23) Vingança

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TRÊS ANOS ATRÁSHades Gunnar

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TRÊS ANOS ATRÁS
Hades Gunnar

É quase impossível de esquecer de seu rosto apavorado, ela estava com tanto medo como se fosse morrer. Não suportei vê-la assim, a morte foi mais do que merecido para os causadores de seu medo. Só eu posso causar isso nela.

A Nuit Noire, ainda não é a noite mais perigosa de StaryVille, foi apenas um prenúncio sombrio do que está por vir, deixando a cidade em suspense, aguardando a chegada de uma escuridão mais profunda e ameaçadora.

O verdadeiro criador do Inferno está por vir na La Nuit du Diable, onde acaba fazendo uma festa com todas as máfias e pessoas poderosas da cidade. Acaba sempre com sangue, putas e dinheiro. Ele seleciona várias garotas Phyok, especificamente, as virgens para serem estupradas, leiloadas e espancadas até morte. Ele está chegando para causar o inferno nessa cidade.

Saindo dos meus pensamentos, Jessy termina de explicar como foi pega. Não prestei atenção em nenhuma palavra em que ela disse.

Nós conseguimos resgata-lá sem nenhum arranhão. Ela estava dentro de um mercadinho nos fundos com os pulsos, as pernas bem amarradas, sentada em uma cadeira de madeira e com a boca amordaçada.

— Eles mandaram um recado para você Hades.

Todos os olhos se fixam em mim curiosos. Jessy foi pega pela Cúpula, a chefe de todas as máfias existentes. Não sei como não machucaram ela, eles tem uma fama de não deixar nada do corpo da vítima.

— O que mandaram? — pergunto, levantando uma sobrancelha.

— Disseram que era para você não se meter com o que é deles.

— O que é deles?

— Só disseram isso e mais nada. — Jessy balança os ombros. — Eu não consegui escutar nada, tamparam os meus ouvidos.

Eu não mexi com nada do que é deles, agora que estão por vir, minha família não está em segurança. Depois que meu pai o traiu, o chefão foi para longe e não voltou. Agora é a hora certa para ter a vingança que tanto quer.

— O que você fez em Hades? — pergunta Lyra, com uma taça de vinho em mãos. — Causou um problemão agora.

— Eu nunca fiz nada, o velho que fez.

Levanto-me do confortável sofá, uma necessidade de ar fresco me envolvendo. Com passos decididos, me encaminho para a porta de saída da minha casa.

— Aonde você vai? — indaga minha mãe, se aproximando com uma expressão de preocupação.

— Vou dar uma volta de carro...

— Por favor, tome cuidado.

— Não se preocupe. — seguro delicadamente o rosto dela entre minhas mãos, depositando um beijo suave em sua testa antes de partir.

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