Mais um dia, mais uma humilhação.

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*Oi amores, demorei bastante para atualizar, né? É que ninguém tava lendo ainda ai não tive pressa, mas agora tenho leitores, obrigado de verdade, isso me deu ânimo. Os votos também, muito obrigado. Vou atualizar mais rápido de agora em diante.*

O resto da festa se desenrolou entre risadas, dança, bebedeira e confusão. O encontro com Judd, a conversa, a foto, ele sumir do nada assim como apareceu, tudo aquilo me deixou estranha sem saber o que fazer. Pra aliviar um pouco esse sentimento eu me acabei na tequila.

No final da festa a Missy embriagada insistiu em ficar um pouco mais e eu tão embriagada quanto concordei. Num certo momento da festa quem não tinha ido embora estava desmaiado ou se pegando em algum canto, então eu me deitei no gramado do quintal e fiquei observando o céu estrelado.

Estava numa praia de areia quentinha pegando um sol, estava tomando uma água de coco enquanto olhava para o mar.

“Jessi?” O Judd falou ao meu lado.

“Oi amor!” Respondi olhando para aquele rosto lindo que sorria pra mim.

“Dormiu bem?” ele perguntou.

“Não estava dormindo.” Respondi.

“Está confortável?” a voz dele começou a ecoar.

“Tudo com você é confortável”

“Jessi, está confortável?” a voz dele pareceu ainda mais longe.

-Eu já disse que sim, amor.- minha voz pareceu meio rouca agora.

-Jessi, levanta, você vai pegar uma insolação.

Abri meus olhos lentamente, a imagem daquele rosto lindo foi aparecendo iluminada pelo sol alto e quente, sorri instantaneamente mas...

-PUTA MERDA.- Gritei me sentando rapidamente, o que foi uma péssima ideia pois essa ação fez minha cabeça latejar.- ai meu deus, que dor.

Coloquei a mão na cabeça e senti que estava muito molhada, passei a mão pelo rosto e percebi que estava toda suada. Droga, eu tinha dormido no gramado.

-Meu deus, o que aconteceu?- murmurei tapando o rosto com as mãos.

-Você ficou bêbada e dormiu no gramado.

Ouvir aquela voz me paralisou, virei o rosto para trás lentamente e o vi lá parado de cócoras atrás de mim. Me virei pra frente rapidamente e comecei a esfregar o rosto para  ter certeza que não era um pesadelo.

-Seu eu fosse você sairia daqui e tomaria um banho antes de pegar uma insolação.

-Você tem razão.- falei me levantando e indo em direção a porta que dava acesso a casa.

-Pode usar o meu quarto.

-O QUE?- gritei me virando pra ele espantada e corada.

-Tem um banheiro lá, pode usar.- ele respondeu frio.

-Tranquilo, relaxa, vou usar o da minha casa mesmo.- dito isso eu corri para fora.

Meu deus, quantas humilhações mais me aguardavam?

Por que não o Judd?Onde histórias criam vida. Descubra agora