Capítulo 𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈

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Quando vejo seu rosto
Não há nada que eu mudaria
Porque você é incrível
Do jeito que você é
E quando você sorri
O mundo inteiro para e olha por um tempo.

— "Just the way you are", Bruno Mars.

O dia do casamento havia finalmente chegado.

Estava tudo perfeitamente lindo.
Park exigiu que houvesse uma decoração do gosto de Jeon, principalmente com a cor laranja.

Namjoon e o marido estavam com o curupira, enquanto Jeon estava com o trisal em outra cabana, que seriam seus padrinhos.

— Como são os casamentos, Jin? — Jimin perguntou.

— O noivo entra junto a mãe ou a um pai, ou... outro familiar e quando chega, aguarda o outro no altar, que irá da mesma forma.

— Eu não tenho nenhum parente para entrar comigo, nem o Jun... — Uma lâmpada se acendeu na cabeça do ruivo. — Jin hyung, você poderia entrar comigo, o que acha?!

— Está falando sério Ji?! — Parou o que fazia e olhou para o mesmo com um enorme sorriso em sua face.

— Sim, eu estou! — Sorriu grande.

Seokjin abraçou o curupira apertado.

— Mas Jin... pode me ajudar em algo? — Perguntou entre o abraço.

— O que irá fazer? — Cerrou o olhar.

— Quero fazer uma surpresa para o Jeon, me empreste algumas roupas.

— Você vai sair daqui?! — O bruxo arregalou os olhos em surpresa. — Você pirou?

O curupira odiava usar roupas.

— Volto antes do casamento, prometo.

— Tudo bem, tudo bem. — Suspirou pesado.

Park saiu dali com pressa, pegando algumas roupas.

Seok sorriu bobo prestando atenção no empenho do curupira em surpreender Jeon, vendo o quanto ele amava o moreno.

Jimin saiu com cautela e em silêncio, levando as roupas consigo, após falar com Hoseok sobre sua saída, pois ele foi justamente o primeiro a saber do plano de Park.
Saiu do vilarejo e correndo em direção à mata.

Seu tempo era extremamente curto, teria que dar tudo de si para conseguir chegar antes do casamento.
Seok deu um jeito de pedir a Namjoon para avisar aos outros que estavam a arrumar Jeon sobre a saída do ruivo.
Enquanto ele mesmo pediu para que todos enrolassem e agissem normalmente para o outro noivo não desconfiar de nada.

Horas e horas correndo e ele havia finalmente chegado à cidade.
Suas pernas estavam doloridas e sua respiração pesada pelo esforço e a pressa.

Park lembrou-se dos detalhes que Hoseok lhe disse sobre a antiga casa de Jeon.

Uma pequena casa amarela, com três degrais na entrada, um telhado marrom, o cercado baixo, flores amarelas e brancas no jardim e as flores vermelhas nas janelas laterais.

De longe enxergou uma casa com exatamente essas características, junto a uma mulher agachada cuidando de suas plantas.

Colocou a calça cumprida, os sapatos largos e a blusa de manga que Seok lhe entregou, resmungando pelo incômodo que as roupas e as sacolas lhe causavam.

Principalmente as sacolas.

Caminhou em passos rápidos até a casa amarela, se aproximando com cautela da mulher.

A LENDA DO CURUPIRA • jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora