Cap.12

54 3 0
                                    

CHRISTOPHER

Ao sair da casa do senhor Brayan, percebi que Bella era muito amada por todas as pessoas que conheci até agora e eu faria de tudo para que continuasse assim.

- Está pensando no que? - Pergunta Bella me cutucando

- Em como eu tirei a sorte grande de ter encontrado você - Respondi beijando a mão dela

- Eu também tirei a sorte grande de ter você, me sinto protegida ao seu lado e amo ter a sua companhia.

Entramos no carro e seguimos para a cobertura.

- Rodrigo vai ficar muito puto com a gente.

- Ah mais vai ser bom, é pra ele ver que tem muitas pessoas que gostam dele.

- Verdade. Eu te contei?

- Contou o que?

- Vou voltar pra minha casa.

- E você tem uma casa?

- Tenho, na verdade é um apartamento, moro no andar de baixo da cobertura.

- E por que você mora com o Noah?

- Nos mudar pra lá quando a Letícia morreu, Noah ficou muito mal, ficou afastado do Lucas, trabalhava dia e noite, vimos que isso não ia fazer bem para nenhum dos dois e decidimos dar um basta, obrigamos ele a parar de trabalhar e ficar com o Lucas. Agora que ele está bem, encontrou uma pessoa legal, vou voltar pra minha casa.

- Então já tenho um novo lugar para explorar.

- Que lugar?

- Sua casa.

- Ah sim, podemos dar uma passada lá antes de irmos para a cobertura.

- É uma ótima ideia.

Chegamos na cobertura, estacionei meu carro e saímos.

- Espera aí, deixa eu lembrar onde coloquei minhas chaves.

- Você não lembra onde guardou suas chaves?

- É que faz tempo que eu não vou lá... Lembrei.

Entrei no carro e peguei as chaves que estavam no porta-luvas.

- Achei, vamos lá.

- Agora fiquei curiosa para ver como é seu apartamento.

- Limpo e organizado, mesmo não morando mais lá, contratei uma pessoa para vir uma vez por semana pra manter tudo bem arrumado. - Falei entrando no elevador

- Bom saber que você gosta de tudo organizadinho.

- Tudo por causa do Noah, ele incomodava muito a gente quando éramos pequenos e aprendi a ser organizado.

- Santo Noah.

Dei risada dela, peguei sua mão e a beijei.

- Vem, você vai conhecer minha humilde residência.

- Se isso é humilde, eu nem sei como chamar a minha casa então.

- Eu gosto da sua casa, é aconchegante, é tranquilo, é bom, me sinto a vontade lá.

Abri a porta do meu apartamento e dei espaço para ela entrar.

- Primeiro às baixinhas.

- Depois não reclama quando eu te chutar.

- Não me leve a mal, já está chegando a hora de te chamar do jeito que eu quero.

- Espero que seja algo bom.

BELLAOnde histórias criam vida. Descubra agora