Capítulo 20

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Queridos leitores, está cada vez mais difícil continuar postando com um número baixo de votos e comentário. Obrigada a vocês pelo apoio, eu não queria fazer isso mas a única saída que encontro é estabelecer meta para postar o próximo capítulo. Sei que não é justo com muito de vocês, mas infelizmente terei que fazer isso. Espero que entendam❤️

Pra o próximo capítulo meta: 20 votos e 20 comentários.

Vejo vocês em breve🕵🏻‍♀️❤️



Abro os olhos e me espreguiço preguiçosamente. O ar frio do quarto toca minha pele enquanto me levanto. Decido enfrentar mais um dia. Lavo o rosto e escovo os dentes, tentando despertar completamente. A água fria me revigora, afastando qualquer traço de sono.

Visto um conjunto de moletom macio, perfeito para o frio que domina a cidade. Saio do quarto e sou envolvida por um aroma doce e delicado. Meus passos me levam à cozinha, onde me deparo com um espetáculo inusitado. Tulipas preenchem cada centímetro da sala, dançando em vasos e enfeitando toda a minha casa.

Meu coração acelera e sei imediatamente quem é o responsável por esse gesto. E acredito que nada possa florescer entre nós.

Curvo-me e pego uma tulipa vermelha, sentindo a suavidade da flor entre meus dedos. Cada canto do ambiente está repleto de tulipas, formando um tapete pelo chão. As pétalas macias e delicadas criam um contraste magnífico com o piso, um verdadeiro jardim em pleno lar. Fechando os olhos para apreciar o perfume que se intensifica. Seu aroma é suave e envolvente.

O perfume inebriante das tulipas enche o ar, envolvendo-me em uma fragrância doce e fresca, como se eu estivesse imersa em um campo de flores em plena primavera.

Tulipas vermelhas, como paixão ardente, misturam-se com as roxas. Cada uma delas é única, como se tivesse sido especialmente escolhida para este momento.

Enquanto respiro profundamente, permito que o perfume das tulipas penetre em cada fibra do meu ser. Em meio ao silêncio da sala, deixo-me levar pela magia das flores, sabendo que aquele momento é precioso e fugaz.

Caminho pela cozinha, que também está repleta de tulipas, vou em direção à pia, onde encho um copo com água fresca. Enquanto bebo, percebo um movimento no canto dos meus olhos.

Viro-me lentamente e meus olhos encontram os dele: Hunter.

Ele está parado, vestindo roupas pretas que realçam sua figura esguia.

Observo-o em mínimos detalhes, como se estivesse gravando cada traço de sua presença. Seu cabelo escuro, cuidadosamente penteado, emoldurando seu rosto de expressão séria. Seus olhos, hipnotizantes, de duas cores distintas: um verde intenso e o outro castanho profundo.

Um calafrio percorre minha espinha enquanto meus olhos descem por seu rosto. Seus lábios, curvados em um leve sorriso, lembram-me dos momentos compartilhados, das palavras trocadas e das emoções conflitantes. As mãos, fortes e habilidosas, seguram um buquê de tulipas vermelhas com delicadeza, como se protegessem algo precioso.

— Você finalmente decidiu aparecer. — Falo lançando um olhar penetrante. — Achei que você tinha desistido de me perseguir.

— Não é do meu feitio desistir tão facilmente. — Hunter responde com a voz carregada de sarcasmo. — Acredite, estou aqui por minha própria vontade.

Eu dou risada, um som que ecoa pela cozinha

— Oh, é mesmo? E o que te traz até aqui, então? Um súbito surto de coragem ou apenas a necessidade de me provocar novamente?— Deixo o copo de água na pia sem virar as costas para ele, ainda mantendo nosso contato visual que cada vez mais se intensifica.

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