É um pouco chato, sabe? Distância. Ainda mais quando não dá pra se falar nesse meio tempo.
É muito clichê, eu sei. Provavelmente também é problemático, por isso mesmo eu tento dar um jeito de não me importar tanto com isso.
Eu fico triste, às vezes estressado, bravo, carente. É ridículo, mas acontece.
Sei como lidar com isso? Não, mas tento ao menos não afetar os outros de forma negativa por conta desses sentimentos.
Distrair a mente normalmente ajuda a melhorar, principalmente fazendo algo que se gosta. Depois é só passar um tempo sem fazer nada, apenas descansando a mente. Dormir também faz muito bem.
Distância gera saudade, e saudade me deixa mal. Não gosto de sentir saudade, porque me faz sentir dependente, e eu odeio me sentir assim.
Mas apesar de eu não achar esse pensamento ruim, tenho que aceitar que é normal.
Eu gosto dele, por isso sinto saudade.
Não é que eu seja dependente, afinal eu não vou morrer se passarmos um tempo distantes. O chato é não poder nem falar com ele.
Mas quando eu paro pra pensar, na verdade isso é até bom, essa distância. Porque quando a gente se ver de novo, o abraço vai ser mais quente, o beijo mais doce, e os carinhos mais gostosos.
Talvez a distância seja boa, porque me faz querer tê-lo comigo, com a noção de que não preciso dele, mas o quero comigo, porque eu o amo, e sua companhia me faz bem.
(26 de Novembro de 2023)
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De: mim, para: mim (e qualquer um que queria ler)
Non-FictionMeu nome é Heloiza Marques ou Átilla Oliver (pseudónimo de autora), sou uma garota de 16 anos atualmente (2023). De um tempo para cá muitas coisas aconteceram comigo, e tive vontade de escrevê-las, então decidi criar uma espécie de "autobiografia" p...