COMO SÓ VOCÊ SABE

20.

Eu acabei adormecendo abraçada com Dom, quando acordei ainda no dungeon, ele não estava lá. Levantei da cama e olhei ao redor, curiosa com tudo o que via, mexi em alguns aparelhos, vendo seus potenciais para uso e encontrei o que Dom usou para me bater jogado no chão, visto que ele não tinha arrumado o quarto.

- Acordou meu pequeno anjo?

- Sim, me desculpe, estava curiosa, por isso estava mexendo nas coisas.

- Não tem problemas, esse quarto é tanto meu quanto seu, vamos dizer que a partir de agora, seja o nosso ninho do amor.

- Ou da tortura.

Ele riu.

- Você precisa se alimentar, preparei um café para nós, precisamos tomar banho e nos arrumar, vamos sair para jantar com um pessoal.

- Dom, achei que teríamos algo mais íntimo e discreto.

- Não se preocupe meu pequeno anjo, as pessoas que iremos encontrar são bem discretas e poderemos ficar tranquilos.

Eu concordei com a cabeça, nós então nos dirigimos para a cozinha de Dom, lá, encontrei uma mesa farta, com muitas frutas e guloseimas. Nos sentamos, comemos e conversamos um pouco sobre como eu tinha me sentido em relação a minha primeira experiencia.

- Eu gostei, de verdade, adorei.

- Que bom, eu também adorei.

Dom me deu um selinho, nós nos encaramos por um instante.

- Vamos para o banho?

- Claro.

Dom parecia estar um pouco incomodado, mas não tinha ideia do que, eu tomei mais um gole do meu suco de laranja e deixei o copo em cima da pia, caminhei da cozinha para sala e parei quando vi a minha imagem pelo reflexo do espelho. Eu me choquei com o que estava vendo.

- DOM!

Eu gritei e ele veio em seguida com um pouco de pressa, mas parou ao me olhar, meu olhar encontrou o dele pelo espelho e nós paralisamos.

- Eu estou com medo de você, não sei até onde iria se eu não parasse, esperei pelo morango, mas não tive respostas, então continuei, quando você dormiu, eu ainda fiz um curativo, porque tinha um pouco de sangue, só parei quando te vi sangrar.

Eu não sabia o que dizer.

- Me desculpe, eu achei...

- Ei, se acalma tá bom? Eu gostei, não tem problema se nós fomos um pouco mais longe, porque eu realmente amei.

- Não sei meu pequeno anjo, não sei até aonde eu posso ir, até mesmo porque descobri que você também não tem limites.

- Dom, nós brigamos duas vezes e estivemos afastados duas vezes, você e eu não conseguimos nos afastar um do outro, que mal estamos fazendo? Quando nós dois queremos algo?!

Dom se aproximou me deu um beijo suave nos lábios, eu queria muito mais do que havia experimentado, agora, eu queria o nosso convencional, por isso provoquei ele para que ele pudesse entender, que eu queria minha recompensa.

- Alice...

- Eu quero Dom, não precisa ter medo de me tocar.

Dom viu que tinha o meu consentimento e nós fomos para o chuveiro, porque apesar de tudo, tínhamos pressa, Dom ligou o chuveiro e eu senti a água gelada cair sob meu corpo, esquentando aos poucos, nós continuamos nos beijando e seu pau não demorou para ficar ereto, eu precisava sentir seu corpo, assim como ele queria sentir ao meu, por isso, ele me pegou em seu colo e eu o encaixei dentro de mim. Joguei a cabeça para trás e soltei um gemido, Dom se afogou em meus seios e eu estremeci quando sua língua tocou a auréola do meu peito, ele iniciou o movimento de vai e vem, nada calmo, Dom era selvagem e eu adorava isso nele.

- Continua amor.

Eu implorei para ele, mordi meus lábios enquanto sentia cada vez que seu pau batia em meu útero, eu urrava em prazer, quando Dom se cansou da posição ele desligou o chuveiro e me levou para sua cama. Dom se sentou na beirada da cama e me deu um beijo caloroso, eu sentei em seu pau, fazendo ele gemer comigo, depois empurrei ele e o fiz cair na cama, para poder conseguir cavalgar mais facilmente. De cima eu conseguia ver as expressões do seu rosto e do quanto ele sentia prazer, por isso aumentei a força dos movimentos, Dom deu uns tapas em minha bunda e eu pedi para ele dar outro em meu rosto. Não conseguíamos parar, nossa química era perfeita, nossos corpos entravam em combustão com um único toque, ele era perfeito para mim e eu sabia que era tudo o que ele mais queria nesse mundo, quando eu estava um pouco cansada de quicar em seu pau, Dom me pediu para ficar de quatro.
Eu mordi os lábios quando senti ele entrar de novo, de quatro era a minha posição preferida, porque eu conseguia sentir ele muito mais a fundo, inclusive era uma posição que me machucava pelo tamanho do seu pau, Dom sabia e sabia o quanto eu amava sentir essa dor, por isso colocou seu pau devagar e eu senti deslizar por toda a minha buceta. Dom não era nenhum pouco carinhoso quando queria, por isso judiou de mim, seus dedos deslizaram até o meu clitóris e ele começou a me estocar forte, eu sabia qual era seu objetivo e por isso apertei seu pau com minha buceta.

- Não faz isso, se não eu gozo.

Ele implorou, porque sabíamos que apesar de estarmos quase atrasados, não queríamos que tudo acabasse ali.

- Tira a mão daí.

Eu disse rindo entre gemidos.

- Só depois que você gozar gostoso para mim.

Ele disse no pé do meu ouvido, por isso começamos uma disputa, quanto mais ele me tocava e eu gemia, mais eu apertava seu pau, ele aumentava os movimentos e eu gemia muito mais por isso apertava muito mais o seu pau, Dom começou a gemer alto e para mim, era o sinal de que estava na hora de receber o meu leitinho, por isso eu empurrei minha bunda contra seu pau, Dom se apressou em me fazer gozar por isso aumentou o ritmo em que me tocava, até que eu gozei, tirei a minha buceta e coloquei minha boca para mamar todo o seu leite, com a boca nele, ainda mamando, ele gemeu horrores e eu engoli até a última gota.
Nós caímos molhados na cama, por alguns segundos para recuperar o fôlego, eu sabia que tinha sido rápido, mas eu amava cada segundo de prazer ao lado de Dom, ele sorria para mim enquanto olhava meu sorriso, eu balançava a cabeça e ele me puxou para seus braços.

- Satisfeita?

- Não, quero mais, mas precisamos nos apressar, ou iremos nos atrasar.

- Eu concordo com você.

Dom e eu saltamos da cama, corremos tomar banho, durante ele foi um dos momentos mais carinhosos em que tivemos, Dom me lavou todo o meu corpo, meus cabelos e acariciou meu corpo enquanto fazia isso, me olhava como nunca havia me olhado antes e eu me senti apaixonada por aquele homem, perdidamente e agora, só me restava viver um dia de cada vez, até minha mãe retornar de sua viagem.