[Atenção!!! essa fanfic não é oficial minha é apenas tradução]
•autor original yanase_gr•
"Você tem uma dívida para me pagar. Você será meu amante por um mês."
A situação que Nakahara Chuya enfrenta agora é algo que ele não desejaria nem mesmo ao s...
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Um novo dia, os raios do sol espiavam pela janela, iluminando toda a sala; O canto dos pássaros estava presente indicando o início da madrugada. Um jovem adormecido foi forçado a acordar pelo canto ouvido do lado de fora e relutantemente esfregou os olhos e depois se levantou.
Ele caminhou até o chuveiro, abriu a torneira e esperou a água quente começar a correr enquanto tirava a roupa de dormir. Quando se certificou de que a água estava na temperatura adequada, ela entrou e deixou o líquido cair sobre seu corpo e, quando finalmente terminou o banho, secou o cabelo e enrolou-se na toalha.
O peso em seu corpo era evidente, durante o banho ele não parava de bocejar. Ele caminhou até o espelho de corpo inteiro na parede da sala e se olhou detalhadamente, percebeu que as olheiras eram mais perceptíveis durante a manhã, até mesmo seu rosto expressava mais cansaço do que normalmente sentia. Então, ele tirou a toalha que estava enrolada nele e olhou para seu corpo; pequenas manchas vermelhas estavam presentes sob sua clavícula, mesmo que olhasse de perto, ele poderia encontrar várias dessas marcas em lugares inimagináveis.
Ele suspirou pesadamente olhando para a toalha que caiu a seus pés.
É esta a pessoa que eles me transformaram?, pensamento.
Faz apenas meio mês que ele teve uma vida tão agitada, fora de sua agenda, longe da família e do trabalho; longe daquela felicidade que ele não sabia valorizar.
Ele caminhou até o armário e escolheu as roupas, o som do relógio o deixando nervoso a cada dia que passava. E quando se viu vestido com um conjunto de roupas pretas, olhou-se novamente no espelho. Ele estava grato porque pelo menos eles não tiraram sua personalidade.
Alguém bateu na porta e um homem de camisa preta e gravata frouxa olhou para fora.
-Chuya, você está pronto para o café da manhã? -0 homem questionou.
-Eu vou num segundo.
A porta se fechou e ele se olhou no espelho novamente.
Em que ponto sua vida foi arruinada?
Não, a verdadeira questão era: por que ele permitiu isso?
Na noite anterior, Dazai havia se tornado mais possessivo que o normal. Embora não costumassem ter intimidade depois da conversa noturna que o havia desestabilizado e confundido, ele tinha certeza de que algo estava errado com o moreno. Ter a imagem do próprio corpo cheio de marcas era algo que o deixava completamente envergonhado, era normal que tudo isso acontecesse?
O que estava acontecendo?
Ele desceu para a sala de jantar com uma expressão cansada enquanto pensava demais sobre seu relacionamento com Dazai, o que viu em seguida o deixou perplexo e pela segunda vez em sua vida, ele se sentiu encurralado.
-Chuya, conheça Fiódor Dostoievski. Ele é um colega novo e hoje vai tomar café da manhã conosco.
