Todo mundo tem limites, a diferença é como eles foram estabelecidos.
Alguns são religiosos, outros são éticos, outros são implantados pela família ou o meio onde se vive, e outros simplesmente fomos nós mesmo quem inventamos por consciência própria e decidimos seguir.
Todo mundo tem esses limites, seja um tipo ou de todos, por mais que diga que não, às vezes só nos falta perceber.
E já faz um tempo que eu venho querendo acabar com os meus.
Eu quero extrapolar.
Quero chegar em alguém e ter a liberdade de ultrapassar meus limites.
Quero encontrar alguém em quem confie para extrapolar, e ser correspondido.
Quero ser uma criança curiosa, inocente, mas ciente, e ser correspondido.
Quero testar, descobrir, confortar, e ser correspondido.
Mas o que é "ser correspondido"?
É encontrar alguém que queira o mesmo.
Meu complemento, meu pequeno Curiosity.
Quero ser para ele como a Mona Lisa passou a ser para mim: uma obra de arte misteriosa e ao mesmo tempo tão clara que não há como não admirar, querer descobrir cada vez mais.
Um dia, eu vou extrapolar.
Todos vamos, isso é biológico.
Mas não vou permitir que seja com um qualquer, um errado, uma dúvida.
Quero que seja com o meu ele, o meu certo, a minha certeza, o pequeno Curiosity que terá a mim como sua Marte.
(16 de Novembro de 2023)
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De: mim, para: mim (e qualquer um que queria ler)
No FicciónMeu nome é Heloiza Marques ou Átilla Oliver (pseudónimo de autora), sou uma garota de 16 anos atualmente (2023). De um tempo para cá muitas coisas aconteceram comigo, e tive vontade de escrevê-las, então decidi criar uma espécie de "autobiografia" p...