2. "Um erro!"

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— Que merda vocês dois tem na cabeça?! — Chan gritou olhando o rosto emburrado pelo espelho acima de sua cabeça.

— A gente só tava caminhando! — Rebateu, gritando de volta, em quando cerrava os punhos com os braços cruzados.

— Não grita comigo, porra! — Chan o cortou, e gritou mais alto, o seu rosto estava vermelho e com algumas veias no braço e punho saltadas, freiando no sinal, fazendo com que o impacto batesse Minho no banco.

Ficaram em silêncio até o sinal abrir e o carro finalmente começar a andar de novo.

— Desculpa hyung.

— Eu que peço desculpas. — Ambos suspiraram, o Lee suspirava, fazendo beicinho, o mais novo choramingou, batendo a cabeça no banco algumas vezes, fazendo o outro ver se canto.

— Minha mãe vai me matar! Por que não vamos pra sua casa hoje? Por favor! — Ele imploro juntando as mãos.

— Não Lee, eu prometi a sua mãe, alias, bem vindo ao seu condomínio, se onde você não vai sair além da escola. — Brincou, fazendo o outro murmurar tristonho, sua preocupação estava apenas em Jisung, pensava em como ele poderia ter se explicado, ele poderia ter ignorado sua mãe e ter ficado lá. Ah! Sua cabeça iria explodir! Queria chorar de raiva, ele só queria ficar agarrado com o mesmo, e "brincando" de beijar-lo no pescoço, já que era os únicos toques mais um íntimos que podia dar no mesmo. Sem contar com os meros beijinhos que Jisung dava na bochecha alheia. Brincadeira de amigos.

O Lee estava desesperado, não queria encarar sua mãe, na verdade, já até sabia o que a mais velha faria.

Sem nenhuma demora, o carro estava na porta da enorme casa do Lee.

— Fica aqui. Não vou demorar. — Disse deixando o Bahng confuso, mas não deixou de concordar.

Já Minho, caminhou pelo gramado extenso, até a lateral da casa e entrando pela porta da cozinha, já dando de cara com a sua mãe, que estava encostada no mármore gelado do balcão, a mesma já sabia que o outro entrava por ali e saia por ali sem permissão.

— Acha bonito andar com aquele muleque? — A mulher disse com um tom cansado, e sério. O Lee riu indignado, e com um certo ódio misturado com raiva no olhar.

— Muleque? Sério? Quando a senhora vai parar de ser cretina desse jeito? — Minho disse de uma vez, andando até as escadas a ignorando, a deixando vermelha de tão furiosa.

— Você não tem vergonha na cara?! — A mulher rebateu gritando e indo a trás do seu filho. — Eu não-

— Deixa eu adivinhar, você não quer me ver aqui dentro de casa, e muito menos com Jisung? Satisfeita? Vou sumir da sua vida pra ver se você fica feliz. — O moreno bateu a porta, deixando a mulher do lado de fora batendo e gritando por ele.

Em quanto isso, o Lee socava roupas na sua mochila até encher, pegando mais algumas coisas, e saindo de seu quarto e dando de cara com a sua mãe.

— Olha aqui Lee Minho, eu não-

— Eu não vou aparecer, você nunca nem quis ter um filho de verdade né? Tudo pelo marketing e herança, você ao menos cuidou de mim? Por favor mamãe não se faça de sonsa. — Abriu a geladeira, pegando um monte de chocolates caros da mulher e pondo na mochila.

Aquele ponto a Lee não tinha mais o que falar, era tudo verdade, que com o tempo virou mentira, mas quem se importava? Minho nunca recebeu amor de verdade, além das babás teve a vida toda, não era a toa que nem sabia que a mulher era sua mãe, largou o menino, e só lembrou do mesmo quando já era uma criança, que vivia em anúncios comerciais, modelo da empresa e tudo mais, com apenas 4 anos. Sem contar no estudo excessivo dês dessa idade, estava cansado.

𝗛𝗬𝗣𝗘𝗕𝗢𝗬 !MINSUNG.Onde histórias criam vida. Descubra agora