O sol nascente pintava tons suaves de laranja no horizonte, infiltrando-se timidamente pelas cortinas do quarto hospitalar. Harry despertou com o sussurro suave da brisa matinal, seus pensamentos ecoando as palavras de Louis sobre o tratamento. Ele observou, por um momento, Celeste adormecida ao seu lado, os fios caramelizados espalhando-se como raios solares sobre o travesseiro.
Enquanto o cheiro de pinho e eucalipto preenchia o quarto, o ômega se deparou com a realidade da situação. Os eventos recentes, o diagnóstico inesperado e a perspectiva de permanecer no hospital pesavam em sua mente ㅡ os olhos vermelhos e as profundas olheiras revelavam a noite conturbada e imersa em pensamentos ruins.
Houve uma leve batida na porta antes da presença de uma das enfermeiras responsáveis por seu tratamento. A mulher carregava bandejas contendo equipamentos médicos, seus olhos gentis refletiam uma mistura de compaixão e profissionalismo enquanto se aproximava do paciente.
ㅡ Bom dia, Harry. Como você está se sentindo hoje?
ㅡ Bom dia. ㅡ Ele repuxou um pequeno sorriso. ㅡ Acredito que eu esteja indo bem, considerando as circunstâncias.
ㅡ Fico feliz em ouvir isso. Hoje, além da troca do acesso, vamos facilitar para que você tome um banho. ㅡ Dizia, as mãos habilidosas trabalhando no equipamento conectada à pele do jovem. ㅡ Vamos garantir que tudo seja confortável para você.
A enfermeira continuou seu trabalho, explicando cada passo do procedimento enquanto a luz da manhã inundava o quarto. Celeste eventualmente despertou, a varinha de condão sendo a primeira coisa que se agarrou antes de beijar a bochecha da mãe.
ㅡ Minha filhote pode vir comigo? ㅡ Harry se manisfestou, a hesitação tremendo em sua voz. ㅡ Eu posso dar um banho nela?
Ele sabia que a criança vinha encarando o chuveiro desde sua internação, sentia um cheiro diferente. Além das roupas que não a pertenciam, se certificar de que ninguém havia acompanhado sua filha numa ocasião tão íntima foi uma de suas primeiras preocupações.
Lily ponderou, o semblante materno mesclavam expectativa e preocupação.
ㅡ Eu adoraria que você pudesse, Harry, mas, por enquanto, acho melhor não. ㅡ Disse com pesar. ㅡ Podemos organizar uma ocasião especial para que você participe dos cuidados com Celeste quando estiver mais forte, o que acha?
A expressão ansiosa evidenciava a desaprovação de Styles. A ideia de separação, mesmo que momentânea, gerava uma angústia palpável, como se cada segundo longe fosse uma batalha emocional que preferia evitar.
O rapaz recebeu auxílio para se levantar, estar de pé soava um pouco estranho. A enfermeira desatava alguns nós da camisola hospitalar quando o aroma familiar se intensificou, Celeste se sentou em antecipação. O ômega, que já não se enxergava numa situação confortável, se acuou com o lentidão da abertura da porta, impedindo a parcial nudez ao girar os calcanhares e pressionar um dos braços contra o peitoral.
O suporte com rodas trouxe consigo não somente a refeição matinal, mas também o rosto de Louis Tomlinson, desta vez, isento de máscara ou qualquer acessório que escondesse suas feições marcantes. Ele rapidamente notou a circunstância da sua chegada, sentindo-se um tanto invasivo e indelicado.
ㅡ Encontrei a Beth no caminho e decidi ajudá-la com o café da manhã, mas já estou de saída. ㅡ Explicou-se, o rubor das bochechas de Harry se espalhando. ㅡ Vou deixar você se preparar para o banho e retiro-me por agora.
Lily, ainda ao lado do paciente, concluiu os últimos ajustes do protetor do braço a ser resguardado.
ㅡ Estarei aqui se precisar, não hesite em chamar se precisar de ajuda. ㅡ Ela ofereceu um sorriso tranquilizador antes de se retirar, fechando a porta atrás de si.
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Nei Tuoi Occhi c'è il Cielo
FanfictionNuma Londres implacável, Harry Styles enfrenta a árdua tarefa de criar sua filha, Celeste. Em meio à noites desesperançosas e repletas de remorso, ele vê sua vida entrelaçar-se com a do pediatra Louis Tomlinson. Entre a arte da medicina e a delicad...