XVIII - A fall into the Underworld (part.2)

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POV - Percy Jackson

- Gente acho que achei a entrada... - fala Thalia

Seguimos Thalia até onde ela apontou para um minúsculo buraco ao seus pés, eu me aproximei do chão para melhor ver. De tão pequeno tão pequeno nem a ponta de um lápis caberia ali dentro

- Um buraco? Essa é a entrada, o nosso portal? - Pergunta Quione enquanto rir e Thalia suspira olhando para o céu, quando eu iria começar a falar algo Thalia pega um pedra aleatoriamente e chuta no buraco e depois círculos de gelo surgem no chão no chão de terra envolta do pequeno buraquinho e ele começa a se expandir até chegar do tamanho que uma pessoa consiga passar e Thalia cruza os braços sobre os peitos e abre o sorriso, eu anda até a beirada e inclino a cabeça para dentro do buraco não tão mais pequeno procurando pelo fundo, vejo apenas as paredes de gelo e um túnel que não parece ter fim

- É Quione um buraco, a nossa entrada... E só não bato na sua cara vaca gelada para não contaminar minhas delicadas mãos - Disse Thalia em resposta, massageando as mãos e assim Quione bufa e eu deixo escapar um sorriso

- Perseu Jackson essa ogra me insulta na sua frente, sua noiva, a mãe de seus futuros filhos e você começa a rir. Vai deixar ela fazer isso comigo? - pergunta Quione se virando pra mim com os olhos cheios de lágrimas e a abraço

- Quione...- começo e sou cortado

- Lágrimas de crocodilo - fala Thalia - ah Quione vou fingir que não ouvi você me chamar de ogra, ou vou esquecer das minhas delicadas mãos e bate da sua cara até não aguentar mais

- Vamos Quione, não podemos perder tempo - digo e solto um olhar repreendido para Thalia que ignora e pula no túnel de gelo em seguida Quione pula e eu por último olho ao redor antes de entrar dentro do túnel. O ar era feio e causa arrepios o silêncio nosso único companheiro junto com as paredes cobertas de gelo, por mais estranho que pareça a medida que descíamos a luminosidade não foi diminuindo pelo contrário era como se a luz daquele lugar vinhetas do gelo. Quando finalmente chegamos ao fim do túnel tinha um corredor estreito e nas paredes desse corredor de tinha expressões faciais de todos os tipos gravadas em Pedras de gelo. O corredor nos leva a uma pequena sala vazia, nessa sala tem três portas do mais fino gelo lado a lado, são idênticas.

- Esse lugar parece não ter fim - fala Quione se escorando na parede - amo o gelo e o frio vivi em castelo de gelo durante quase toda a minha vida, mas isso aqui é sufocante

- Cada um entra em uma porta, tenho quase certeza que duas são armadilhas e na outra talvez encontremos a Pedra da Vida e depois nos encontramos aqui - fala Thalia ignorando completamente Quione, (N/A: Quem não ignoraria? ) Já que não sabemos qual a porta certa, vamos tentar na sorte

- Quem encontrar as supostas armadilhas faz o que? - pergunta Quione

- Tenta não morrer - respondo com o tom de voz seco

Abro a primeira porta de gelo, encontro meu reflexo em um espelho que ocupa todo o espaço da porta, encosto meu dedo indicar na face do espelho e ele se fundi ao espelho, eu puxei o dedo de voltar fazendo ele se soltar do espelho.

- Não faz o mínimo de sentido ter um espelho aqui - fala Thalia e olho que no lugar da porta dela também tem um espelho

- É uma ótima idéia quando se quer confundir o inimigo - disse Quione

- Claro, uma maneira de nós confundir - digo e Quione é a primeira a entrar no espelho

- E odeio passar por coisas como portais, pontes, me dão arrepios - fala Thalia que fecha os olhos com força e entra dentro de seu espelho. Só falta eu atravessar o espelho, entro no meu espelho e tudo é uma borrão

DESTINADOS (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora