Hoje as salas de terceiro ano tiveram uma excursão pelo polo universitário de minha cidade, porém essa é a parte que não importa.
Em dado momento da excursão, estava eu conversando com uma garota, quando uma amiga do Coruja dos olhos púrpura tocou no assunto de nossa relação.
Ela não sabia que tínhamos terminado, soube apenas porque eu disse na hora, e isso me causou incômodo.
Não por ela ter falado dele, mas porque quase tive que explicar porque terminamos.
Falar sobre isso ainda me dá certa ânsia.
Ontem anoite demorei a dormir por conta disso, já que tinha passado o dia na casa de minha tia e minha prima tocou no mesmo assunto.
Em nenhum dos dois momentos fui intimida a explicar, graças a Deus, mas mesmo assim, o pensamento de ter que explicar me incomodou, e incomoda.
Realmente, ainda não estou pronta pra falar abertamente sobre isso, apenas com meu psicólogo, que por sinal é deveras interessante.
É ridículo admitir, mas ainda evito ficar perto do Coruja, principalmente sozinho, é desconfortável e constrangedor.
No momento eu quero espaço, apenas isso. Preciso desse espaço para relaxar e me recompor. A distância entre nós me ajuda muito, e quanto menos o vejo e ouço falar nele melhor me sinto.
Desconfio que seja assim porque ainda não aprendi a lidar muito bem com os momentos que passamos juntos vindo em minha mente quando o vejo ou ouço falar dele.
É chato, irritante e desagradável, mas é uma fase necessária.
Enfim, continuarei seguindo meu caminho. Afinal de contas, não é o fim do mundo, e eu ainda tenho muitos sonhos pra realizar, sozinha.
(08 de Maio de 2023)
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De: mim, para: mim (e qualquer um que queria ler)
Non-FictionMeu nome é Heloiza Marques ou Átilla Oliver (pseudónimo de autora), sou uma garota de 16 anos atualmente (2023). De um tempo para cá muitas coisas aconteceram comigo, e tive vontade de escrevê-las, então decidi criar uma espécie de "autobiografia" p...
