhas de suor a cada movimentos realizado, e quando chegou na bola, a porta principal da quadra foi aberta, nossa, ele passou tanto tempo assim alí?

Se atrapalhou ao olhar quem era e por pouco, e muita habilidade, evitou uma queda se segurando na rede.

Desajeitado e bem envergonhado, se levantou catando suas coisas de cabeça baixa, até ouvir uma voz tão família e que lhe causou arrepios na espinha.

— Jisung? — Minho havia entrado alí, engolindo seco e olhando fixamente para o pequeno, as mãos suavam pouco mais que o normal, precisava ser rápido, antes que chegasse um certo moreno com mexas loiras.

Han ficou calado, caminhou até a arquibancada, o olhando, indicando que ele sente ali ao seu lado, e realmente se sentou, nenhum dos fois sabiam vomo começar, estavam nervosos e completamente tensos.

Falando em tensão, era como se a primeira coisa que ambos lembravam quando se viram, foi a noite quente que tiveram, o calor e clima abafado relembrava muito o calor do corpo fino de Jisung em cima do de Minho sem aguentar aquele silêncio, o Lee abriu a boca pra falar.

— Hannie.. — Jisung estremeceu ao ouvi-lo completamente, inquieto, mechia na aba de seu short dobrando ate o final da coxa, mordia o cantinho do lábio, até finalmente dizer algo.

— Olha, eu sei que foi imbecil da minha parte ter falado tudo de um jeito tão complicado, eu só estive com medo, medo de que tudo que começou só com uma foto e fofocas virassem fo avesso ou uma bola de neve gigante! Tenho que admitir que se não fosse por Felix ou Seungmin... Eu estava com raiva! —  Deu uma pausa para fungar, começou a chorar feito uma criancinha, Lee o olhava e escutava calmamente — Raiva demais de você  que agiu que nem um bobão que nao me escutou! E quando eu tinha aruinado tudo, veio Jeongin, admito... Eu tenho tanto, tanto ciúmes dele! Eu só... Só queria ser rico e ter dinheiro! Eu queria ter condições de roupas boas.. E queria... Queria que sua mãe gostasse de mim... Me desculpa, eu ainda te amo tanto. — Terminou tudo chorando de cabeça baixa, em quanto as gotas caiam na sua coxa. Sentiu a mão gelada tirar as lágrimas de suas bochechas, e logo em seguida descer até suas coxas quentes, sentiu as pernas tremerem quando a mão pesada continuou ali.

— Hey... Fica calmo bebê...  Não ter dinheiro não te faz sem privilégios você é o único no meu coração. — Minho sorria caloroso, abraçou o menino de lado, passando os dedos tão delicadamente pela cintura do outro. — Eu também te amo, e eu realmente fiquei mal com o que você disse, sei que por ser um mal entendido você se sente mal, mas não faz mais isso tá? — Disse trêmulo, com o mais novo o apertando escondendo o rosto na curvatura do pescoço do mais velho. — Não chore se não me quer ver chorando. — Brincou, ouvindo uma risadinha frouxa.

Desfizeram o abraço, se encarando por alguns segundos, até Minho deitar  a cabeça no ombro alheio brincando com os dedos menores da mão do rapaz.

— Eu sei.. Não vou mais falar assim.. com você.. — A frase foi caindo de acordo com o nervosismo de Jisung aumentando, via o Lee se aproximar com aquele sorrisinho, era um cafajeste mesmo. Via o mais velho focar em seus lábios entreabertos. Han não sabia se olhava para o mesmo ou se olhava para seus lábios.

Fitando os dedos nos quadris nervosos, que remexia agoniado, recebeu um beijinho no canto da boca o fazendo murchar, mas essa provocação de Lee não durou, se assustou quando o pequeno o puxou agoniado.

Um beijo afoito, as coxas que Minho segurava estavam em seu colo, apertava firme a cintura alheia o ouvindo arfar, além do Han que apertava os ombros com força tentando retrucar.

O calor agora pareceu apertar os dois naquele ginásio espaçoso, suor começava a escorrer da testa de Lee, apressou mais o beijo, parando para recuperar o fôlego.

Se olharam extremamente envergonhados, e dando um abraço para disfarçar a vergonha.

— Eu amo você.. — Jisung disse baixinho, suspirando com um sorriso meigo. — Eu nem sei como dizer... — Jisung falava cada vez mais, certo ponto em que Minho trincava o maxilar torcendo para que ele não percebesse o 'enorme problemão' entre suas pernas, tinha esse problema de se "animar" muito rápido e com simples coisas, se sentia culpado de estar assim enquanto Jisung falava coisas tão bonitas.

Talvez não conseguisse tirar aquele beijo da sua mente. A voz de Jisung ecoava de fundo, falando e falando, mas diminuindo gradativamente conforme o Lee se aproximou e deixou beijos estalados no pescoço branquinho.

— Oito e meia.. Que merda.. — Disse quebrando o clima de leve, ouvindo uma risada desajeitada.

— Me ajuda a trocar de roupa?

— Ajudar?

— Vem ou não? — Riu assim que o outro o acompanhou rapidamente até o vestuário.

Passos calmos iam até a sala onde passaria o resto do dia, arrumava os fios loiros atravéz do vidro do celular, passava seu gloss de uva favorito, chegando finalmente a estrela do dia, estranhou ter poucas pessoas, e estranhou uma delas não serem o Lee, quem deveria o esperar.

Encontrou a mochila do mesmo jogada na carteira, deixou a sua aí lados, olhando mais uma vez para checar se via certo. Com o aparelho em mãos, Jeongin ligou a tela de bloqueio.

— Oito e meia. — Chiou para si mesmo, onde estava ele?! A raiva tomou de conta do pequenininho, saiu bufando pelos corredores, em caminho a cafeteria principal.

Andou até cansar, caminhando de vagar até um pouco depois da porta que ligava para o ginásio, estranhou estar aberta, se ajeitou no cantinho para escutar a voz que ecoou dali.

A face emburrada de jeito exagerado aumentou, era claramente Minho, e sem muitas surpresas, Han.

O queria apenas e somente para si.

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