Amigos coloridos

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Já eram meia-noite e eu estava no carro de Javon já que ele me chamou pra passear de carro com ele de madrugada.

Eu e Javon somos apenas amigos, pelo menos é o que a gente fala. Já faz um tempo que eu e ele ficamos, e quem teve essa ideia de colorir a amizade? O Javon claro.

Javon ajeitava o retrovisor do carro enquanto eu estava com a cabeça fora da janela e sentia o vento batendo no meu rosto e meus cabelos voando.

- Que foi? - Falo vendo o garoto sorrir me olhando as vezes.

- Que foi? - Falo vendo o garoto sorrir me olhando as vezes

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- Você me faz sorrir.

O semáforo da rua ficou vermelho e Javon parou o carro e eu ajeitei meus cabelos bagunçados por causa do vento que levei.

Javon passou a mão no meu cabelo para me ajudar a arrumar.

- Não é perigoso a gente ficar aqui no semáforo fechado estando tão tarde?

- Relaxa, - Ele se aproximou - não vai acontecer nada.

Conseguia ver as pupilas dilatadas do garoto enquanto ele me olhava. Javon se aproximou devagar e começou a encostar os lábios na minha bochecha e eu sentia os beijos molhados dele na minha pele e ele descendo os beijos até o pescoço.

Era uma sensação extraordinária, conseguia sentir o aroma do perfume dele. O moreno foi aproximando os lábios dos meus e já estávamos com as nossas bocas a poucos centímetros de distância.

Até que o semáforo ficou verde novamente. Javon suspirou alto quando percebeu o semáforo e voltou com as mãos no volante para continuar a dirigir.

Ele acelerou o carro e ficamos novamente com o carro em movimento. Eu já estava agoniada, minha vontade era de fechar todos os semáforos da cidade só pra ter aquele beijo que estava quase acontecendo.

Mas não disse nada e apenas fiquei calada observando a janela.

Depois de um tempo Javon quebrou o silêncio entre nós.

- Você tá com fome? A gente pode passar em um lugar pra comer se quiser.

- Pode ser. - Ele assentiu e continuo o caminho.

Javon colocou a mão na marcha do carro mas depois foi aproximando devagar da minha coxa.

- Posso? - Ele com a mão perto mas sem tocar.

- Sim, pode. - O boxeador colocou a mão na minha coxa e virou a cara.

Mas eu conseguia ver o sorrisinho no rosto dele quando ele virou o rosto.

Depois de um tempo o garoto estacionou o carro perto de uma loja de festfood e se virou para mim ainda sem tirar a mão da minha perna.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 | 𝐉𝐚𝐯𝐨𝐧 𝐖𝐚𝐥𝐭𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora