𝘈 𝘎𝘙𝘈𝘕𝘋𝘌 𝘎𝘜𝘌𝘙𝘙𝘈 - ❛Você disse que tenho que confiar mais livremente, mas diesel é desejo e você estava brincando com o fogo❜
Era de verdade. Eles tinham um propósito, um karma que carregariam pelo resto de suas vidas e amaldiçoariam to...
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young anastasia
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A PEQUENA GAROTINHA acordou cedo, tinha marcado de se encontrar com seu melhor amigo para pescar antes do sol nascer. Pegou sua melhor roupa, fez um pequeno penteado que havia aprendido na escolinha fajuta daquele lugar e vestiu seus calçados desgastados por ter sido doados. Anastasia correu para o local de encontro, sua respiração estava ofegante e assim que avistou Finnick parado perto da árvore, onde sempre se encontravam para suas aventuras, acenou para o mesmo e começou a andar devagar para recuperar sua respiração.
— Bom dia, Ana. — Disse ele com um semblante triste, Anastasia sabia o motivo. — Vamos logo, tenho que me aprontar para a colheita.
A pequena Atwood tinha se esquecido que esse ano, Finnick tinha completado seus doze anos e já estava na idade de pôr seu nome na colheita, a garota ficou com o coração abalado ao ver o melhor amigo daquele jeito e tinha medo de que seu nome fosse chamado naquele dia.
— Se você for.. — Anastasia começou o assunto, mesmo que partisse seu coração aquela ideia que passou pela sua cabeça. — Prometa que irá ganhar?
— Não posso prometer nada, Ana. Tem gente que treina por anos só para se voluntariar para ganhar esses jogos absurdos. — Finnick disse, enquanto segurava seu material de pesca, caminhando com a garota em direção a praia que ambos sempre pescavam.
— Mas tenta, você é inteligente e consegue pescar! — A pequena garota não tinha ideia do que os jogos significavam, ou como funcionavam, seu irmão não a deixava ver por ser extremamente violento e tinha medo de que a garota perdesse sua inocência muito cedo. Ele a protegia de todo o mal que poderia existir.
Finnick poupou suas palavras dolorosas, afinal, Anastasia era três anos mais nova e sabia que o irmão da garota era extremamente rigoroso com a inocência e a pureza de sua irmã caçula. Os dois continuaram andando em silêncio até chegar à praia, ambos sentiram seu corpo relaxar ao escutar o quebrar das ondas na areia, ao sentir a brisa bagunçar seus cabelos e a maresia da praia cair de encontro com a sua pele. Ambos amavam aquilo, aquele lugar e não desejaria passar qualquer segundo longe da água salgada do mar.
