𝟶𝟷 - 𝙾𝚕𝚊́ 𝚏𝚘𝚛𝚔𝚜

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NUNCA PENSEI em como iria morrer, talvez por nunca querer de fato

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NUNCA PENSEI em como iria morrer, talvez por nunca querer de fato. A morte é algo inevitável, um destino que todos compartilham, mesmo que lutem contra ele. Talvez por isso eu sempre tenha vivido intensamente, sem pensar muito no amanhã.

Minha vida foi intensa desde o começo. Fui abandonada ainda bebê, com apenas três meses, na porta de Charlie e Renée Swan. Nunca soube o que levou meus pais biológicos a me deixarem ali, e talvez nunca queira saber. Prefiro pensar que eles tiveram motivos, por mais difíceis que fossem.

Charlie tentou os encontrar por um tempo, investigou como o bom policial que é, mas os esforços foram em vão. Então ele e Renée me adotaram oficialmente. Decidiram me chamar de Elizabeth, sem um motivo específico, apenas porque queriam que meu nome combinasse com o de Isabella, a filha biológica que Renée estava esperando. Ela estava grávida de seis meses quando eu cheguei.

Nos primeiros meses, a situação era um pouco estranha. As pessoas em Forks sempre comentavam. "Quem é esse bebê que apareceu de repente na casa do xerife?", diziam. Era uma cidade pequena, e qualquer novidade se espalhava rápido. Três meses depois, Isabella nasceu, saudável e forte. Dois bebês, uma casa pequena e um casal já enfrentando dificuldades. Não demorou para as tensões crescerem.

Quando Bella tinha seis meses e eu completava um ano, Charlie e Renée se separaram. Eu fiquei com Charlie em Forks, e Bella foi para Phoenix com Renée. Aquilo foi um golpe duro para meu pai. Não só ele tinha perdido a esposa, como agora era responsável por uma bebê de um ano. Eu era muito pequena para entender, mas conforme fui crescendo, percebi que ele fez o melhor que pôde.

A vida em Forks era difícil para mim. A "filha adotada do xerife Swan" era como eu era chamada. As pessoas nunca me deixavam esquecer que eu era diferente. No início, aquilo me magoava profundamente, mas com o tempo aprendi a ignorar. No entanto, na escola, as coisas não eram tão fáceis. O bullying era constante, e embora eu tentasse não ligar, chegou um ponto em que não consegui mais segurar.

Lembro como se fosse ontem. Estávamos no intervalo quando um garoto loiro, tentando me provocar, começou a zombar de mim. Ignorei no começo, mas ele insistiu. Quando ele jogou a bandeja de comida no chão, algo dentro de mim estourou. Só me lembro do som surdo do soco e do sangue. Ele foi levado de maca para a ambulância. Eu, com apenas doze anos, havia quebrado o nariz de um garoto com um único golpe.

𝘾𝙤𝙣𝙣𝙚𝙘𝙩𝙞𝙤𝙣┃𝐉𝐚𝐬𝐩𝐞𝐫 𝐇𝐚𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora