ME SOLTA!

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⚠️ATENÇÃO⚠️
Esse capítulo contém descrição explícita de agressão física e verbal, xingamentos e etc. Se esse tipo de conteúdo te afeta, pule o capítulo!

▪︎ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 ▪︎
Tinha chamado Roier pelo quintal de sua casa, mas nada. Bati na porta repetidas vezes chamando por ele, e nada. Como eu tinha a chave de sua casa, destranquei a porta e entrei na casa silenciosa, mas ensurdecedora.
Não queria continuar, e ver algo que não gostaria de ver. Não é como se eu não confiasse no Roier, mas minha paranoia trazia todos os tipos de pensamentos mais inoportunos.
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𝕱𝖑𝖆𝖘𝖍 𝕭𝖆𝖈𝖐 𝔬𝔫𝔫                                  ▪︎ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 ▪︎
- Quem era aquela?
- O que você ta fazendo aqui? Eu falei pra você não vir hoje, não falei?
- Eu não pensei que você estaria com alguém..
- E dai? Eu nunca falei nada daquilo que você fez, falei Cellbit?
- Não, mas isso não jus-
- FICA QUIETO! VOCÊ É ESTÚPIDO OU O QUE?
- Para de gritar, por favor.
- Eu não vou parar de gritar, sabe o que eu vou fazer?
- O que?.. - Ele se aproximou de mim e me deu um tapa, e depois me jogou no chão.
- ISSO!
- O que voc- antes que eu pudesse terminar de falar, ele me chutou na boca do estomago, e me fez cuspir um pouco de sangue pela força que ele havia o feito.
- Cellbit, não me obrigue a fazer isso.
- Mas o que eu fiz? ME EXPLICA O QUE EU FIZ? - Eu falo me levantando, já irritado e confuso com a situação.
- TUDO CELLBIT, VOCÊ FEZ TUDO!
- ME DIZ UMA COISA, SÓ UMA.
- Eu não tenho que me explicar pra você. - Ele diz, e logo vai em direção á cozinha.
- Claro que deve! Você acabou de me dar um chute, olha pro chão! Aquilo saiu de mim Dan, de mim!
-...
- Me fala, por quê você fez isso?
- Porque eu te amo. Mas eu te odeio, sabe. Eu odeio ser esse viadinho de merda, eu odeio ser apaixonado por você.
- Você me ama?
- SIM! FELIZ? EU TE AMO. - Depois que ele diz isso, meu rosto se enche com uma alegria e um sorriso de orelha a orelha, então vou até ele e lhe abraço.
- Eu também te amo Dan..
- Cellbit, me desculpa. - Ele me abraça de volta, e apoia seu queixo em meu ombro.
- Tudo bem. Agora vamos limpar aquilo ali no chão, se não vão pensar que algo aconteceu aqui, né?
- Me desculpa por isso.
- Eu já te disse, ta tudo be- sinto algo gelado e afiado perfurar minha costela, e meu sangue deixando meu corpo rapidamente. - AH, DAN QUE PORRA.
- Desculpa.. - Ele me agarrou pelo pescoço, me colocou contra a parede apertando meu pescoço com força deixando a faca pendurada na minha costela, e me deu um soco na cara. Suas mão em volta do meu pescoço tentavam me sufocar, mas eu usava toda minha força para impedi-la
- Cellbit, desculpa..
- PARA! POR FAVOR PARA.
- Você é um assasino, e eu te amo, mas eu não posso te amar, então eu vou te matar.
- NÃO, CLARO QUE VOCÊ PODE ME AMAR! A GENTE PODE SER FELIZ JUNTOS, OUVIU? EU POSSO COZINHAR PRA VOCÊ E PODEMOS ADOTAR UM FILHO.
- Sério? - Ele solta um pouco a pressão do meu pescoço.
- Sim, meu amor. Podemos ter o que você quer. Eu te amo e você me ama, vamos ser felizes juntos, que tal?
- Tudo bem, me desculpa.. - Ele me solta e me puxa pra um abraço forte até demais.
Sinto suas lágrimas molharem minha camisa, e abraço ele de volta, tirando com calma a faca de minhas costelas. Me separo de Dan e empurro ele na bancada. Levanto meu braço com dificuldade e tento esfaquea-lo, mas ele sai da minha facada, e me olha com raiva. Naquele momento eu senti que talvez nunca mais pudesse ver a luz do dia.
- Cellbit, o que você pensa que ta fazendo? - Eu o ignoro, e pego outra faca na gaveta da cozinha, e me afasto dele.
- CELLBIT, A GENTE VAI VIVER JUNTO! SEU IDIOTA, NÃO ESTRAGA TUDO.
- SOCORRO!
- CALA BOCA SUA PUTINHA DE MERDA. - Ele diz isso, se aproximando de mim rapidamente, ele era enorme, bem maior que eu, perto dele eu parecia uma criança, então peguei a faca e tentei acerta-lo novamente.
- Seu idiota. - Ele segura meu braço com a faca e arremessa ela pra longe, e minha outra mão é agarrada e brutalmente batida contra a parede, me fazendo soltar a faca e gemer de dor.
- ME SOLTA! SEU MERDA, ME SOLTA AGORA.
- Meu amor, tão estressadinho.. - Ele me enforca levemente e coloca sua outra mão em minha bochecha, me beijando contra minha vontade enquanto eu me contorcia para tentar sair daquele beijo horrível.
- Acho que eu não vou te matar, isso seria muito complicado, sabe o que eu vou fazer vai ser melhor ainda. Você vai ficar aqui comigo, pra sempre, entendeu?
- que?
- É! Vai ficar aqui comigo pra sempre!
- Eu prefiro morrer.
- Bom, que pena. - Quando ele me solta eu saio correndo, mas ele me chuta e eu caio de cara no chão.
Mesmo no chão, me arrastei com força até a faca que ele havia arremessado, e pego ela determinado a sair daquele lugar, vivo ou morto.
Nisso foram muitas tentativas obviamente falhas, meu corpo já estava todo cortado, e meu sangue já estava espalhado pela casa inteira, então em tentativa ridícula de fazer algo, eu caio no chão aos seus pés, então con a faca em minhas mão, vou com força contra seu pé, bem no meio dele, rasgando o pé dele pra fora.
Eu era bom naquilo que eu fazia quando se tratavam de facas, eu só precisava de um pouco de vantagem contra o oponente, mas eu consegui aguentar muito mais que ele. Ele se ajoelhou no chão e eu tinha um sorriso orgulhoso no rosto.
- Seu merda.. Eu vou te MATAR!
Antes que ele pudesse se recuperar eu chuto ele no chão, e dou diversos chutes em seu estomago, parando apenas quando vi ele me implorando pra parar.
- O que foi? Não ia me matar, Dan?
Me ajoelho em frente a ele, e falo essa frase enquanto eu passo a faca da sua costela até sua axila.
- AHHH, CELLBIT PARA, POR FAVOR..
- Aww, que fofo, me implora pela sua vida Dan.
- POR FAVOR, EU TE IMPLORO, PARA POR FAVOR.
- Hmm, não! - Digo e logo em seguida enfio a faca em seu olho direito, e depois enfio a faca em seu coração, mas pra me certificar de que ele não estaria vivo, eu passei a faca em seu pescoço uma única vez, deixando o local rapidamente, e saí correndo dali o mais rápido possível.
𝕱𝖑𝖆𝖘𝖍 𝕭𝖆𝖈𝖐 𝔬𝔣𝔣
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Meu maior medo era abrir aquela porta e ver Roier com outra pessoa, isso me deixava maluco, mas mesmo assim abri a porta de seu quarto.
E lá estava ele, Roier estava deitado, dormindo pacíficamente, e seu celular estava conectado a um fone de Bluetooth que eu podia escutar de longe, aquele som era extremamente alto, e parecia ser uma música não tão boa pra dormir.

Gatinho da cafeteria •𝔾𝕦𝕒𝕡𝕠𝕕𝕦𝕠•Onde histórias criam vida. Descubra agora