Song of the Pack - Book 3 (Jikook)

Caos

CASWELL NÃO PARECIA DIFERENTE. 

Os prédios eram os mesmos. 

As árvores eram as mesmas. 

Até os pássaros soavam o mesmo pela janela aberta.

Mas houve uma mudança que eu nem percebi até Jin falar. 

— Pare o caminhão.

— O quê? — Jun perguntou. — Não estivemos....

— Jun. Agora.

Ele parou na beira da estrada perto do cinema e estacionou na calçada. 

Jin estava fora da cabine antes mesmo de Jun desligar o motor. 

Ele estava na calçada, a cabeça inclinada.

Jun olhou para mim e deu de ombros antes de sair.

Nam e eu seguimos. 

Olhei para trás e vi os outros parando atrás de nós, carros e caminhões parando. 

Lobos e bruxas começaram a encher a calçada. 

Aileen e Patrice foram para Jin, os olhos arregalados.

— Você sentiu isso também? — Aileen perguntou.

Jin pressionou a mão contra a porta da frente do cinema. 

— Sim.

— O que foi? — Hobi perguntou enquanto se esticava, com os braços acima da cabeça. — É? Eu pensei que havia paredes.

Balancei a cabeça. 

— Este não é o complexo. Ainda está um pouco longe.

— Então por que nós...

— Bruxas — Jin murmurou antes de se afastar do cinema. — Não há bruxas.

Eu pisquei. 

—... Espere, o quê?! — Fui ao lado dele, mesmo sabendo que ele estava certo. Eu nem tinha percebido quando cruzamos Caswell, mas já deveríamos ter atingido as bruxas de Kim. — Que Merda.

— Eles deveriam estar aqui, certo? — Jin perguntou.

Assenti. 

— Nós deveríamos ter encontrado eles uma milha atrás.

Patrice murmurou baixinho uma língua estrangeira, os dedos tremendo, os olhos estranhamente vazios. 

Houve uma suave explosão de cor no ar na frente dele que desapareceu tão rapidamente quanto parecia. 

Ele disse: 

— Elas estavam aqui. Tudo foi desmontado.

Um murmúrio subiu ao nosso redor. 

— Por quê? — um dos Ômegas perguntou. Ela se mexeu nervosamente. — Por que ele faria isso?

— Porque ele está nos convidando— disse Aileen. — Ele quer que a gente venha. Ele sabe que está no controle.

— Ótimo — Rico murmurou. — Isso é ótimo. Oi, gente! Ideia Vamos não andar direto para a armadilha que a bruxa louca criou para nós. Quê? Não é? Algum comprador? Alguém mesmo? — Ele suspirou quando ninguém falou. — Malditos lobisomens.— Ele cruzou os braços e olhou para a calçada.

— É o que é — disse Aileen. — Sabíamos que seria assim. Planejamos isso. É por isso que você esperou que chegássemos até você. — Ela olhou para as outras bruxas. — Usaremos a magia de contenção da melhor maneira possível. Jun tentará obter controle sobre os Ômegas. O resto de nós é apoio. Fique com o que sabemos. Sem desvios.