Eu posso fazer isso?

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▪︎ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 ▪︎
Acordei e Roier estava lá, acordado e acariciando meu cabelo. Me virei pra ele e o abracei, forte, com todo meu ser eu o abracei, e ele continuou a fazer carinho no meu cabelo.
- Bom dia Gatinho, dormiu bem?
- Melhor impossível. - Minha voz já não estava tão rouca, agora era possível me ouvir de perto ou de longe.
- Você parece melhor, parece ter mais energia!
- Mas eu não quero sair de casa, ainda to doente. - eu falava e Roier demorava pra responder por conta do som abafado pela sua camisa.
- Então o que você quer fazer?
- Quero ficar aqui com você..
- Sem fazer nada?
- É!
- Nem pensar, não é só porque você ta doente que a gente vai ficar aqui!
- Ah guapito, por favor.. - Eu tentei usar minha técnica com Roier que sempre funcionou. Envolver meus braços ao redor dele, me afundar em seu pescoço e beijar o mesmo.
- Ah.. gatinho, sabe que não consigo dizer não pra você assim. - Continuei abraçado em Roier, e ele fez o mesmo, fazendo carinho na minha cabeça.

▪︎ 𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓 ▪︎
Eu e Cellbit estávamos deitados, trocando carinhos, quando de repente me surge uma ideia interessante.
- Gatinho, como você tá se sentindo?
- Acho que você pode virar meu médico particular, não sinto mais nadinha.
- Sério?
- Uhum!
- Então se você está totalmente bem, a gente pode sair!
- Não! NÃO! - ele se enfia nas cobertas, e fica encolhidinho la dentro. - Você não pode me obrigar!
- Ainda não me convenceu. - eu digo me sentando na ponta da cama, cruzando os braços.
- Por favor Roier! - Ele diz, mostrando apenas seu rosto, com uma carinha perfeita. Era quase irresistível ceder, mas olhei pra ele bravo.
- Ah guapito, o que você quer que eu faça?
- Que você e eu saiamos daqui.
- Mas eu não quero sair!
- Isso não é desculpa, vamos sair e ponto final. - Ele olha pra mim com uma expressão meio confusa pra mim, e sai de baixo das cobertas, se sentando na cama.
- Eu posso tentar te convencer do jeito que eu quiser, né? - Ele diz com uma voz manhosa, o que me assusta, e muito.
- S-sim.
- Eu posso fazer isso? - Ele vem engatinhando até mim, e se senta no meu colo com as pernas abertas apoiadas na cama, agarrando minha cabeça, e começando a beijar meu pescoço.
- N-não sei se.. se conta..
- Se eu te convencer a ficar, então conta.
- Ta. Você venceu, eu fico.
- Mas agora que eu comecei, eu não posso parar, posso?
- Você decide gatinho. - eu disse, colocando minhas mãos em sua cintura.
- Não acho que vou querer parar tão cedo. - Enquanto ele fala, puxo ele pra mais perto com um movimento suave, e ele puxa meu pescoço e começa a me beijar.

Gatinho da cafeteria •𝔾𝕦𝕒𝕡𝕠𝕕𝕦𝕠•Onde histórias criam vida. Descubra agora