IMAGINES - PEDRI E GAVI

PABLO GAVI PT1

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Onde você e Gavi são melhores amigos, mas ele te vê com segundas intenções.

O som do celular tocando na cabeceira da cama ao meu lado me desperta. Tento me levantar, mas sou impedida por um peso desconhecido. Me sinto zonza pelo sono, até que eu raciocínio que na verdade não estou em casa, e sim na casa de férias da família de Gavi, e que estamos dividindo o quarto como fazemos desde os 7 anos.

Faço força para cima mas o menino nem se quer sai do lugar. Sinto seu braço em volta de minha cintura e seu rosto atolado em meus cabelos, enquanto estou deitada de bruços. — Gavi, acorda — falo, porém nada acontece. Me recomponho e dessa vez faço mais força para cima, Pablo respira fundo e me agarra forte me levando para o outro lado da cama, me abraçando de lado.

— Pablo, me solta — ele  resmunga como resposta. Meu corpo se cansa pelo esforço e a preguiça toma conta de mim. Pego a mão de Gavi e entrelaço nossos dedos. — Acorda seu mané — Gavi faz movimentos bruscos — Não sei por que colocar despertador sendo que estamos de férias e podemos acordar a hora que quisermos — o menino exclama, soltando a minha mão e virando de barriga pra cima. Ele esfrega o rosto para conseguir ver a luz do sol que passa pelo vidro da janela.

— O despertador é pra mim, não pra você. Pode continuar dormindo, só queria que saísse de cima de mim — me sento na cama caçando os meus chinelos, me levanto e vou na direção do banheiro. — Abaixa esse short, tá aparecendo a sua bunda toda — Gavi fala entre as cobertas.  Paro no meio do caminho, me viro e olho para o mesmo que me encarava da cama. — Tá olhando porque quer — respondo. Ele solta um sorriso safado dos lábios, — Impossível não olhar, uma raba desse tamanho — Fico envergonhada com a sua fala e jogo um dos bichos de pelúcia que estava no chão em cima dele. — Vai bater uma punheta, Gavira — Escuto risadas vindas do mesmo.

Após minhas higienes, desço para a cozinha da casa dando de cara com a Aurora, irmã de Gavi. — Bom dia, Aurora — falo e ela sorri como resposta. — Onde está o Pablo? — ela me pergunta quando me sento a mesa. — Está lá em cima, não sei se vai descer agora — ela concorda com a cabeça. — Dormiram bem?  — a mesma questiona. Já sei aonde ela quer chegar.

Arrumo minha postura diante da cadeira e respiro fundo. — Sim, dormimos. Por quê? — Ela senta ao meu lado e apoia os cotovelos na mesa. — Ah, Sn, você sabe. Pablo é apaixonado em você, se bobiar seria melhor dizer que ele é tarado por você — ela da uma pausa e mexe seu suco. — Passei no quarto de vocês durante a madrugada e vi os dois juntinhos dormindo, pareciam um casal e... — paro Aurora antes que a mesma comece a falar demais. 

— Não temos nada, você sabe. E eu sei que ele é afim de mim, ele disse ainda a pouco que a minha raba era gigante — rio  lembrando da cena — Mas não sei se rolaria algo, medo de acabar ficando sem ele depois — Aurora movimenta a cabeça como sinal de afirmação e chega mais perto de mim. — Entendo seu medo, mas não perde a oportunidade, Gavi é amarradão em você — dou um riso fraco e começo a tomar o meu café.

Após comer, aurora vai para a piscina aproveitar o pouco de sol que tem, enquanto eu fico encostada no do balcão da cozinha. — Vai ficar aí mofando ou o que? — Gavi diz ao chegar no aposento. — Tô afim de ficar mofando — respondo para o mais velho. Ele sorri de lado e se aproxima de mim devagar — Você está linda hoje — ele toca o meu rosto com cuidado enquanto me cerca com seus braços pelo balcão.

 — Obrigada, Gavi — ele me admira, seu rosto se aproxima do meu, Gavi deixa um beijo casto em minha bochecha, pegando na minha nuca. — Se quiser dar um passeio na praia, vou estar lá fora te esperando. O dia está bonito hoje para aproveitarmos, o que acha? — ele opina e eu apenas digo que sim. Pablo some da minha visão ao passar pela porta de vidro da cozinha que dá em direção ao lado de fora.

Continua...

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