Senti sua falta, sabia?

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⚠️ CUIDADO QUE LÁ VEM PEDRADA⚠️

TW: Agressão física e verbal, manipulação psicológica e linguagem agressiva.

▪︎ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 ▪︎

Estava ansioso, depois de um tempo sem ver um amigo era justo, ainda mais com os fatos que ocorreram aquele dia, foi tudo um mal entendido!
Estava me arrumando, e Roier me esperava na sala. Eu vesti algo bem basico, uma calça moletom preta fosca, um moletom de Ordem Paranormal da degolificada, que era branco com escritas em preto atrás e um desenho muito foda na frente, e um tênis preto e branco com uma estrela. Saí saltitante até a sala e me joguei no sofá onde Roier se encontrava.

- Ta animado gatinho? - Ele diz enquanto faz um carinho de leve no meu cabelo.
-  Muito! Podemos ir agora?
- Claro. - Roier se levanta e me estende a mão oferecendo ajuda, e eu aceito.

Ele pega as chaves do carro e nos dirigimos até o automóvel. Entramos no carro e ele vai até o local marcado, o caminho não teve conversas, mas sim uma cantoria desafinada da musica que tocava no rádio, "Tempo Perdido - Legião Urbana", a música favorita de Roier da banda.

- 𝑸𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 -

Chegamos na praça e ficamos esperando dentro do carro, e fiquei meio inquieto, remexendo as pernas.

- Ele já já chega gatinho, se acalma.

- E se ele não vier guapito?

- Então a gente vai pra casa, busca os meninos e vai até uma lanchonete por minha conta, e vocês podem pedir o que quiserem!

- E se ele vier, não podemos ir pra lanchonete?

- Claro que sim - Ele sorri e eu rio.

E ficamos ali esperando conversando por alguns minutos curtos, quando Roier percebe uma figura se aproximando.

- gatinho, acho que é ele, vai lá! Eu vou voltar pra casa buscar os garotos e já volto, boa sorte!

- Tchau Guapito, Te amo!

- Também te amo!

▪︎ 𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓 ▪︎

Vou dirigindo até minha casa, que é um pouco longe, mas percebo que deixei a chave do portão com Cellbit, então tive que dar meia volta e ir até a praça novamente, mas quando cheguei lá vi a cena mais aterrorizante que eu poderia imaginar.

▪︎ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 ▪︎

Saio correndo do carro, indo em direção ao homem no meio da praça

- Cell! Quanto tempo!

- Ra! Que saudade! - Corro em direção dele, e abraço ele com força.

- Senti sua falta, sabia?

- Eu também!

- Ei Cell, você fez alguma coisa no rosto? Parece mais.. bonito. - Ele diz isso enquanto passa a mão no meu  rosto, estando estranhamente muito perto.

- Eu.. não. - Tentei forçar um sorriso, mas isso não pareceu funcionar muito bem.

- Que cara é essa meu bem? Ta passando mal?

- Não, eu to bem! - Me forço a relaxar um pouco, e ficar mais tranquilo.

- Que bom. - Ele coloca sua mão em meu queixo, levantando minha cabeça baixa, forçando me a olhá-lo.

De reflexo, pego em seu pulso e tento tirá-lo de meu rosto, e ele aceita isso muito bem, então deixo meu braço em minhas pernas, e tento puxar assunto.

Gatinho da cafeteria •𝔾𝕦𝕒𝕡𝕠𝕕𝕦𝕠•Onde histórias criam vida. Descubra agora